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Pinheiros: o bairro cool do momento em São Paulo

Veja uma seleta do que chefs, bartenders, lojistas, artistas e galeristas estão aprontando por lá

Por Betina Neves
Atualizado em 22 jan 2020, 16h41 - Publicado em 21 nov 2017, 19h18

Aqui tem pizza hipster aberta até as 4 da madrugada, carne de sol ao estilo potiguar, hambúrgueres suculentos feitos na churrasqueira, ceviche com marinada de cambuci. Tem bar de ramen que lota a calçada, boteco especializado em gim-tônica, cervejas de todo jeito e origem.

Tem loja especializada em torta, em bagel, em empanada, em queijos. Tem móveis de design, sapatos veganos, arte experimental. Tarefa difícil acompanhar a programação do bairro de Pinheiros.

Restaurantes

Chi Culinária Oriental

Eis aqui o primeiro restaurante de um egresso do programa MasterChef, exibido pela Band. Num espaço informal com balcão e parede de lousa, a simpática Jiang Pu organizou um menu de pequenas porções para compartilhar, a preços honestos.

O guioza com recheio de carne de porco e vegetais é receita da família da chinesa. Vêm macios à mesa os ribs ao estilo da casa com molho de sabor agridoce. O drinque chinatown, suco de tomate oriental, clamato de hoisin, wasabi e suco de limão, tem apresentação bacaninha num baldinho com gelo. Rua Cônego Eugênio Leite, 448.

Bráz Elettrica

(Reprodução/Reprodução)

Para comer aqui é preciso competir com a multidão que bate cartão desde a abertura da casa, em junho de 2017. Do mesmo grupo da Bráz, faz o estilo hipster, com pé-direito alto, paredes descascadas, letreiro de neon e funcionamento que vai desde o almoço até o pós-balada (às 4 da madrugada, às sextas e aos sábados). As pizzas individuais saem em ritmo frenético do forno elétrico importado da Itália: em poucos minutos você retira a sua no balcão e se acomoda nas mesas comunitárias. Rua dos Pinheiros, 220.

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Lilu

(Reprodução/Reprodução)

O chef André Mifano montou uma proposta rara na cidade: alta gastronomia a preços relativamente módicos e ambiente informal. O salão simplíssimo conserva pisos e paredes originais da casa dos anos 1930 e a cozinha aberta, integrada ao salão, deixa ver o corre dos cozinheiros – o serviço reduzido faz com que muitas vezes eles mesmos tragam os pratos à mesa.

As receitas autorais que valorizam ingredientes nacionais são feitas para dividir: o sanduíche de rosbife de pato , a costelinha de porco e a lula com morcilla dão vontade de repetir – mas pode ser que o menu, em constante mudança, seja outro na sua visita. Peça o lilu tônico, de gim, servido numa taça generosíssima, para acompanhar, e o arroz-doce com caramelo, para finalizar. Rua Francisco Leitão, 269.

Pinheiros Veggie

Restaurante Goshala (Reprodução/Reprodução)

Boa parte dos vegetarianos da cidade estão em Pinheiros. O Goa, num casarão, tem menu degustação nos fins de semana. Na Rua dos Pinheiros, o Goshala tem salão colorido e pratos como berinjela empanada com masala. O bufê do Maha Mantra  é de pegada indiana e tem almofadas no chão, no segundo andar.

Jesuíno Brilhante

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(Reprodução/Reprodução)

A espera comum aos sábados atesta a popularidade com o público descolado que vem ao salão despretensioso, estilo sala da casa da vovó potiguar. Do Rio Grande do Norte, terra dos proprietários, vem a inspiração dos pratos, como a carne de sol na chapa, que pode ser acompanhada por arroz de leite, feijão-de-corda e mandioca cozida por honestos. Rua Arruda Alvim, 180.

