Imagem Blog Além-mar Rachel Verano rodou o mundo, mas foi por Portugal que essa mineira caiu de amores e lá se vão, entre idas e vindas, mais de dez anos. Do Algarve a Trás-os-Montes, aqui ela esquadrinha as descobertas pelo país que escolheu para chamar de seu

Lisboa: um hotel que é um verdadeiro mirante – e que vistas!

A poucos passos da Avenida da Liberdade, num cantinho pouco conhecido da capital, o Torel Palace Lisbon se abre para as mais espetaculares vistas da cidade

Por Rachel Verano
Atualizado em 21 nov 2024, 10h46 - Publicado em 20 nov 2024, 10h00
A imagem mostra uma mulher de chapéu no jardim do hotel, de frente para edifícios históricos tipicamente lisboetas
Jardins do Torel Palace: oásis em pleno centro histórico de Lisboa, num cantinho pouco explorado (Bruno Barata/Reprodução)
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Com suas sete colinas e o poético sobe e desce em tons pastel, Lisboa tem inúmeros “miradouros” (mirantes) que são verdadeiras atrações turísticas – mas já pensou ter um para chamar de seu e poder dormir e acordar com a cidade sempre a seus pés?

Imagem aérea mostra o casario colorido de Lisboa com destaque para um edifício branco com uma torre e uma piscina redonda, onde fica o hotel Torel Palace Lisboa
Encontre a piscina redonda: o Torel Palace e sua vista espetacular sobre o sobe e desce de Lisboa (Bruno Barata/Reprodução)

Estrategicamente localizado numa região tranquila e pouco turística da capital, ao lado dos Jardins do Torel, o Torel Palace Lisbon é desses oásis que passam despercebidos aos olhares menos atentos. Até que se cruzam os discretos portões de ferro e… UAU. Lisboa escorrega colina abaixo até encontrar as águas do Tejo lá embaixo, num visual arrebatador.

A imagem mostra detalhe da piscina do hotel com os pés de uma mulher caminhando na beirada
Uma das piscinas do hotel: providencial nos dias mais quentes do ano (Bruno Barata/Reprodução)

Tirando o máximo partido da sua vocação para miradouro, o Torel caprichou nos “camarotes”: as piscinas (duas!) são cercadas por simpáticas espreguiçadeiras e day beds, o restaurante tem mesinhas tipicamente francesas no pátio e um avarandado faz as vezes de bar (aberto também a não hóspedes).

A imagem mostra o restaurante do hotel emoldurado por uma árvore do jardim, com fachada de vidro que deixa ver o interior com luzes acesas e mesas ocupadas ao anoitecer
O restaurante Black Pavillion visto de fora: todo de vidro para escancarar as vistas da cidade (Bruno Barata/Reprodução)
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A imagem mostra um dos pratos do restaurante do hotel, com uma mulher de garfo e faca na mão prestes a prová-lo
Um dos pratos do Black Pavillion: sabores portugueses com toques moderninhos (Bruno Barata/Reprodução)

A maioria dos quartos também emoldura Lisboa – seja da janela, seja das pequenas varandas. Recentemente, um novo edifício boutique juntou-se ao conjunto de predinhos coloridos que abrigam o hotel: recheada de afrescos, a Casa do Lavra, um palacete de finais do século 19, trouxe 10 novos quartos e suítes que são uma elegante viagem no tempo.

Detalhe do piso em ladrilho do hotel, em tons castanhos, com os pés de uma mulher com sapatos marrom de fivelas
Detalhe do piso do novo edifício do hotel: viagem no tempo (Bruno Barata/Reprodução)
À frente de uma parede repleta de garrafas de bebidas, um barman finaliza um drink de cor laranja no copo
O bar de inspiração inglesa: ótimos drinks (Bruno Barata/Reprodução)
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Os dias quentes no Torel podem ser deliciosamente preguiçosos à beira da piscina ou na companhia de um livro no jardim. Ao anoitecer, um drink pode abrir os trabalhos em poltronas de couro sob um trabalhado teto talhado de madeira no bar de inspiração inglesa. E a decisão mais difícil pode ser escolher entre os pratos elaborados do 2Monkeys, uma experiência premiada com uma estrela Michelin com apenas 14 lugares, ou as delícias de sotaque tipicamente português do Black Pavillion – a nossa opção.

Hospede sentada numa poltrona na sala de estar de uma das novas suítes do hotel, com uma porta que se abre para o quarto ao fundo
Sala de estar de uma das novas suítes do hotel, na Casa do Lavra, palacete do século 19 (Bruno Barata/Reprodução)

Todo de vidro, o Black Pavillion tem ares de estufa para aproveitar o que, a esta altura, já estamos cansados de saber: a vista. Para começar, as vieiras com presunto cru alentejano ou o ovo cozido a baixa temperatura com farinheira e cogumelos são ótimas pedidas, seguidas pelo arroz cremoso de peixe e camarões ou pelo bacalhau. Em todos os casos, difícil não escolher o brioche servido numa panelinha com baunilha, o grand finale.

Mulher de roupãp abre uma porta de madeira branca num dos quartos do hotel
Detalhe da suíte, com quarto e sala separados (Bruno Barata/Reprodução)
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A quem interessar possa: o hotel acaba de inaugurar seu spa, com interessantes rituais de hammam. E, para quem não sofre de vertigem, como eu, a torre do novo edifício é imperdível – quando foi construída, no final do século 19, ela era a mais alta de Lisboa!

ANOTE AÍ: as diárias do Torel Palace Lisbon custam desde € 276. Reserve aqui.

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