De repente – e sem muito estrondo – Lisboa passou a figurar na lista dos grandes destinos europeus donos de verdadeiras esculturas arquitetônicas. Digamos que a façanha não é lá tão comum em cidades históricas compactas. E menos ainda em centros históricos de cidades históricas.
Mas, assim foi, e como Bilbao tem o seu Guggenheim, Roma tem o Maxxi e Paris tem a Fundação Louis Vuitton, Lisboa agora tem o MAAT para se orgulhar.
Inaugurado em outubro de 2016 debruçado sobre o Rio Tejo, o Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia é um sopro de modernidade em uma das zonas mais clássicas da capital portuguesa: Belém.
A obra futurista que imita uma onda com ângulos que desafiam a gravidade está a poucos passos dos grandes ícones que remontam à era das grandes navegações: o Mosteiro dos Jerónimos, o Padrão dos Descobrimentos, a Torre de Belém.
A superarquiteta inglesa Amanda Levete assinou o projeto com um belo desafio: integrá-lo em harmonia a um edifício de tijolinhos adjascente, do início do século 20. Deu certo.
Hoje o calçadão do MAAT é um dos mais concorridos da beira-rio lisboeta – e certamente um dos ângulos da cidade que rende as mais belas imagens ao pôr do sol.
Para completar o passeio pela região, é possível alugar bicicletas simples, duplas, carrinhos tipo kart para toda a família pedalar e até kangoo jumps, aqueles sapatos que têm tipo um arco propulsor na sola.
A BelémBike tem posição estratégica bem do lado do museu e os preços começam em € 2,50 pelos primeiros 30 minutos. No verão o calçadão ganha também quiosque de sorvetes, drinques e, com sorte, a presença do Wine with a View, um carrinho providencial que serve deliciosos vinhos em taça com aquela vista surreal.