Cozinha 212

O ambiente, com parede de tijolos rústicos, teto azul-marinho e mesas juntinhas, é esquentado por uma churrasqueira a lenha aberta para o salão. É dali que saem as carnes, os frutos do mar e os vegetais do menu, como a entrada de lula na chapa com aioli e o prato de costelinha de porco com mostarda. Um bar de 360 graus prepara uma extensa carta de coquetéis e atende também quem está na espera – e sempre tem espera. Rua dos Pinheiros, 174.

Mercado de Pinheiros

(Reprodução/Reprodução)

Desde 2016, o antigo mercado funciona do almoço à happy hour (das 8h às 20h). Efeito da revitalização que rolou por aqui com o aumento da oferta de comes e bebes: a Comedoria Gonzales serve alguns dos melhores ceviches da cidade, a pizzaria Napoli Centrale tem o certificado de autenticidade italiano Verace Pizza Napoletana, e o Mocotó Café tem a comida do chef Rodrigo Oliveira. A Delika vende embutidos artesanais, a L’Adega tem vinhos e cervejas especiais e o Instituto Atá, de Alex Atala, vende produtos dos cinco biomas brasileiros. Sem contar as bancas de frutas e verduras. Rua Pedro Cristi, 89.

Casinha Bistrô e Café

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Numa daquelas ruas de paralelepípedo que remetem à Pinheiros de antigamente, o espaço minúsculo com duas mesas é enfeitado com flores, louças e quadrinhos coloridos. No almoço, o menu varia com o dia da semana: terça costuma ser dia de panqueca de shimeji; quarta, feijoada; quinta, escondidinho de berinjela – sempre há uma opção vegetariana. No decorrer do dia, há bolos caseiros, rabanada, café, chás e ovos mexidos. Rua Sebastião Velho, 144, 11/99599-1574

Casa Ravioli

(Reprodução/Reprodução)

O veterano chef Roberto Ravioli concebeu um novo restaurante italiano para o bairro, com salão amplo, ligeiramente sóbrio, toalhas brancas sobre as mesas e vasinhos floridos. E dá-lhe receitas clássicas feitas no capricho, como ossobuco com polenta, pappardelle com ragu de coelho, filé à parmegiana e tiramisú. O menu dá liberdade para você pedir o que vier à cabeça e trocar os acompanhamentos dos pratos. Rua Joaquim Antunes, 197, 11/3083-1625

Reis da badalação

Chou

Faça reserva e peça uma mesa no irresistível quintal com plantas e varais de luzinhas, a grande bossa da casa. Depois da comida da chef Gabriela Barretto, claro. O menu é farto em pratinhos para dois, entre eles a polenta cremosa com ricota feita na casa e tapenade de azeitonas. Da grelha vem a bisteca de porco com sálvia, manteiga e limão. Rua Mateus Grou, 345.

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Suri Ceviche

(Reprodução/Reprodução)

Foi uma das precursoras nas especializadas em ceviche de São Paulo e é uma das mais arrumadinhas do gênero, o que se reflete no preço levemente salgado. A versão da casa vem com camarão, lula, atum com emulsão de abacate, leite de coco e chips de banana. Os pratos quentes seguem a vibe de América Latina, mas têm toques brasileiros – vide a tainha grelhada com vinagrete de manga e farofa de banana. Novidade bem-vinda: neste ano, começaram a abrir às sextas no almoço, com menu executivo: entrada, prato principal e sobremesa. Rua Mateus Grou, 488.

Z Deli

Não importa quantas hamburguerias abrirem em São Paulo, a maior unidade do Z Deli permanecerá abarrotada, e o hambúrguer suculento e avermelhado, que mistura quatro cortes bovinos, servido no pão de fabricação própria, continuará arrematando prêmios da crítica especializada. Não tem erro o deluxe, que vem com cheddar, bacon, picles, tomate, cebola, maionese e alface. A saber: o clássico sanduíche de pastrami ainda faz bonito. Rua Francisco Leitão, 16.

