Não é a primeira vez que um país muda de nome. Aconteceu, por exemplo, com a Tailândia (antes conhecida como Sião), com o Irã (antiga Pérsia) e com o Zimbábue (antiga Rodésia). A mudança pode estar relacionada à tentativa de abandonar um passado colonial, ser mais preciso geograficamente – ou apenas simplificar as coisas. A República Tcheca, que deseja ser chamada apenas de Tchéquia, se enquadra nessa terceira opção.
A troca de nome não é novidade. Depois de vinte anos de deliberação, o governo tcheco emitiu uma nota em 1º de julho de 2016 recomendando o uso do nome Tchéquia e, desde então, a mudança vem acontecendo de forma gradual. Mas o assunto voltou a chamar atenção recentemente, principalmente por causa do Campeonato Europeu de Futebol 2024, vulgo Eurocopa: o time do país está listado como Tchéquia na FIFA e na UEFA e a imprensa esportiva vem respeitando essa nomenclatura.
O nome República Tcheca continua existindo e sendo correto, mas só deve ser utilizado em documentos oficiais do governo. Já Tchéquia é o nome mais curto, que também pode ser usado oficialmente e deve ficar na boca do povo. Da mesma forma que todo mundo usa apenas para Brasil para se referir à República Federativa do Brasil ou França para se referir à República Francesa.
O país da Europa Central, cuja capital é Praga, costumava fazer parte do Reino da Boêmia, do Império Austro-Húngaro e, posteriormente, da República da Tchecoslováquia. Com a queda do regime comunista em 1993, o território se dividiu pacificamente entre a Eslováquia e a República Tcheca – agora, Tchéquia.
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