Comer & Beber em São Paulo

Um prato feito com as novidades e os clássicos da gastronomia paulistana. Para quem está de passagem ou moradores de uma vida. É só se servir! Por Arnaldo Lorençato, crítico de restaurantes da VEJA SÃO PAULO.
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Onde saborear as melhores coxinhas de São Paulo

Um roteiro delícia para apreciar as versões mais especiais do salgadinho onipresente em lanchonetes, bares e restaurantes da cidade

Por Iracy Paulina / Edição: Arnaldo Lorençato
Atualizado em 6 nov 2023, 12h24 - Publicado em 26 out 2023, 14h16

Um clássico do balcão de salgados em quase todos os bares e lanchonetes de São Paulo, a coxinha tem origem incerta. 

Reza uma das lendas que o quitute teria surgido na Fazenda Morro Azul, em Limeira, interior de São Paulo, e por conta de um menino que amava peito e coxas de frango, como relata a pesquisadora Roberta Malta Saldanha, no livro Histórias, lendas e curiosidades da gastronomia (Editora Senac Rio). 

O tal garoto seria filho da princesa Isabel (1846 – 1921) e fora criado longe da corte, isolado, por portar uma deficiência mental. Certo dia, sem peitos e coxas suficientes, a cozinheira em apuros resolveu improvisar para não desagradar o príncipe: desfiou outras partes do frango e moldou o quitute com uma massa à base de farinha e batata. 

O resultado teria sido um sucesso, que contagiou inclusive a avó do menino, a imperatriz Tereza Cristina (1822 – 1889), responsável por levar a receita para a corte. “Fato curioso, sem dúvida, mas de difícil comprovação histórica”, pontua Roberta. 

Por outro lado, há registos históricos sobre outras receitas assemelhadas. O livro Cozinheiro moderno, ou nova arte de cozinha, onde se ensina pelo methodo mais facil, de 1780, do cozinheiro francês Lucas Rigaud, que serviu a trisavô da princesa Isabel, Dona Maria I, apresenta um preparo de coxas da ave empanadas e fritas. 

No século seguinte, outro francês, o mestre Antonin Carême, ensina a preparar o croquette de poulet (ou croquete de frango) no livro L’Art de la cuisine française au XIXème Siècle, de 1833. O modo de fazer é parecido com o da nossa famosa coxinha: o salgadinho deveria ser moldado no formato de pera.

À primeira vista, a coxinha é um acepipe de fácil execução. Basta modelar a massa à base de farinha de trigo (algumas variações incluem batata) na forma de pera, tendo no interior o recheio (de frango, para os mais tradicionalistas; mas existem outras opções, numa lista de “inovações” que não para de crescer), empanar, fritar e pronto!

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Nem sempre, porém, o resultado é uma festa para o paladar. A massa pode ficar pesada demais. O recheio não entrega a cremosidade necessária. Depois de frito, muitas vezes o quitute fica encharcado de gordura… Portanto, até para fazer uma boa coxinha é preciso maestria. 

Por sorte, no universo gastronômico paulistano, existe uma penca de bons endereços que servem esse quitute no ponto e no sabor exatos para brindar o cliente com uma experiência inigualável. Destacamos doze deles: Camélia Òdódò, Casa Rios, Dinho’s, Fechado Bar, Frangó, Jiquitaia, Mercadinho Dalva e Dito, Original, Tantin (ganhador do melhor petisco pelo guia Comer & Beber, uma coxa creme de galinha caipira), Veloso Bar, Yokoyama e Zena Cucina.

Veja mais sobre esses endereços a seguir. E, como bônus, a versão da Padaria Real, representando as padocas que também se rendem a esse salgadinho. 

Camélia Òdódò

Rua Girassol, 451-B – Vila Madalena – (11) 3815-7987 – Instagram: @camelia_ododo

Com cardápio dedicado aos vegetais, o Camélia Òdódò tem como sócia Bela Gil, a filha do cantor Gilberto Gil famosa pelos programas que apresenta no canal pago GNT – e chef revelação do guia VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2021.  

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Local certo para quem riscou da dieta alimentos de origem animal, mas não dispensa comer bem, o restaurante também tem sua versão de coxinha. Imperdível pela delicadeza. No recheio, em lugar de frango, carne de jaca. Ela é servida como entrada, no cesto de salgadinhos – que inclui ainda croquetes recheados de taioba e bolinhos de feijoada que trazem em seu interior couve e tofu defumado. 

Para prosseguir a refeição, um prato que deixa saudades é o ocidente, união de arroz da terra (semipolido, produzido na Paraíba), feijão do dia, vegetais salteados, salada verde e farofa de castanhas brasileiras, mais molho de cenoura e gengibre para banhar os vegetais. 