Bares

Tan Tan Noodle Bar

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(Reprodução/Reprodução)

O chef Thiago Bañares, que se inspirou na moda dos bares de noodles de Nova York, acertou em cheio aqui – vide a mega-reforma que a casa passou em 2019 e a calçada sempre apinhada de gente que, não raro, espera mais de duas horas por uma mesa. Nas mesinhas do lado de fora ou no salão estreito, a pedida são porções como asinha de frango agridoce ou cumbucas de ramens. E tem os drinques autorais, como o ray brown, que vem com gim, tintura de cardamomo, Angostura e limão. Rua Fradique Coutinho, 153.

Paramount

Logo depois que o Paramount abriu, ficou claro que faltava um Paramount em Pinheiros. A cara do boteco é quase a de um pé-sujo, com um balcão simples e mesas na calçada. Apesar da chopeira Estrella Galicia presente, o negócio ali é beber coquetéis com gim a preços imbatíveis, como o gim-tônica com geleia de laranja e grãos de café e o carolina, com gim, agrião e limão-siciliano. A ideia é do dono, Netinho, que trabalhou por 12 anos no Astor, na Via Madalena, e serve ali também petiscos triviais como o espetinho de contrafilé. Rua dos Pinheiros, 1179, 11/3297-8185

Ambar

(Reprodução/Reprodução)

Vários motivos para ir a este bar com chopes especiais e 15 torneiras disponíveis. Primeiro, o custo/benefício: dá para beber gastando desde R$ 19 o copo de 500 ml, e a água filtrada é de graça, coisa rara em São Paulo. Depois, pelas comidinhas bem-feitas, como o pastel de carne louca, queijo e espinafre e o hambúrguer da casa, com gorgonzola. Por último, o funcionamento: do almoço até a noite. Rua Cunha Gago, 129.

Le Jazz Petit

O restaurante Le Jazz Brasserie é aquele conhecido pelas mesas apertadinhas e ótimo atendimento – e o vizinho, dos mesmos donos, segue a mesma linha. É apenas um bar simpático com balcão em forma de “U”, banquetas e paredes forradas de pôsteres de jazz – quem não consegue se encaixar ali fica nas mesas na calçada. Mais de 40 coquetéis autorais enchem os copos – vale provar o negroni em versão feita com cachaça envelhecida. Rua dos Pinheiros, 262.

Guarita

Numa esquina em que a presença de uma guarita verde deu nome ao bar – uma casa de tijolos, ambiente escurinho e trilha sonora bacana. Na carta de drinques, destaque para criações como o sauer saví, com cachaça, calda de capim-santo, Peychand’s Bitter e clara de ovo. O bolovo e as pizzas individuais de fermentação natural vêm da mão do chef australiano Greigor Caisley. Rua Simão Álvares, 952, 11/3360-3651

Izakaya Matsu

Taí a chance ir a um izakaya (espécie de boteco japonês) autêntico na Zona Oeste – ele é dos mesmos donos do concorrido Izakaya Issa, na Liberdade. No balcão simples e nas mesas do segundo andar, o menu lista quase 50 pratos, como o de gyukatsu curry, carne bovina à milanesa com arroz e curry. Durante a semana, serve no almoço apenas uma opção de teishoku. Avenida Pedroso de Morais, 403.

Goose Island

(reprodução/Reprodução)

A grande construção de tijolos aparentes e grafitada chama a atenção no Largo da Batata. É o brewpub da cerveja americana com ganso no rótulo, de Chicago, que abastece as dezenas de torneiras de chope. No cardápio, croquetes de fughi e hambúrguer de pato. Na área externa, brunch de domingo e sessões de jazz. Rua Baltazar Carrasco, 187.

