Esse ano, o feriado de Corpus Christi cairá na quinta-feira do dia 30 de maio. Como o calor fora de época deve continuar ao longo do mês, essa promete ser uma oportunidade de curtir destinos de praia e ecoturismo. Mas quem prefere ir na contramão encontra um clima mais ameno nos destinos serranos, que rendem uma ótima escapada romântica. Tudo isso, claro, para quem puder emendar ou mesmo trabalhar à distância na sexta-feira. Veja, a seguir, sugestões de destinos nacionais para aproveitar a folga de quatro dias (clique nos links para saber mais de cada destino):
1. Amazonas e Pará
O período até novembro é o com menor incidência de chuvas na Amazônia. Porém, é nessa época do ano que os rios estão mais cheios, o que significa que os passeios de barco acontecem quase na altura da copa das árvores. Existem várias formas de ter contato com o maior bioma brasileiro no Amazonas. Dá para passar os quatro dias fazendo esses 10 programas imperdíveis em Manaus, hospedado em um desses 13 hotéis no meio da selva ou mesmo a bordo de um cruzeiro fluvial com todo o conforto. Outra opção é explorar as mais de 140 cachoeiras de Presidente Figueiredo, que fica a duas horas da capital. Lembrando que a Floresta Amazônia também abrange o estado do Pará: dá para curtir as atrações de Belém e até mesmo combinar a capital paraense com a Ilha de Marajó, que nessa época do ano tem menos chuvas e o calor é mais suportável.
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2. Bonito, Mato Grosso do Sul
A época seca, que vai até agosto, é a melhor para fazer as flutuações em Bonito. Nelas, a correnteza te leva por águas cristalinas, enquanto cardumes de diversas espécies nadam ao seu lado. As do Rio da Prata, do Rio Sucuri e do Aquário Natural são destaque. Na Nascente Azul, o visual é exuberante e o passeio inclui outras atrações do balneário, como o Museu Subaquático que foi inaugurado em outubro de 2021. A flutuação da Barra do Sucuri também é uma opção. No nosso guia completo de Bonito, você encontra uma lista das principais atrações, sugestões de roteiro e indicações de hotéis e restaurantes para otimizar sua estadia de quatro dias.
3. Campos do Jordão, São Paulo
Nessa época do ano, Campos do Jordão já está vivendo o seu auge. No centrinho turístico da Vila Capivari, uma novidade é o trenó de montanha que chega a 40km/h. Nos arredores, vem crescendo o número de casas de aluguel de temporada para se hospedar com muito aconchego: veja a nossa seleção de casas que parecem ter saído de revistas de decoração e de chalés para curtir a dois. O guia completo de Campos do Jordão traz mais dicas de passeios, pousadas e restaurantes.
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4. Capitólio, Minas Gerais
Maio e junho fazem parte da boa época para conhecer Capitólio, geralmente com menos incidência de chuvas. As atrações vão muito além do Lago de Furnas e incluem trilhas por dentro d’água, lagos esverdeados, piscinas naturais surreais, mirantes vertiginosos e muito queijo Canastra para coroar.
5. Chapada das Mesas, Maranhão
Na época da seca, que vai de maio a setembro, não cai um pingo d’água, o sol brilha e a temperatura chega aos 40ºC na Chapada das Mesas. O parque nacional, localizado bem próximo à divisa com o Tocantins, tem um cardápio de cachoeiras e lagos de tonalidades azuis impressionantes. E com vantagens: não é roots nem tem trilhas difíceis como em outras chapadas. Quase todas as cachoeiras contam com passarelas de madeira, o que deixa tudo mais fácil na hora de circular, tanto que não faltam famílias com crianças (às vezes de colo) e idosos. São necessários no mínimo três dias inteiros para conhecer as atrações principais (dois dias para o Complexo Pedra Caída e um dia para Poço Azul e Encanto Azul). Com um dia a mais você pode conhecer São Romão e Prata. Saiba mais sobre as atrações da Chapadas das Mesas.
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6. Chapada Diamantina, Bahia
Em maio e junho, as chuvas são raras na Chapada Diamantina. Isso significa que algumas cachoeiras podem estar com o volume de água menor, mas por outro lado diminui também os riscos de cabeças d’água. Além disso, o momento é propício para fazer as trilhas, que passam por cânions, poços, rios e grutas em meio a um bioma que mistura Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. Veja o relato de um trekking de três dias no Vale do Pati, com dicas das cidades que podem ser usadas como base na Chapada Diamantina.
