São Paulo: roteiros, onde ficar, como circular, vida noturna
Entre construções antigas e modernos arranha-céus, o vaivém dos carros e os passos apressados dos pedestres marcam a impessoalidade de São Paulo. A metrópole pode intimidar, no começo. Para entendê-la, é preciso entrar no seu compasso. O ritmo, constante, não é só o do corre-corre de quem trabalha e estuda.
No início do dia, começam a se formar filas na porta de megaexposições no Tomie Ohtake ou no Museu da Imagem e do Som. Na Avenida Paulista, há sempre gente passeando, comprando, fotografando ou até protestando. Quando a noite chega, o frenesi migra para as festas itinerantes e os bares da Vila Madalena.
No fim de semana, ciclovias e parques lotam – até o Minhocão, elevado que liga as zonas Leste e Oeste, se torna uma disputada área de lazer. E, com festas nas ruas cada vez mais frequentes, o paulistano redescobriu a cidade. São Paulo acontece na rua.
COMO CHEGAR
Dez grandes rodovias convergem para São Paulo – a maioria desemboca nas marginais Tietê e Pinheiros, vias expressas que circundam boa parte da cidade. São elas: Via Dutra e Ayrton Senna (para quem vem do Vale do Paraíba e do Rio de Janeiro); Fernão Dias (de Minas Gerais); Anhanguera, Bandeirantes, Castello Branco e Raposo Tavares (do interior do estado); Régis Bittencourt (do Paraná); e Anchieta e Imigrantes (da Baixada Santista). Fique atento para não ser multado na Operação Horário de Pico, o famoso rodízio.
Para quem vem de avião, há três aeroportos: Congonhas, na Zona Sul, que recebe voos nacionais; Viracopos, na cidade de Campinas; e o Aeroporto Internacional de Guarulhos (ou Cumbica), aonde chegam voos internacionais e domésticos. Cumbica fica a 28 km do Centro de São Paulo – o trajeto pode ser feito de táxi ou de ônibus executivos, que, além da região central, levam para Congonhas, rodoviárias do Tietê e da Barra Funda e avenidas Paulista, Brigadeiro Faria Lima e Engenheiro Luís Carlos Berrini.
Outra alternativa é utilizar os trens da linha 13-Jade, que ligam São Paulo ao Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Há também ônibus até o metrô Tatuapé, que são oferecidos pela empresa Airport Bus Service (o trajeto pode levar 50 minutos ou mais). A rodoviária do Tietê, na Zona Norte, tem conexão direta com a estação Portuguesa-Tietê do metrô. E a rodoviária da Barra Funda, na Zona Oeste, dá acesso à estação homônima de metrô (linha vermelha) e de trem.
COMO CIRCULAR
As congestionadas marginais Tietê e Pinheiros circundam a área central, com transversais que vão até o miolo da cidade. É preciso respeitar o rodízio de veículos no Centro Expandido. Se puder, opte pelo metrô, uma vez que as linhas Azul, Verde, Vermelha e Amarela (2ª/6ª 4h40/0h, sáb 4h40/1h, dom 4h40/0h) cobrem boa parte das áreas turísticas. Nas três primeiras, durante a semana, as estações fecham entre 0h e 0h35, mas, após a meia noite, não há garantia de que você consiga fazer conexões entre linhas – já a Amarela fecha à 0h em ponto.
Há corredores exclusivos para os ônibus; o cartão Bilhete Único dá direito a até quatro embarques num período de três horas pelo valor de uma passagem (nas duas primeiras horas, uma dessas viagens pode ser feita de metrô ou trem, pagando-se um acréscimo no valor). A rede ferroviária atende a várias regiões e é interligada com o metrô.
A cidade conta com um sistema de compartilhamento de bicicletas, o Bike Sampa (também conhecido como Bike Itaú), onde você pode alugar uma bicicleta e pagar uma quantia específica de acordo com o plano escolhido. São quatro planos no total: R$8 por dia, R$ 15 para três dias, R$ 20 durante um mês e R$ 160 para o plano anual. O ciclista poderá fazer viagens ilimitadas durante um período de no máximo 60 minutos, com intervalo de 15 minutos entre elas. Caso a cota de 60 minutos não for respeitada, será cobrado do usuário uma quantia de R$5 por hora ultrapassada.