Underdog Meat & Beers

Antes só uma portinha, ganhou salão com 40 lugares. Mas lota. As filas são para devorar o burguer feito na churrasqueira e servido num ponto único, rosado; o de costela pode vir com cheddar, bacon e picles. Prove ainda o provolone derretido com chimichurri. Rua João Moura, 54.

Cão Véio

(Reprodução/Reprodução)

Uma playlist roqueira embala este pequeno bar de paredes vermelhas com quadros de pinturas espirituosas mostrando cães. Os comes são do chef Henrique Fogaça, jurado do programa MasterChef – dá para ir desde a simples porção de castanhas até o hambúrguer de cordeiro e o escondidinho de mandioquinha com ragu de javali. Vasculhe o menu de cervejas especiais, como a session IPA Cão Véio, produzida pela Landel, de Campinas. Rua João Moura, 871.

Comidinhas

Pastel da Maria

(Reprodução/Reprodução)

Nem tudo em Pinheiros é gourmetizado – e aqui vai uma lanchonete simples para traçar um pastelão rápido e barato. E que pastel: esta é uma das lojas físicas da feirante Maria Kuniko Yonaha, conhecida por preparar alguns dos melhores da cidade. O clássico de carne moída com gengibre e tomate já faz bonito, mas há sabores mais ousados, como o de estrogonofe de carne, mussarela e batata palha. Rua Fradique Coutinho, 580

King of The Fork

O ciclismo tematiza este café, já avisa o porta-bikes na entrada, os acessórios à venda e os bonés nas paredes. Tem bons sanduíches, como o de pastrami artesanal, waffles, bagels, e cafés especiais – coado no Hario  ou no Aeropress. O pessoal com laptops se acomoda nos balcões ou nas mesas coletivas no quintal, atraentes em dias de sol. Rua Artur de Azevedo, 1317.

La Guapa

(Reprodução/Reprodução)

Que bênção esta filial da casa de empanadas da chef argentina Paola Carosella. No espaço pequeno, as empanadas são servidas tostadinhas e bem recheadas. A de frango caipira com legumes e a de dois queijos com tomates  saem muito. E o sorvete caseiro de doce de leite  é imperdível. Rua dos Pinheiros, 248-B.

Torteria

É a terceira filial da rede que produz algumas das melhores tortas e quiches da cidade. Pedaços individuais são servidos com sopa ou saladas – prove a torta de carne na cerveja preta com parmesão e cebola caramelizada. Rua Fradique Coutinho, 39.

Mercearia Mestre Queijeiro

(Reprodução/Reprodução)

O especialista Bruno Cabral garimpa queijos de pequenos produtores do país – são mais de 40 tipos. O Mimo da Serra, por exemplo, é feito de leite cru de vaca, coalho e sal na região da Serra do Mar, em São Paulo. Há jantares temáticos como as noites de raclette. Rua Simão Álvares, 112.

Kez Bagel & Café

Aqui, os reis são os bagels, pães de origem judaica em formato de anel. Do café da manhã ao fim de tarde, são vendidas opções salgadas com recheio generoso – vai bem a de salmão com cream cheese. Você pode montar sua própria combinação. As versões doces têm os sabores de banana e cookie de chocolate. Rua dos Pinheiros, 725.

Doçuras

Loja clean e pequena, na Marilia Zilberstein (Rua Fradique Coutinho, 942), são imperdíveis a torta de chocolate sem farinha e a torta cremosa de goiabada com catupiry. A Frida e Mina (Rua Artur de Azevedo, 1147) tem deliciosos sorvetes artesanais de orgânicos. E, na Da Feira ao Baile (Rua Mateus Grou, 80), um balcão de doces enche os olhos. O cookão tem cookie de aveia e brigadeiro branco.

Compras

Casa Diária

(Reprodução/Reprodução)

Com curadoria primorosa de marcas independentes, a loja vende de roupas a acessórios, óculos de sol, livros, pranchas, mochilas, velas, produtos para casa e para cozinha. Veja, por exemplo, as carteiras da Saint Studio e as camisetas da Oficina Itsu. O espaço tem galeria de arte e organiza eventos com comes, bebes e música. Rua Arthur de Azevedo, 1315.

