Parecia ser uma boa notícia para quem planeja ir aos Estados Unidos (assim que a pandemia permitir): o custo de vida nas duas cidades mais caras, Nova York e Los Angeles, caiu em 2020. Mas, na verdade, nós, brasileiros, não podemos comemorar essa queda (e não só porque as viagens estão suspensas). Embora o dólar tenha se desvalorizado em relação a outras moedas, como o euro e o iene, o real se desvalorizou ainda mais.
A variação no poder de compra das moedas é um dos principais fatores na elaboração do ranking de cidades mais caras do mundo divulgado esta semana pela Economist Intelligence Unit. O estudo acompanha os preços de 138 bens e serviços em 133 cidades no mundo tendo o dólar como moeda padrão.
Na comparação com 2019, Zurique e Paris ficaram mais caras, enquanto várias cidades das Américas, da África e da Europa Oriental tiveram queda no custo de vida. São Paulo e Rio estiveram entre as principais quedas de preço – pelo menos para os estrangeiros, porque, internamente, a inflação não deu trégua.
Como brasileiros, temos a impressão de que tudo está mais caro, por causa da inflação interna e da desvalorização do real, mas, no mundo, os preços subiram só 0,3% de 2019 para 2020. E, segundo a divisão da Economist, a tendência é que os preços continuem ‘moderados’ pela pandemia, que gerou queda de consumo em muitos setores e desemprego.
Se você estiver planejando viajar para algum desses lugares quando a pandemia deixar, é bom separar uma orçamento extra:
- Zurique (Suíça)
- Paris (França)
- Hong Kong
- Cingapura
- Tel Aviv (Israel)
- Osaka (Japão)
- Genebra (Suíça)
- Nova York (EUA)
- Copenhague (Dinamarca)
- Los Angeles (EUA)
Fique atento também às cidades que tiveram as maiores altas de custo de vida nos últimos 12 meses:
- Teerã (Irã)
- Perth (Austrália)
- Guangzhou (China)
- Belgrado (Sérvia)
- Abdijan (Costa do Marfim)
- Roma (Itália)
- Dusseldorf (Alemanha)
- Dakar (Senegal)
- Bruxelas (Bélgica)
- Amsterdã (Holanda)