7. Chapada dos Veadeiros, Goiás
As cachoeiras da Chapada dos Veadeiros estão mais volumosas entre outubro e março, mas para caminhadas, o melhor mesmo é entre abril e setembro, com pouca chuva. O primeiro passo é eleger a sua base. A mais comum é Alto Paraíso de Goiás, onde vêm surgindo casas para aluguel de temporada com muito design, conforto e pegada sustentável. De lá, dá para conhecer a Catarata dos Couros e o Complexo de Cachoeiras dos Macaquinhos, entre outras atrações famosas. Mas veja também as opções de passeios a partir de São Jorge e a partir de Cavalcante.
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8. Cidades Históricas Mineiras
Com quatro dias inteiros à disposição, já dá para considerar fazer uma viagem de carro pelas principais Cidades Históricas Mineiras: Tiradentes, São João del Rei, Ouro Preto e Lavras Novas (veja um roteiro passando por esses destinos). Outra opção é se dedicar apenas a Ouro Preto, que têm boa quantidade de igrejas, museus, lojas e ateliês, e fazer um bate e volta para Tiradentes, por exemplo.
9. Cunha, São Paulo
As temperaturas agradam quem espera o friozinho da serra. Além disso, é normalmente em feriados que os famosos ateliês de cerâmica de Cunha realizam as aberturas de fornada, em eventos abertos ao público. Os demais atrativos da cidade se distribuem pela simpática área urbana, repleta de ladeiras, e pela estrada que leva a Paraty: entre uma curva e outra, a rodovia descortina belas paisagens de serra – e também dá acesso a restaurantes, um lavandário, uma cervejaria e a um dos núcleos do Parque Estadual da Serra do Mar, com trilhas e cachoeiras. Outro chamariz são as pousadas e as casas de aluguel de temporada, ideais para casais em busca de sossego. Veja um guia completo de Cunha.
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10. Gonçalves, Minas Gerais
O clima pacato, somado ao difícil acesso e a uma inesperada vocação turística – que muito se deve às belas paisagens e à boa cozinha mineira –, converteu Gonçalves a uma espécie de destino alternativo, voltado aos avessos à badalação. Essa toada trouxe pousadas e restaurantes charmosos, abastecidos com ingredientes orgânicos, além de um comércio interessante, com ateliês, empórios e lojas de artesanato. Para completar, a localização a 1 250 metros de altitude entrega baixas temperaturas. Se a sua ideia é passar um feriado cheio de sossego, veja o nosso guia completo de Gonçalves, com dicas de passeios, restaurantes e pousadas.
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11. Jericoacoara, Ceará
Junho marca o início da alta temporada, quando os ventos são bons para praticar windsurfe e kitesurfe em Jericoacoara. Quem não é adepto aos esportes se beneficia do tempo firme, com menos chances de dias inteiros chuvosos. Ótimo para fazer os passeios de bugue ou jardineira para os lados leste e oeste da vila, que levam para as lagoas e também para os beach clubs que começaram a pipocar em Jeri de uns tempos para cá. O nosso guia de Jericoacoara reúne as principais novidades do destino, além de dicas de restaurantes, baladinhas e hotéis separados por região.
12. Monte Verde, Minas Gerais
Destino típico de outono e inverno, Monte Verde tem friozinho, paisagens da Serra da Mantiqueira e hospedagens românticas que a fazem queridinha entre os casais. Banheira de hidromassagem e lareira são itens quase obrigatórios nos quartos e, nos restaurantes, a fondue predomina. Mas quem sobe a serra em busca de programas para famílias e grupos de amigos também fica satisfeito com as trilhas, tirolesas e circuitos de arvorismo. Veja dez casas para alugar em Monte Verde e também o nosso guia com dicas de pousadas, passeios e restaurantes.
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13. Paraty, Rio de Janeiro
Junho está entre os meses com menos chuva em Paraty, o que permite curtir com mais tranquilidade a beleza do centro histórico. O tempo firme também é propício para fazer os passeios de barco e as trilhas que levam a cachoeiras, mas a água provavelmente estará gelada. Veja sugestões de hotéis e pousadas em Paraty, restaurantes, cachaçarias e um roteiro a pé pelo centro histórico.
14. Rio Quente, Goiás
Junto com Caldas Novas, o Rio Quente forma o maior manancial hidrotermal do mundo. O complexo é dividido entre o relaxante Parque das Fontes, exclusivo dos hóspedes dos hotéis da rede, e o mais ativo Hot Park, cujas atrações incluem a Praia do Cerrado e o novo Turbilhados: dois toboáguas de 17 metros de altura para descer de boia que foram inaugurados em janeiro de 2023. Essa época do ano coincide com o início da estação seca e tem temperaturas mais agradáveis para ficar nas piscinas termais. Veja dicas para aproveitar o melhor do complexo.