Com um sistema parecido, você pode usar as bikes e patinetes da Yellow, que são controlados por um app de celular usado para carregar os créditos e destravar os veículos. Para o patinete, o custo é de R$3 para desbloquear o uso e são cobrados R$0,50 a cada minuto. É necessário ter pelo menos R$10 na “carteira” do aplicativo, que é carregada com cartão de crédito ou dinheiro, nos pontos de venda (encontrados dentro do app em Menu> Minha Carteira > Comprar créditos com dinheiro). Os horários de uso são limitados: 6h às 21h de segunda a sexta e 8h-21h de sábados e domingos.
No caso das bicicletas, é cobrado R$1 a cada 15 minutos de uso. O serviço funciona 24h por dia. Preste atenção na área limite da cidade (caso a bicicleta ou patinete seja estacionado fora dela, será cobrada uma taxa de resgate de R$30).
ONDE FICAR
Há estabelecimentos de todos os níveis de conforto – a maioria localizada no Centro, na região da Avenida Paulista e nos bairros de Santana, Morumbi, Brooklin, Tatuapé, Chácara Santo Antônio, Itaim, Vila Mariana e ao longo das duas marginais (Tietê e Pinheiros).
Devido ao tamanho da cidade e ao trânsito, considere hospedar-se perto de uma estação de metrô. O Fasano, localizado no bairro dos Jardins, é um dos hotéis de luxo mais famosos da cidade. Ele oferece acomodações 5 estrelas com quartos amplos e bem decorados. Dispõe ainda de uma piscina coberta, academia e um restaurante da casa, o Restaurante Fasano, especializado em comida italiana. No térreo você encontra o bar Baretto que tem apresentações de Jazz e MPB entre 19h e 3h da manhã, de quinta e sexta-feira; entre 20h e 3h de sábado; e entre 19h e 2h de segunda a quarta-feira.
A uma pequena caminhada do Masp está o Hotel Renaissance. O lobby tem telão e bar. Os hóspedes da categoria Club tem acesso ao Club Lounge, que oferece um serviço gourmet que oferece canapés, bebidas e doces durante o dia e happy hour no fim da tarde. O hotel conta com um espaço total de 2.415 m² dedicado a eventos.
Entre as opções de hotéis mais simples em São Paulo vale destacar o Ibis budget Paulista, que fica pertinho da saída do metrô Paulista, na Rua da Consolação. O estabelecimento oferece café da manhã à vontade, estacionamento privativo e recepção 24 horas.
Os hostels continuam a crescer em quantidade e qualidade. Um dos mais conhecidos de São Paulo é o moderninho Ô de Casa Hostel, na Vila Madalena, que fica do lado de diversos bares e restaurantes e oferece serviço 24 horas, quartos coloridos e um bar para os hóspedes. Em uma casa, localizada numa rua tranquila de Pinheiros, está o Garoa Hostel. Ele conta com bar, churrasqueira e deque de madeira com mesinhas. Os quartos compartilhados são amplos, com bons beliches de madeira e luz individual.
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ONDE COMER
O título de “capital gastronômica do Brasil” expressa a distância entre São Paulo e o resto do país no que se refere a boa comida.
A pizza, criada na Itália, transformou-se numa instituição paulistana – existe até um dia em sua homenagem, 10 de julho. Vale destacar aqui a pizzaria A Tal da Pizza que segue a fórmula da matriz, em Cotia, com pizzas de borda alta e crocantes, assadas em forno á gás.
