O que fazer em Serra Negra, a 150km de São Paulo
A cidade combina pracinha charmosa, lojas de malha, parques, Disneylândia dos Robôs e até miniaturas do Cristo Redentor e da Fontana di Trevi
No interior de São Paulo, Serra Negra é cercada de montanhas e propriedades rurais que compõem belas vistas para seus mirantes. No centro da cidade, os compradores se esbaldam nas lojas de roupas de lã e de quitutes mineiros, enquanto a música ao vivo e as luzes da Praça João Zelante dão à cidade ares de um cenário de Natal eterno. Não tão longe dali, vinícolas, cafezais e estufas recebem visitas guiadas. A seguir, veja quais passeios incluir em seu roteiro pela cidade serrana a cerca de 150 quilômetros da capital paulista:
Praça João Zelante e Rua Coronel Penteado
Estância Suíça
As noites da Praça João Zelante parecem o cenário ideal de uma comédia romântica natalina: há música ao vivo, luzinhas decorativas, barzinhos animados e até estátuas de ursinhos vestindo cachecol.
A praça é como um ponto central da cidade, pois está a menos de quinze minutos de caminhada de várias atrações, incluindo a Fontana Di Trevi, o Teleférico, o Cristo Redentor e a Disneylândia dos Robôs (sobre o qual falarei na sequência).
Vale a pena se hospedar ali perto, já que os arredores da praça concentram vários hotéis (veja opções de hospedagem em Serra Negra aqui) e bons restaurantes — como o Café Boteco, que é conhecido por sua parrilla argentina.
Ao lado da praça, a Rua Coronel Penteado tem a maior concentração de lojas de roupas, em especial lojas de fábricas de peças de lã e malha, além de ter lojas de chocolate e de comidinhas mineiras. Ou seja, esse é o centro ideal para as compras.
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Teleférico e Cristo Redentor
Praça Sesquicentenário, 143 – Centro
Num trajeto de aproximadamente 15 minutos, as cadeirinhas individuais do Teleférico levam os visitantes até o Pico da Fonseca, onde fica um Cristo Redentor com vista para a cidade enquadrada por montanhas. O monumento tem 18 metros de altura, sendo 6 metros de pedestal e 12 de estátua. Atrás do mirante do Cristo, pode ser feita uma pequena e íngreme trilha de onde se vê outros ângulos de Serra Negra.
O teleférico funciona de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 17h, e aos sábados, domingos e feriados, das 9h às 17h30. Os ingressos só para a subida ou só para a descida custam R$ 15, enquanto o combo de subida e descida custa R$ 20 (idosos pagam R$ 10). Quem não curte o passeio de teleférico pode subir até o Cristo de carro, pela rua Cristo Redentor. A subida ao mirante conta com alguns lances de escadas, mas há um elevador para a acessibilidade de pessoas com mobilidade reduzida.
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Fontana Di Trevi
Avenida Dep. Pomeu Campos Vergal – Estância Suíça
Inaugurada em maio de 2023, a réplica da Fontana di Trevi de Serra Negra é uma homenagem à cultura dos imigrantes italianos que se instalaram na cidade ao longo dos últimos dois séculos. Com 11 metros de altura, a atração é 40% menor que a fontana original, de Roma, que tem 26 metros de altura.
Localizada próxima à praça João Zelante, a fonte pode integrar um roteiro a pé pela região central. O espaço atrai muitos visitantes por ser um cenário fotogênico tanto durante o dia quanto à noite, quando o monumento é iluminado por mais de 40 projetores.
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Disneylândia dos Robôs
Avenida Cel. Estevão Franco de Godoy, 314 – Centro
Fundada em 1988 por um ex-mecânico, a Disneylândia dos Robôs se destaca entre as casas que a cercam: com torres, moinhos de vento e muitos adornos coloridos, a atração tem uma estética nostálgica à la Castelo Rá-Tim-Bum.
Do lado de dentro, o museu interativo tem mais de 40 robôs e engenhocas construídas a partir de sucata e materiais reciclados, que se movimentam e podem ser controlados pelos visitantes. Além do acervo robótico, a Disneylândia dos Robôs expõe as peças que foram compradas do antigo Museu do Egito de Serra Negra.