Você não erra se encerar com a banoffe, uma versão mais leve criada por Bela para a torta de banana de origem inglesa que se popularizou por aqui. Sobremesa mais pedida da casa, é feita com crumble de aveia, chantili de coco e caramelo toffee.

Camelia Ododo, São Paulo, Brasil
A casa vegana da chef Bela Gil tem entre as entradas um cesto de salgadinhos (Ligia Skowronski/Veja SP)

Casa Rios

Rua Itapura, 1327 – Tatuapé – (11) 2091-7323 – Instagram: @casariosrestaurante

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Da cozinha comandada por Rodrigo Aguiar, chef revelação de VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER em 2017, saem pratos de qualidade, inspirados na culinária do Sudeste e suas influências migratórias. 

Estrela entre as entradas, a coxinha é recheada com frango caipira e ganha um toque especial ao ser finalizada na brasa. A porção com quatro unidades chega junto com uma emulsão de requeijão defumado da fazenda Atalaia que deixa o salgadinho ainda mais saboroso. 

Depois de abrir o apetite com esse acepipe, você pode prosseguir com o cupim defumado e assado lentamente, regado com demi glace de jerez, acompanhado de quirera cítrica com cogumelo e brócolis na brasa. Ou partir para uma opção mais brejeira como o arroz cateto orgânico cozido em caldo de vegetais tostados e ervas frescas, mais tomate assado à lenha, ovo caipira frito com gema mole e manjericão. 

Na sobremesa, boa pedida é a torta de requeijão de corte assada à lenha e acompanhada de goiabada feita na casa. 

Casa Rios, São Paulo, Brasil
Para acompanhar as coxinhas, uma emulsão de requeijão defumado (Clayton Vieira/Veja SP)
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Dinho’s

Alameda Santos, 86 – (Qoya Hotel) – Paraíso; Rua Professor Azevedo Amaral, 70 – Jardim Paulista – (11) 3016-5633 – Instagram: @restaurantedinhos

Com dois endereços na cidade, a casa de grelhados, que oferece cortes de qualidade, mantém no cardápio uma versão tentadora de coxinha entre as sugestões de entrada. 

Servido em porção com seis unidades para partilhar, o salgado vem com um palito espetado, ao estilo de um aperitivo. Em seu interior, outro detalhe marcante: tem como recheio um cubo de peito de frango envolto em cremoso molho branco villeroy.  Dá vontade de repetir.

Depois de abrir o apetite com essa entrada deliciosa, dá para saborear uma das ótimas carnes, entre elas a fraldinha que pode ter acompanhamentos como hortaliças na grelha.

Coxinhas Villeroy do Dinho's
Coxinhas com molho branco villeroy do Dinho’s (Ligia Skowronski/Veja SP)
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Fechado Bar 

Rua Bela Cintra, 676 – Consolação – Instagram: @fechado.bar

Talvez pela proximidade com o burburinho da Avenida Paulista, o bar tem frequência eclética composta por quem trabalha nos escritórios da região, turistas e vizinhos. Um dos atrativos ali são os drinques criados pela bartender carioca Alice Guedes, que comanda o balcãolocalizado no térreo. Caso do frutífero, que combina cachaça branca, calda cítrica de cupuaçu, frutas amarelas e espuma de mate com limão.

Entre um gole e outro, forre o estômago com a coxinha da casa, feita como manda a tradição: massa de farinha e batata temperada com caldo de frango; e recheio generoso de coxa e sobrecoxa cozidas com especiarias e desfiadas. Elas aterrissam na mesa em porção de quatro unidades, numa piscininha de molho de catupiry e creme de leite. 

Fechado, São Paulo, Brasil
As coxinhas do Fechado vêm acompanhadas de molho de catupiry e creme de leite (Clayton Vieira/Veja SP)

Frangó

Largo da Matriz de Nossa Senhora do Ó, 168 – Freguesia do Ó – (11) 3932-4818 / (11) 98441-0215 – Instagram: @frangobar

Um dos responsáveis por transformar o Largo da Matriz da Freguesia do Ó, Zona Norte de São Paulo, em um ponto turístico boêmio, o Frangó ocupa um casarão antigo com algumas mesinhas na calçada. 

Tocado pelos sócios Cassio Piccolo e Norberto D’Oliveira, o bar ganhou fama pela carta de cervejas, que inclui uma variedade maior de nacionais e clássicas belgas, mas também opções de outras nacionalidades, como Alemanha, Holanda, Inglaterra, Jamaica e Austrália. 

Para petiscar, a grande pedida ali são as coxinhas de frango com catupiry, uma receita da mãe de Cássio, que recebeu ajustes até chegar à forma atual. Pequenas, crocantes, douradinhas, estão entre as melhores da cidade. São vendidas por unidade, mas, como é difícil se contentar com uma só, melhor pedir a porção aperitivo, que vem com 10. 