Já a Bráz, possui seis endereços diferentes em São Paulo e já ficou entre as 10 melhores pizzarias do mundo, em 2017, de acordo com o ranking organizado pelo The Guardian. O estabelecimento possui um cardápio variado e um ambiente aconchegante, o que atrai mais clientes para o local. A Bráz Elettrica, derivada da rede Bráz, se inspira no estilo neonapolitano e oferece aos clientes 9 sabores diferentes de pizza, que são servidos no formato individual, em uma das ruas mais efervescentes de São Paulo no quesito gastronomia, a rua dos Pinheiros (metrô Fradique Coutinho). Poucos metros separam a Bráz Elettrica das excelentes empanadas do La Guapa, o empreendimento mais em conta da chef Paola Carosella, que comanda o sempre disputado Arturito, na Artur de Azevedo. Na esquina com a rua Joaquim Antunes está a hamburgueria Meat’s, ainda que o melhor burguer seja servido algumas quadras dali no Buzina Food Truck, no chamado Baixo Pinheiros. Cozinha oriental impecável, cardápio enxuto, espaço diminuto e música quase sempre alta demais dão o tom do Tan Tan Noodle Bar.,na Fradique Coutinho, a poucos metrôs da estação de metrô homônima. Sentar na calçada pode ser o jeito mais rápido para ser atendido. Pedidos imbatíveis: o katsu sando (sanduíche de barriga de porco), o karê ramen e a torta de chocolate. Em frente, opção mais em conta é o Da Mooca Pizza Shop que serve pizzas al taglio, estilo romana, cortadas com tesoura.
No quesito rodízio-de-carne-que-beira-o-exagero a pedida é o Fogo de Chão, que possui cinco unidades espalhadas pela capital, um bufê variadíssimo e diversas opções de corte de carne. Com atendimento bem, mas beeeem mais desencanado e carnes de primeira, encare o Underdog.
O melhor jeito de experimentar os pratos da culinária oriental é visitando o bairro da Liberdade, conhecido como o maior reduto da comunidade oriental da cidade. Lá você encontra yakissobas, lamens,sushis, sashimis, guiozas e muito mais. Uma das indicações de restaurantes de lamen (macarrão chinês com molho e acompanhamentos) é o Aska. Inaugurado em 2000, o estabelecimento quase sempre tem fila de espera. O serviço é rápido e conta com pratos bem servidos. O Sushi Isao é um dos restaurantes japoneses mais tradicionais de São Paulo. Possui um buffet variado com lulas, ostras, sushis, sashimis, mariscos, tempurá e mais. No rodízio, o próprio cliente monta seu prato com o que deseja e pode repetir quantas vezes quiser.
O luxuoso e premiado restaurante Fasano reúne o melhor da clássica gastronomia italiana com receitas apuradas, aliando eficiência na cozinha e um serviço de salão primoroso. Já o D.O.M., que em 2017 ficou em terceiro lugar no ranking dos melhores restaurantes da América Latina, é lembrado por usar ingredientes regionais, sobretudo, amazônicos em receitas de execução minimalista. À noite trabalha apenas com menu – degustação. Para fazer uma refeição em ambos é preciso reservar com antecedência pelo site ou telefone.
Se você procura um lugar descolado e totalmente inusitado, experimente o Bar dos Arcos embaixo do Theatro Municipal, empreendimento criado nos antigos dutos de ventilação do prédio, idealizado por Facundo Guerra. Do mesmo empresário, o Blue Note é a mais nova casa de espeáculos da cidade que passa a residir em um dos edifícios mais emblemáticos, o Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.
A onda paulistana dos food trucks prometia, mas não pegou como o esperado. Heróis da resistência são o Butantan Food Park e o Calçadão Urbanoide, na Augusta
O QUE FAZER
São Paulo apresenta o melhor conjunto de museus do país como o Masp, Pinacoteca, o Museu do Futebol, o Memorial da Resistência, o da Imigração, no bairro da Mooca, e o Museu da Imagem e do Som. Mais recentemente, o MIS ocupou uma grande área ociosa na Barra Funda, onde um dia funcionou a marcenaria da TV Cultura, e criou um espaço de exposições monumental, o MIS Experience.
Para dias de sol, há ótimas opções ao ar livre, como o Parque do Ibirapuera, os passeios a pé pelo Centro (abaixo) e por regiões repletas de atrativos, como Avenida Paulista, Vila Madalena, Liberdade e Bom Retiro, e os roteiros de bike.
Para aproveitar a programação cultural, consulte a revista VEJA SÃO PAULO.
Aproveite o dia para fazer um piquenique no parque. Leve suas comidinhas para o pequeno Parque do Povo. O acesso é fácil – quem está nos hotéis do Itaim e da Vila Olímpia pode até chegar a pé e fica ao lado da estação Cidade Jardim da linha Esmeralda da CPTM.
