Comissária amamenta filho de passageira e comove a internet

Passageira embarcou em voo de companhia aérea filipina sem o alimento do filho

Por Lilian Hamatsu
Atualizado em 25 jun 2024, 11h34 - Publicado em 10 nov 2018, 18h05
Patrisha Organo, a comissária da Phillipine Airlines que conquistou as redes sociais por amamentar o bebê de uma passageira
Patrisha Organo, a comissária da Phillipine Airlines que conquistou as redes sociais por amamentar o bebê de uma passageira (Patrisha Organo - Facebook/Reprodução)
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Na quarta-feira, 7 de novembro, uma publicação na página pessoal da comissária de bordo Patrisha Organo causou comoção nas redes sociais e viralizou. Nela, uma fotografia em que a funcionária aparece segurando o bebê de uma passageira no colo acompanha um relato altruísta e tocante.

Nas palavras da própria Patrisha: “Tudo estava tranquilo até o avião decolar e eu ouvir o choro de uma criança, do tipo que te faz querer ajudar de qualquer maneira. Me aproximei da mãe, perguntei se estava tudo bem e tentei alertá-la para alimentar a criança faminta. Com os olhos cheios de lágrimas, ela me disse que estava sem fórmula infantil (leite). Os passageiros começaram a olhar e encarar o pequenino e frágil bebê choroso. Senti uma pontada no coração, já que não havia fórmula a bordo e pensei comigo mesma: só há uma coisa que eu poderia oferecer e isso é o meu próprio leite”.

Organo, de 24 anos, é mãe de uma menina de nove meses e felizmente, com a assistência de outra funcionária da Phillipine Airlines, foi capaz de amamentar a filha da passageira até ela cair no sono.

Desde que a publicação foi compartilhada, já recebeu cerca de 150 mil curtidas e 6,6 mil comentários de usuários no Facebook. Todos exaltando a atitude da profissional, que acaba de ser oficialmente admitida como integrante do time de comissários da companhia aérea asiática.

Embora a intenção da comissária tenha sido louvável, o Ministério da Saúde não recomenda a amamentação cruzada, ou seja, a prática de alimentar com leite materno o bebê de outra mulher. O fluido em questão pode conter rastros de patógenos nocivos à saúde da criança. Componentes químicos presentes em drogas e medicamentos, traços de doenças como HIV e bactérias podem afetar o sistema imunológico dos pequenos.

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