Frangó, São Paulo, Brasil
Coxinha de frango com catupiry, do bar Frangó (Fernando Moraes/Veja SP)

Jiquitaia 

Rua Coronel Oscar Porto, 808 – Paraíso – São Paulo – (11) 3051-5638 – Instagram: @jiquitaia

Instalado em uma residência da década de 50 no bairro do Paraíso, o Jiquitaia está entre os melhores restaurantes de culinária brasileira da cidade (vencedor da categoria no guia VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2020). 

As receitas do chef Marcelo Corrêa Bastos continuam imbatíveis. Entre elas, sua versão de coxinha é um acontecimento. Com casquinha crocante contrastando com massa de milho quase cremosa, tem recheio de frango caipira repleto de sabor. 

Se for em um sábado, não perca a feijoada, que também é campeã. É servida na versão completa (com todos os pertences tradicionais) ou light (sem pé, orelha e língua de porco), e acompanhada de arroz, farofa, vinagrete, torresmo, couve refogada e rodelas de laranja. 

Se ainda houver espaço, para continuar em clássicos da culinária nacional, uma boa pedida na sobremesa é o brigadeiro com farofa de pé-de-moleque. 

Jiquitaia, São Paulo, Brasil
Casquinha crocante, massa quase cremosa e recheio de sabor: a coxinha do Jiquitaia (Rubens Kato/Divulgação)

Mercadinho Dalva e Dito 

Rua Padre João Manuel, 1115 – Jardim Paulista – (11) 3068-4444 – Instagram: @mercadinhodalvaedito

Numa lateral do salão do Dalva e Dito (um dos finalistas na categoria melhor brasileiro do guia VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2023), restaurante do chef Alex Atala, a rotisseria tem um cardápio variado de pratos para levar (ou pedir pelo delivery). 

Uma das tentações de sua vitrine é a coxinha de frango, de casquinha dourada e crocante, massa cremosa, recheio bem desfiado e temperado com um toque de catupiry na medida certa. 

Para complementar o pedido e a refeição, vale também levar o frango de TV. Sim, aquele mesmo franguinho assado que fica rodando nas máquinas das padarias em quanto doura. Na versão do Mercadinho, ele é assado lentamente por 10 horas, para garantir o sabor e a suculência. Fica melhor ainda na companhia de salada de batata fresquinha e farofa de banana. 

Se desejar um banquete completo, de sobremesa invista no doce de abóbora super cremoso, feito na casa e sem açúcar. 

Mercadinho Dalva e Dito, São Paulo, Brasil
A coxinha de frango do Mercadinho, anexo ao restaurante Dalva e Dito (Adriano Conter/Veja SP)

Original 

Rua Graúna, 137 – Moema – São Paulo – (11) 2299-5336 – Instagram: @baroriginal

Primeiro estabelecimento montado na cidade pela Cia Tradicional de Comércio, há quase trinta anos, o Original ainda conserva alguns elementos da antiga mercearia que existia no local, como o piso de ladrilho hidráulico. 

Para molhar a garganta, a bebida oficial ali é o chope. As credenciais para fisgar a preferência dos clientes? É muito bem tirado, de colarinho alto e ultracremoso. Fica melhor ainda se ganhar a companhia da coxinha original, com massa de batata-baroa (como os cariocas chamam a mandioquinha), frango desfiadinho e catupiry. 

Original, São Paulo, Brasil
A coxinha acompanha o chope bem tirado do Original (Antonio Rodrigues/Divulgação)

Tantin

Rua dos Pinheiros, 987 – Pinheiros – (11) 3034-3082 – Instagram: @tantinbar

Instalado em um pequeno imóvel de esquina, próximo à estação Fradique Coutinho do Metrô, o Tantin tem poucas mesinhas internas, o que faz a clientela se espraiar pela calçada, invariavelmente apinhada nos fins de semana. 

Motivos não faltam. E um deles é a coxinha do bar, que arrebatou o título de melhor salgadinho da cidade pelo guia anual VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2023. Na forma, ela lembra a coxa creme, aquela que vem com o ossinho dessa parte do frango. Mas na essência é quase uma recriação da receita, feita pelo chef Marco Aurélio Sena, que está à frente do boteco.

Para começar, ele usa diversos macetes em seu preparo. A coxa e a sobrecoxa do frango são assadas, em vez de cozidas, para concentrar mais o sabor. Em lascas, elas são misturadas ao milho verde, ervas e especiarias. Esse recheio é envolto por um sedoso creme de batata e parmesão. Para finalizar, o acepipe é empanado em farinha panko e ganha, assim, uma crosta sequinha e dourada depois de frito.