DICAS DE ROTEIROS
Com mais tempo, dá para fazer passeios tradicionais. Vá ao Parque do Ibirapuera – além da bela área verde, é um amplo complexo cultural, onde estão o Museu de Arte Moderna e, no entorno, o Museu de Arte Contemporânea (MAC). Lá você encontra o Restaurante Vista, que fica no último andar do prédio do museu e oferece uma vista privilegiada da cidade.
Outro programa indispensável é percorrer a Avenida Paulista e conhecer seus centros culturais. Logo no início, os apaixonados por fotografia encontrarão excelentes exposições, workshops e palestras no Instituto Moreira Salles. Na sequência, o MASP, um dos prédios mais emblemáticos da cidade e um museu imperdível, com mais de 10 mil obras no acervo – às terças, a entrada é gratuita.
Explore a literatura e a poesia nas palestras, exposições e saraus da Casa das Rosas e depois, atravesse a avenida até a Japan House para conhecer mais sobre a cultura nipônica. Termine o dia aproveitando a programação cultural do reinaugurado Sesc Paulista e subindo ao mirante, de onde é possível enxergar toda a avenida.
Na lista dos museus imperdíveis ainda está o do Futebol,que fica a 20 minutos andando do metrô Paulista da Linha Amarela. Se estiver com crianças, vá para o interativo Catavento ou siga até a Zona Sul, onde ficam o Jardim Botânico, o Zoológico e o Zoo Safári. Para fazer compras em lojas de grife, caminhe pela Rua Oscar Freire e visite os shoppings; e, para encontrar pechinchas, vá à 25 de Março e ao Bom retiro. Aproveite a cena gastronômica mais rica do país: faça um almoço no nordestino Mocotó e um jantar no badalado Skye.
ROTEIRO: A PÉ PELO CENTRO
A Praça da Sé, onde fica o marco zero da capital, é ótimo ponto de partida para uma caminhada pelo Centro – melhor dividir o roteiro e dedicar dois dias à região. Comece pela Catedral da Sé e pelo Palácio da Justiça, ao lado, onde você pode visitar o Salão do Júri. Descendo a Rua Conselheiro Furtado você encontra a Igreja do Carmo e, pertinho dela, o Solar da Marquesa de Santos, do final do século 18, o Pateo do Collegio, que deu origem a São Paulo, e a Caixa Cultural, com boas exposições. A poucas quadras, um prédio neoclássico abriga o Centro Cultural Banco do Brasil.
Para ver tudo do alto, escolha entre os mirantes próximos: o Farol Santander (antigo Edifício Altino Arantes) e o do Edifício Martinelli (visitação suspensa por tempo indeterminado). A partir daqui, há duas opções: descer a Ladeira Porto Geral para se aventurar nas lojas da Rua 25 de Março e provar sabores do Mercado Municipal, ou fazer uma pausa para o almoço no tradicional Café Girondino, com cardápio variado e sanduíches. Para a sobremesa, volte uma quadra e experimente os doces portugueses da Casa Mathilde.
Continue o tour pela Basílica de São Bento, e depois passe sobre a estrutura metálica importada da Bélgica do Viaduto Santa Ifigênia para descer ao Vale do Anhangabaú. Siga em direção ao Viaduto do Chá e observe o austero Prédio dos Correios, na Praça do Correio. Depois, suba a Avenida São João, onde há três galerias para visitar: a Galeria do Rock, a Nova Barão e a Galeria Olido, com cinema e teatro. De lá, dê uma parada no Sesc 24 de maio e confira as exposições em cartaz.
Seguindo na São João, vire à esquerda na Avenida Ipiranga, onde você encontra outros dois prédios que são referência da cidade: o Edifício Itália e o Copan, simplesmente a maior estrutura de concreto armado do Brasil (projeto de Oscar Niemeyer), onde está o Bar da Dona Onça.
Ao sair do Copan, siga pela Rua Araújo, e pare no sempre lotado A Casa do Porco, do chef Jefferson Rueda, ou siga uma quadra adiante até a Rua Bento Freitas para comer no mais novo empreendimento de Rueda, Hot Pork, que produz na casa absolutamente tudo o que vai no cachorro quente, com opção de salsicha vegetariana feita de tofu e cogumelos. Sente em um dos bancos e aproveite a visão privilegiada do edifício Copan. Vá até a Avenida São Luís e entre à esquerda na Rua da Consolação para conhecer o belo prédio da Biblioteca Mário de Andrade, de 1926. Daqui, desça ao revitalizado Theatro Municipal – em frente fica o Shopping Light.