Cartel 011

Queridinha dos fashionistas, vende uma seleção de marcas de calçados e roupas minimalistas. O local engloba galeria de arte, restaurante, cabeleireiro, coworking e espaço de eventos. Rua Artur de Azevedo, 517.

Loja Teo

(Reprodução/Reprodução)

Num belo galpão com mezanino e jardim, a loja tem móveis e objetos brasileiros dos anos 1950, 60 e 70, resgatados de fontes diversas, incluindo os próprios autores, e restaurados – o acervo conta com mais de 5 mil itens. Há peças de Sergio Rodrigues, Joaquim Tenreiro e Jorge Zalszupin. Rua João Moura, 268.

Novelaria

Uma árvore coberta por uma roupinha de tricô introduz à loja, que tem prateleiras com fios e lãs especiais, agulhas, acessórios e livros. A programação de cursos inclui aulas de crochê e bordados, e um café oferece docinhos e salgados. Rua Mourato Coelho, 678.

Eric Discos

Desde 1979, a loja do inglês Eric Crauford acompanhou a baixa e a nova alta do mercado de vinis. Tem nada menos que 80 mil discos. O forte são as raridades do rock, mas há espaço para música brasileira e eruditos. Rua Artur de Azevedo, 1813, 11/3081-8252

Insecta Shoes

É a filial paulistana da marca gaúcha que produz sapatos veganos, sustentáveis e feitos no Brasil. As sandálias e botas são unissex e têm estampas divertidas. Rua Artur de Azevedo, 1295, insectashoes.com

À La Garçonne

O brechó de Fábio Souza, marido do estilista Alexandre Herchcovitch, tem roupas vintage garimpadas mundo afora, móveis e objetos de decoração, dispostos no showroom de 500 metros quadrados. Rua Francisco Leitão, 134.

Mateus Grou

(Reprodução/Reprodução)

Em seus três quarteirões, a rua é point de lojas incríveis. A Galeria Nacional tem produtos artesanais brasileiros. Já a COLLECTOR 55 possui uma seleção de objetos bacanas. A Desmobilia aposta em móveis vintage; e a Cremme conta com objetos de designers. A Cutterman Co. tem bolsas, carteiras e mochilas; e, na Achadinhos, há 70 marcas para crianças.

Galerias de arte

Galeria Virgílio

Integrada ao Centro Cultural Barco, que oferece uma série de cursos de arte, moda, literatura e cinema, é direcionada à produção de artistas contemporâneos que consolidaram presença no cenário da arte brasileira, como Ernesto Bonato – em exposição até setembro. Rua Dr. Virgílio de Carvalho Pinto, 426.

Face Gabinete de Arte

(Reprodução/Reprodução)

Novíssima, a galeria trabalha com a ideia de revisitar artistas brasileiros, muitas vezes reposicionando-os no mercado. Na seleção, há obras de gente como o goiano Siron Franco e o paulistano Agostinho Batista de Freitas. Rua Cunha Gago, 208.

Galeria Sancovsky

Do empresário Marcos Sancovsky, o lugar quer mostrar novas caras da arte brasileira, expondo e difundindo artistas nacionais com produção consistente, mas que ainda não conseguiram se inserir mercado. Obras vendidas entre R$ 2 e R$ 25 000. Praça Benedito Calixto, 103.

Central Galeria

Foi reaberta no ano passado sob nova direção, e sedia exposições de artistas jovens e experimentais, como Bruno Cançado e Anna Israel. O corredor entre a rua e a entrada da galeria é dedicado à videoarte, com bancos e fones de ouvidos. Rua Mourato Coelho, 751.

Publicado na edição 264 da Revista Viagem e Turismo

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