O bar não esqueceu dos vegetarianos. Criou para eles uma versão da coxa creme com massa de mandioca e recheio de queijo cuia. E o cabinho é feito com talo de couve. 

Com esses bons bocados cai bem uma cerveja bem gelada (disponíveis na carta a Heineken e a Original, 600 ml) ou uma batida de coco que vem enfeitada com guarda-chuvinha de papel. 

Tantin, São Paulo, Brasil
No Tantin, o ossinho, à la coxa creme, é disposto para fazer um charme no petisco (Ligia Skowronski/Veja SP)

Veloso Bar 

Rua Conceição Veloso, 54 – Vila Mariana – Não tem telefone – Instagram: @velosobar

Instalado em um pequeno imóvel com cara de vendinha antiga, na Vila Mariana, o Veloso recebeu esse nome como uma homenagem ao botequim carioca de onde Vinicius de Moraes e Tom Jobim observavam de camarote o doce balanço de Helô Pinheiro a caminho do mar e acabaram compondo o eterno sucesso Garota de Ipanema

Comandado há quase vinte anos pelo empresário Otávio Canecchio, o lugar tem apenas quatorze mesinhas disputadíssimas – quem não tem paciência para encarar a fila de espera acaba se acomodando no imóvel ao lado, o Armazém Veloso, bem mais amplo, dos mesmos donos e com cardápio igual, embora menos charmoso que o primeiro. 

O petisco número 1 ali é, claro, a coxinha, tão procurada pelos clientes que, em dias mais movimentados, chega a esgotar. Tem pouca massa e recheio generoso de frango com catupiry. Você pode pedir por unidade ou a porção com seis. Fazem par perfeito com um chope geladíssimo na tulipa. Ou com uma das boas caipirinhas servidas em copo alto. 

Veloso, São Paulo, Brasil
A coxinha com bastante catupiry é a estrela do Veloso (Fernando Moraes/Veja SP)

Yokoyama 

Avenida Lins De Vasconcelos, 1365 – Aclimação – (11) 3207-9613; Avenida Doutor Altino Arantes, 352 – Vila Clementino –  Instagram: @pastelyokoyama

A tradicional pastelaria que nasceu na Aclimação, há mais de meio século, e tem filial na Vila Clementino, também faz sucesso com suas coxinhas. 

A receita da casa ganha o paladar da clientela apostando no tradicional: ali, o salgadinho tem massa de batata e recheio de peito de frango desfiado. No mais, vale a perícia dos funcionários de jaleco branco da casa em mergulhar o salgadinho no óleo quente e retira-lo de lá com uma crosta douradinha, sequinha e crocante. 

Yokoyama, São Paulo, Brasil
A coxinha também brilha na pastelaria Yokoyama (//Veja SP)

Zena Cucina

Rua Peixoto Gomide, 1901 – Jardim Paulista – (11) 3082-9362 – Instagram: @zenacucina

Entre as três finalistas do guia VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2023, na categoria trattoria, o Zena serve pratos italianos inspirados na região da Ligúria, norte da Itália. 

É conhecido por seus nhoques, a principal atração do cardápio criado pelo chef Carlos Bertolazzi, um dos sócios. Um dos ótimos é o que leva o nome da casa, feito com batata e ao molho de tomate fresco e manjericão com queijo stracchino. 

Mas antes do prato principal, vale cada mordida nas coxinhas oferecidas na seção de antepastos. Com casca amarelo-ouro e sequinha, estão disponíveis em duas opções de recheios úmidos e marcantes: costelinha de porco ou pato. A porção com cinco unidades chega à mesa em cestinha de metal e traz molho de tomate, ketchup e maionese, além do de pimenta da casa. 

Zena Cucina, São Paulo, Brasil
Coxinha de pato do Zena Cucina (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

BÔNUS

Padaria Real 

Rua Mateus Grou, 282, Pinheiros – Instagram: @padariareal_oficial

A sexagenária Padaria Real tem seis unidades em Sorocaba, interior de São Paulo, e cultivou a fama de produzir uma das melhores coxinhas do país. Mas quem mora na capital não precisa se abalar até lá para comprovar. A padoca abriu uma unidade no bairro de Pinheiros, com atendimento em estilo dark kitchen, onde oferece não apenas a coxinha mas outros petiscos e itens que produz. O cliente pode fazer a encomenda ao delivery ou ir retirar pessoalmente. 

A coxinha da Real tem casquinha dourada, uma camada de massa fina, cuja receita os donos guardam a sete chaves, e um generoso recheio de frango desfiado que pode ser ou não misturado a catupiry. Além desses sabores, todo mês são oferecidas duas outras opções, sendo uma delas vegetariana. 

Padaria Real, São Paulo, Brasil
As coxinhas da Real já não são mais exclusividade de Sorocaba: a padaria agora tem unidade em Pinheiros (//Divulgação)

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