No centrão, na Rua Direita com a Quintino Bocaiúva está o belíssimo Palacete Teresa onde funciona a Casa de Francisca, seguramente o local de shows mais bonito da cidade e com uma curadoria de apresentações impecável. O lugar abre durante a semana para almoço (exceto segunda-feira).
Caminhe até o Vale do Anhangabaú, agora sobre o Viaduto do Chá, e encontre o prédio da Prefeitura. À direita, no Largo São Francisco, estão a Faculdade de Direito da USP e a Igreja de São Francisco de Assis. Desça a Rua Líbero Badaró para comer na Casa Godinho, de 1888, e termine o dia nas mesas do bar Salve Jorge.
CENTROS CULTURAIS
O antigo Edifício Altino Arantes, localizado no centro da cidade, passou por dois anos de reformas e hoje conta com 11 andares para visitação com atrações para todos os gostos. Além das mostras de artes e exposições, o prédio agora possui uma pista de skate onde os visitantes podem praticar o esporte durante uma hora (R$ 30) ou ainda ter aulas com um dos professores do local (R$200) – no momento de atualização da reportagem, o andar estava em manutenção.
No subsolo, você encontra o Bar do Cofre, montado dentro de um cofre restaurado que abriga até 100 pessoas. Ainda, junto com o mirante do 26º andar, o famoso Café Suplicy faz casa, com almoço de terça a sexta das 12h às 15h e brunch aos sábados e domingos das 10h às 16h.
O mirante, principal atração do edifício, ganhou vidros de sinalização após a reforma, sendo possível identificar algumas regiões da cidade através deles. O ingresso para visitar o mirante custa R$20. O Farol fica aberto de terça a sábado, das 9h às 20h, e domingo das 9h às 19h. É aconselhável que os visitantes agendem o passeio pela internet, para evitar filas.
A aproximadamente 15 minutos de caminhada do Farol Santander, você encontra o Sesc 24 de maio, que teve sua reforma conduzia por Paulo Mendes da Rocha. O prédio dispõe de 13 andares, que podem ser acessados por elevadores ou pelas 30 rampas. A biblioteca, que fica no 4º andar do prédio, conta com um espaço para leitura de jornais, revistas e quadrinhos. O local possui ainda academia de ginásticas (apenas para associados do Sesc), ambiente de lazer para crianças de zero a seis anos (acompanhadas pelos pais), sala de oficinas, clínica odontológica, espaço para exposições, teatro, e por último mas não menos importante, uma piscina na cobertura, que já virou um marco da cidade (acesso exclusivo para associados da rede Sesc). A unidade funciona de terça a sábado, das 9h às 21h, e de domingo das 9h às 18h.
Localizado na Avenida Paulista, quase esquina com a Rua da Consolação, o lugar já virou um marco da cidade. Logo no 1º andar, você encontra a Biblioteca de Fotografia do IMS Paulista, a primeira inteiramente dedica a publicações fotográficas do Brasil, com mais de 30 mil itens em seu acervo. O prédio de 7 andares dispõe de três salas de exposição, um estúdio de fotografia, três salas de palestras e cursos e um cinema. O espaço ganhou uma escultura monumental em aço do artista Richard Serra. O horário de funcionamento do Instituto é das 10h às 20h, de terça a domingo e feriados e 10h às 22h de quinta-feira.
Por possuir a maior população japonesa fora do Japão, a cidade de São Paulo foi a primeira a ser escolhida para receber o Japan House, um centro cultural inteiramente dedicado à cultura japonesa. São três andares repletos de atrações voltadas à arte, tecnologia e história do Japão. Além das exposições temporárias, distribuídas no primeiro e segundo andar, o local possui três salas para seminários e workshops, uma biblioteca com mais de 2 mil livros e um restaurante. O centro cultural funciona de terça a sábado, das 10h às 20h, e de domingo das 10h às 18h, na Avenida Paulista.
Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Verdadeira ousadia arquitetônica, um local que respira cultura na cidade cinza. O Centro Cultural São Paulo é palco para vários ensaios de dança, teatro, exposições e shows. O prédio tem usos espontâneos que fazem a vivacidade do lugar. Uma cena comum de ser encontrada é de grupos de jovens dançarinos que usam as janelas de vidro como espelhos para ensaiar números de dança. É possível desfrutar de peças e shows, nos auditórios e salas, ou apreciar as exposições em cartaz nos vários andares do prédio. Além de tudo isso, o local é equipado com bibliotecas multidisciplinares e locais de estudo. Aos sábados, o lugar sedia uma sessão de psicodrama para o publico em geral, basta chegar. O CCSP funciona todos os dias da semana (incluindo feriados) das 9h às 22h. Para chegar lá, basta descer na estação Vergueiro da Linha azul do metrô. O desembarque é dentro do centro cultural.
“Corpo, arte e tecnologia”. Foi diante desses três eixos temáticos que a nova unidade do Sesc Avenida Paulista foi reinaugurada, em frente à Japan House. O prédio de 17 andares, que ficou sete anos em obras e hoje conta com áreas dedicadas a prática de atividade física, uma biblioteca com mais de 5 mil livros em seu acervo, clínica odontológica, espaço para crianças e área para exposições. Do 17º andar, em um deque disputadíssimo, você tem uma vista panorâmica da Avenida Paulista, sendo possível vê-la desde seu cruzamento com a Consolação até a Praça Oswaldo Cruz. A unidade funciona de terça a sábado, das 10h às 22h, e de domingo, das 10h às 19h.
LINHA LILÁS
A linha 5-Lilás teve estações inauguradas no ano de 2018 e hoje, com seu projeto concluído, engloba as paradas: Capão Redondo, Campo Limpo, Vila das Belezas, Giovanni Gronchi, Santo Amaro, Largo Treze, Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Eucaliptos, Moema, AACD – Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin. Entrando na linha lilás, é possível baldear para a linha 9-Esmeralda da CPTM, a linha 1-Azul e 2-Verde do metrô.
Com a inauguração da Lilás, algumas atrações ficaram mais acessíveis aos usuários do metrô. Começando pela extremidade da linha, perto da estação Chácara Klabin, não deixe de conferir se o Feeling Music Bar está com algum show em cartaz ou aproveite para tomar uma bebida no famoso Veloso Bar.
Na estação Santa Cruz, que faz baldeação com a Linha Azul do metrô, aproveite para conhecer o museu Lasar Segall e a Casa Modernista. Para comer, vá próximo a estação Hospital São Paulo e conheça o restaurante Taverna Medieval com seus drinks ousados, a tradicional Pizzaria 1900 e, de sobremesa, coma um brownie da Cacau Factory.
De barriga cheia, pegue uma sessão na Cinemateca Brasileira ou uma peça no Teatro João Caetano. A próxima estação, AACD-Servidor, é a melhor opção de acesso para o Parque Ibirapuera, que tem uma vasta oferta de museus e passeios em meio a natureza.
Andando mais um pouco, a estação Santo Amaro oferece opções de shows no Credicard Hall e peças renomadas no Teatro Alfa. Falando em viagem e de cultura, a estação também é perto do Sesc Santo Amaro, assim como a parada Campo Limpo, próxima ao Sesc Campo Limpo.
LINHA AMARELA
Inaugurada em 2010, a linha 4-Amarela do metrô de São Paulo conta, atualmente, com as estações Luz, República, Higienópolis-Mackenzie, Paulista, Oscar Freire, Fradique Coutinho, Faria Lima, Pinheiros, Butantã e São Paulo-Morumbi. Ligando o centro de São Paulo à zona Oeste, a Linha Amarela conecta diversos pontos de interesse turístico para a cidade. Próximo do metrô Faria Lima estão o Sesc Pinheiros, o Instituto Tomie Ohtake e o Mercado Municipal de Pinheiros. A estação Fradique leva aos restaurantes da rua dos Pinheiros e também ao Cinesala, um dos poucos cinemas de rua da cidade.
A estação Oscar Freire facilitou o acesso à rua Oscar Freire, um dos principais endereços de compras da cidade. Já a estação Paulista fica ao lado do cinema Caixa Belas Artes e a um pulo do Instituto Moreira Salles e do início da avenida Paulista. Da estação Higienópolis-Mackenzie é possível visitar a Praça Roosevelt, o Centro Universitário Maria Antônia e o Sesc Consolação.