O espaço fecha às terças-feiras e abre nos demais dias da semana das 10h às 17h, com a última entrada às 16h30. Para entrar, crianças e adolescentes até 18 anos, idosos a partir dos 60 anos e estudantes pagam R$ 10, enquanto adultos pagam R$ 20. A bilheteria não aceita cartões de débito e crédito, apenas pagamento em dinheiro ou PIX.
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Mirante Alto da Serra
Acesso pela Rua 14 de julho
Localizado a cerca de 12 minutos de carro do centro da cidade, o Mirante Alto da Serra fica em um pico com 1.310 metros de altitude. A posição permite avistar a cadeia de montanhas e pelo menos oito cidades das redondezas, se o tempo estiver limpo. Além disso, o pico é ideal para a prática de voo livre e voo de parapente.
O local tem estacionamento gratuito, pontos de venda de alimentos e um grande gramado, propício para piqueniques.
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Bioparque Serra Negra
Estrada Municipal Amatis José Franchi
Com 28 hectares de Mata Atlântica nativa, o Bioparque Serra Negra é uma área de conservação, pesquisa e educação ambiental. O local possui várias trilhas, bem sinalizadas e de nível fácil, que podem ser feitas de forma livre, apenas pagando o valor da entrada de R$ 40.
Mas o parque também oferece duas opções de visitas monitoradas por biólogos, sendo uma durante o dia e a outra noturna — em ambos os casos o ingresso sobe para R$ 80 e é preciso agendar com antecedência pelo Whatsapp (19) 99747-8125.
O Bioparque abre aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, com a última entrada às 16h.
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Vinícola e Alambique Família Silotto
Rodovia SP-360, Km 158,5 – S/N
Descendentes de imigrantes italianos, a família Silotto produz vinhos e cachaças artesanais desde a primeira metade do século 20 — a primeira videira da propriedade já é centenária. Na vinícola e alambique, os visitantes podem fazer um passeio para conhecer o processo de produção das bebidas e visitar o museu da família, que está instalado em um enorme barril de cachaça agora aposentado.
O local abre diariamente, incluindo feriados, das 9h às 18h. O passeio é gratuito.
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Vale do Ouro Verde e Museu do Café
Estrada Municipal Amathis José Franchi – Bairro da Serra
Instalado em uma fazenda de 1980, o cafezal da Vale do Ouro Verde produz cafés da espécie arábica, das variedades Catuaí, Catucaí, Tupi e Obatã. Para conhecer um pouco sobre a história da propriedade e da cultura do café no Brasil, o local tem um Museu do Café que expõe peças antigas de maquinário e fotos da família Bruni, donos do cafezal.
Além disso, a Vale do Ouro Verde também promove visitas para acompanhar o processo de produção, passando pelo terreiro de secagem até a xícara. A visita guiada deve ser pré-agendada no site e está sujeita a taxas de participação (saiba mais neste link), já a visita ao museu é gratuita. O local abre aos finais de semana e feriados, das 9h às 17h.
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Park Vitrine das Flores
Rua Norberto Quaglio, 2000 – Jardim Belvedere do Lago
Para a infelicidade dos entusiastas das flores, algumas normas de segurança impedem que a maioria dos campos de produtores possa ser visitada — em Holambra há locais preparados para receber visitas e eventos especiais que você pode conhecer aqui.
Mas há uma saída para isso: em Serra Negra, o Park Vitrine das Flores é um espaço planejado para que os visitantes possam conhecer as mais de 44 espécies de rosas que são produzidas pela propriedade Rosas Alto da Serra.
O parque tem uma estufa de roseiras (a chamada “vitrine das flores”), um lavandário e um jardim com cenários fotogênicos, além de ter um café e loja de flores instalados em um ônibus escolar.
O Park Vitrine das Flores abre de quarta-feira a sexta-feira, das 9h às 17h, e aos sábados das 9h às 18h. O ingresso custa R$ 15 e crianças até 12 anos não pagam para entrar.
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