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15. Santo Antônio do Pinhal, São Paulo
Apesar da proximidade com a badalada Campos do Jordão, em Santo Antônio do Pinhal predominam a tranquilidade e os ares do interior. O Pico Agudo é o mirante natural mais famoso da cidade e pode ser acessado de carro por estrada de terra – em dias abertos, a vista descortina o Vale do Paraíba. A região também é repleta de ateliês e lojas que vendem doces, cachaças, azeites e cervejas artesanais. Vejas mais dicas de Santo Antônio do Pinhal.
16. São Bento do Sapucaí, São Paulo
É nessa simpática cidadezinha do interior que fica um dos principais cartões-postais da Serra da Mantiqueira: a Pedra do Baú, formação rochosa a 1950 metros de altitude que inclui ainda as pedras do Bauzinho e Ana Chata. Mas o encanto de São Bento não se resume às três pedras: o Centro tem ruas pacatas e pracinhas agradáveis e a regra é curtir um friozinho nas boas pousadas dos arredores – a propósito, o clima da montanha favorece a criação de truta, principal ingrediente dos restaurantes da cidade. Outro atrativo, o bom artesanato local privilegia materiais vindos da terra, como madeira, fibra de bananeira, palha de milho e cerâmica. Veja como é o passeio até a Pedra do Baú, marcas de artesanato local, dicas de pousadas e restaurantes e sugestão de roteiro em São Bento do Sapucaí.
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17. São Francisco Xavier, São Paulo
São Xico, como é chamado o pacato distrito de São José dos Campos, é quase uma volta ao passado dos destinos de serra paulistas, que descobriram sua vocação turística como um refúgio cercado pelas montanhas. O clima de roça foi preservado, com direito a prosa na pracinha do coreto e um vaivém sossegado de cavaleiros. Aqui você encontra uma sugestão de roteiro de dois dias em São Francisco Xavier – os outros dois podem ser dedicados a relaxar em uma das pousadas de charme e explorar as lojas de artesanato que surgiram nos últimos anos. Outra opção é alugar uma casa pelo Airbnb: veja três opções.
18. Serra Fluminense
O friozinho de junho pode ser convidativo para fazer uma roadtrip sem pressa pela Serra Fluminense. Esse roteiro de carro, cheio de dicas de paradas estratégicas pelo caminho, começa por Penedo, que guarda uma colônia finlandesa e chocolaterias, e segue até Visconde de Mauá, com pousadas, restaurantes, lojas de artesanato e cachoeiras.
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19. Sul da Bahia
Essa época do ano é especialmente chuvosa no Nordeste, mas o Sul da Bahia é uma espécie de exceção: por lá, tanto a chuva quanto o sol aparecem o ano inteiro. Essa pode ser uma oportunidade de se hospedar em resortões all-inclusive, como o Transamerica Comandatuba e o Club Med Trancoso. Outra opção é montar base em Arraial d’Ajuda, ótimo destino para famílias e casais, e de lá fazer passeios para as desejadas Trancoso, Praia do Espelho ou Caraíva.
20. Ubatuba, São Paulo
É durante o outono que os tons de azul do mar e de laranja do pôr do sol ficam ainda mais intensos em Ubatuba. Outra vantagem: mesmo sendo um feriado, não há tanto trânsito quanto no verão. O contra é que os banhos de mar e cachoeira já não são mais tão convidativos, mas ainda dá para tomar sol numa boa. Com um cardápio de praias tão extenso, Ubatuba tem tanto praias no estilo piscininha para os banhistas quanto praias cheias de onda para os surfistas – e essa época do ano é a preferida deles. Veja um raio-X das praias de Ubatuba, divididas por perfil de visitante, e outras dicas certeiras para organizar sua viagem.
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EXTRA: PASSEIOS DE BATE E VOLTA A PARTIR DE SÃO PAULO
Seja por falta de tempo ou dinheiro, nem sempre é possível viajar no feriadão. Mas isso não significa que você tenha que ficar em casa. Para quem mora na capital paulista, uma experiência diferente pode ser se hospedar em apartamentos que ficam em prédios históricos e icônicos no Centro ou alugar uma dessas casas isoladas a menos de 100km de São Paulo.
Também á para fazer passeios de bate e volta para São Roque, Holambra, Salto, Atibaia, Cotia e Itu conhecer as cidades que fazem parte do Caminho do Queijo e do Circuito das Frutas.
Famílias com crianças e adolescentes podem se divertir nos parques Wet’n Wild e Hopi Hari e fazer refeições em restaurantes temáticos, entre outras tantas opções de passeios para fazer em São Paulo e arredores.
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