Já a estação República, na Praça da República, possibilitou o acesso à locais como a Biblioteca Mário de Andrade, o Copan, o Edifício Itália, o Theatro Municipal, o Viaduto do Chá, a Galeria do Rock e ao Sesc 24 de Maio. Por fim, da estação Luz, é fácil chegar à Pinacoteca do Estado de São Paulo, à Sala São Paulo, ao Parque da Luz e ao Bom Retiro, excelente para compras.
PINHEIROS
Onde comer:
Se estiver pela região de Pinheiros, vale a pena dar uma passada no Mercado Municipal de Pinheiros. O local oferece ótimas opções de almoço e happy hour (das 8h às 20h) e um deck ao ar livre no segundo andar para curtir o fim de tarde. Entre os restaurantes do mercado, destacam-se a Comedoria Gonzales, que serve ceviches, galeto, salteñas e outras comidas de rua da América Latina; a pizzaria Napoli Centrale que tem certificado de autenticidade italiano Verace Pizza Napoletana e oferece pizzas individuais (com diâmetro semelhante a de um prato); o Mocotó Café, com a comida nordestina do chef Rodrigo Oliveira e a hamburgueria C6.
Quando o assunto é hambúrguer, um dos melhores de Pinheiros é o Vinil Burger, que fica em frente ao tradicional Pirajá e na mesma rua do árabe Tahin e da Bráz todos na rua Vupabussu.
OPERAÇÃO HORÁRIO DE PICO – RODÍZIO
Durante a semana, das 7h às 10h e das 17h às 20h, carros são proibidos de circular conforme o último número da placa: 1 e 2 às segundas, 3 e 4 às terças, 5 e 6 às quartas, 7 e 8 às quintas e 9 e 0 às sextas. A área restrita é formada pelas marginais Tietê e Pinheiros e pelas avenidas dos Bandeirantes, Afonso D’Escragnolle Taunay, Complexo Viário Maria Maluf, Tancredo Neves, das Juntas Provisórias, Professor Luís Inácio de Anhaia Melo e Salim Farah Maluf.
VIDA NOTURNA
Que a vida noturna de São Paulo é referência, todo mundo já sabe. Baladas caras tocam música eletrônica e hip hop e reúnem os mais arrumadinhos, casos da Lions Nightclub, da D-Edge e da Royal Club.
Quem curte estilos alternativos, como rock, indie, grunge e até ritmos brasileiros, pode apostar na Beco 203 e na Blitz Haus (ambas localizadas na badalada Rua Augusta) ou em festas itinerantes, como as já famosas Voodoohop, Talco Bells, Odara e Pilantragi (todas divulgam a programação no Facebook). Um dos endereços mais badalados do momento é o Caracol, ao lado do Minhocão e a um pulo da Santa Cecília, o bairro do momento. Ali, a cada noite um DJ é convidado a pilotar o sistema de som analógico com sets de vinil. A casa ainda tem um pátio acolhedor com arquibancada e uma área mais alta com vista para os prédios do centrão.
Sertanejo rola na Wood’s, Villa Mix e no Villa Country.
E o público LGBT costuma lotar a The Week, a Club Yacht e a Bubu Lounge & Disco. O Bourbon Street recebe gigantes do jazz mundial.
QUANDO IR
O trânsito flui melhor durante as férias – mas as chuvas de verão complicam os deslocamentos. É comum haver ondas de calor no inverno e dias amenos no verão.
Trânsito
Conte sempre com a possibilidade de se atrasar. Os horários de pico (7h e 10h; 17h e 20h), mesmo com o rodízio de veículos, são os mais caóticos. Trânsito, ônibus lotados e filas no metrô podem surgir a qualquer hora.
Compras
Dá para comprar (quase) tudo em São Paulo, e sem andar quilômetros à procura. São 59 ruas de vendas especializadas na cidade, segundo a prefeitura. Há endereços com foco em eletrônicos (Rua Santa Efigênia), luminárias (Rua da Consolação), trajes de festa (Rua São Caetano), roupas de luxo (Rua Oscar Fraire), utensílios de cozinha industrial (Rua Paula Souza) e instrumentos cirúrgicos (Rua Borges Lagoa).
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