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Roteiro: 10 dias inesquecíveis pelo norte e centro de Minas Gerais

Lagoa Santa, Serra do Cipó, Conceição do Mato Dentro, Serro, Milho Verde, Diamantina, São Gonçalo do Rio das Pedras e Cordisburgo: que timaço!

Por Fernando Leite
Atualizado em 9 set 2021, 12h52 - Publicado em 11 Maio 2017, 19h33

Explorar a região central do Estado de Minas Gerais é sempre prazeroso. Com uma ou outra exceção, as estradas são pouco movimentadas, permitindo apreciar uma paisagem repleta de montanhas. Nesse roteiro não faltarão grutas, cachoeiras, construções históricas e uma mineirada pra lá de hospitaleira.

Dia 1: Lagoa Santa

Para começar o roteiro, eis uma cidade que cai como uma luva para a aclimatação. Primeiro, porque fica ao lado do Aeroporto Internacional Tancredo Neves (Confins) – portanto, a uma distância perfeita para quem pretende alugar um carro por lá. Depois, porque tem uma atração ótima, o Parque Estadual do Sumidouro, capitaneado pela Gruta da Lapinha, a primeira dentre tantas que você cruzará pelo caminho.

Gruta da Lapinha no Parque Estadual do Sumidouro, Lagoa Santa, Minas Gerais
A Gruta da Lapinha, em Lagoa Santa, tem tour guiado por 12 galerias. Crédito: (Marcos Amend/Pulsar/Reprodução)

Pertencente ao time das grutas bem turistonas, a parte visitada da Lapinha é toda iluminada por LED – passa-se por 12 galerias cheias de espeleotemas, em tours guiados. No local, existem dois museus, embora um deles não pertença ao parque estadual. O Museu Lund exibe 80 fósseis descobertos na região pelo dinamarquês Peter Lund.

Já o Museu Arqueológico de Lagoa Santa tem como trunfo a reconstituição da face de Luzia, que seria o fóssil humano mais antigo das Américas, com cerca de 13 mil anos. Versão pocket da Lagoa da Pampulha, a Lagoa Central fica, como o nome sugere, próxima ao Centro. Durante o dia, dá para avistar capivaras em toda a sua extensão. À noite, vira point local com a música ao vivo dos bares e restaurantes.

Parque Estadual do Sumidouro, Lagoa Santa, Minas Gerais
Caminhada no Parque Estadual do Sumidouro, em Lagoa Santa. Crédito: (Marcos Amend/Pulsar/Reprodução)

Ficar

A proximidade com o aeroporto de Confins e a instalação de novas empresas na cidade criaram um boom hoteleiro em Lagoa Santa com perfil mais executivo. Nesse time está o Ramada e o Linx Confins. A 1,5 km do Parque Estadual do Sumidouro, a pousada Pouso Do Sol é boa para famílias. Tem piscina, sauna e atividades rurais. Busque outras opções de hospedagem na Lagoa Santa.

Comer

Na Lagoa Central, há alguns bares e restaurantes ao seu redor. Entre eles, o Maracujá, aberto desde o café da manhã até a noite e servindo pizzas e bruschettas. Em uma travessa da avenida principal, o Bar Do Nem tem um concorrido bufê a quilo durante o dia. À noite, é procurado pelas cervejas mineiras.

Saiba mais

Com acesso pelo km 44,5 da MG-010, sentido Serra do Cipó, o Parque Estadual do Sumidouro tem ingresso com direito a visitar a Gruta da Lapinha e o Museu Lund e fazer a Trilha Sumidouro e a Trilha da Travessia

Dias 2 e 3: Serra do Cipó

Serra do Cipó, Minas Gerais
A paisagem de cinema da Serra do Cipó. Crédito: (Fernando Piancastelli/Reprodução)
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Encha o tanque do carro até o talo. Postos de gasolina inexistem na próxima parada, a Serra do Cipó. Rios de águas cristalinas, cachoeiras, cânions e montanhas rochosas fazem a paisagem da região uma das preferidas dos belo-horizontinos para passar os fins de semana. A Serra do Cipó faz parte da Serra do Espinhaço, que atravessa um bom pedaço de Minas Gerais e Bahia e termina na região da Chapada Diamantina. Com dois dias, dá para conhecer o básico, sem correria.

A atração principal é o Parque Nacional da Serra do Cipó, que dá nome ao vilarejo. Reserve o primeiro dia para conhecer a parte baixa do parque, coladinha à cidade. A trilha da Cachoeira da Farofa tem oito quilômetros, é quase plana e pode ser feita a pé ou a cavalo. É um programa bem família. Na metade do percurso, há uma bifurcação que leva até o Cânion das Bandeirinhas, este para caminhantes mais preparados – mas o banho no rio é garantia em ambas as trilhas.

Quem gosta de longas caminhadas pode deixar o segundo dia para conhecer a parte de cima do parque, o Vale do Travessão, que divide as bacias dos rios Doce e São Francisco. A trilha de 18 quilômetros deve ser feita com guia. Com quase zero de sombra, a ida é por um declive ameno. A caminhada de três horas passa por pinturas rupestres e leva a um desfiladeiro com uma vista de cair o queixo. Para um programa mais leve, as cachoeiras Grande e Véu da Noiva são próximas do centrinho e têm acesso fácil. No fim de tarde, vale ainda dirigir por 2 quilômetros na MG-010 até encontrar um bonito mirante.

Serra do Cipó, Minas Gerais
A cachoeira Véu de Noiva, na Serra do Cipó, tem acesso fácil – e é esta lindeza. Crédito: (Fabrício Ferreira Silva/Wikimedia Commons)

Ficar

Isolada na estradinha de terra que vai para o parque nacional, o Capim Do Mato Pousada & Spa é perfeito para casais, com chalés, lofts e bangalôs espaçosos e modernos. A diária inclui uma vivência no Spa L’Occitane. Não aceita crianças. Quem viaja com pequenos pode optar pela Fazenda Monjolos Pousada, que margeia o Rio Cipó num trecho com uma cachoeira. Entre as atividades, há passeios a cavalo e trilha. A diária contempla almoço e chá da tarde. Busque outras opções de hospedagem na Serra do Cipó.

Comer

O centrinho da Serra do Cipó é cortado pela Rodovia MG-010 e lá concentram-se os restaurantes. Um pouco afastada, entre a ponte sobre o Rio Cipó e o vilarejo, a rústica Forneria Bertucci (MG-010, km 95) prepara pizzas saborosas.

Saiba mais

Da portaria principal do Parque Nacional da Serra do Cipó saem as principais trilhas que cortam a atração. E ao lado da portaria há aluguel de bicicletas e cavalos. O Parque funciona diariamente das 8h às 18h (último horário para acessar as trilhas). Para curtir a Cachoeira Grande e a Cachoeira Véu Da Noiva, é preciso pagar ingressos à parte.

Dia 4: Conceição do Mato Dentro

Conceição do Mato dentro, Minas Gerais
Ali no meio de Conceição do Mato Dentro, a Igreja de Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Crédito: (Fernando Piancastelli/Reprodução)
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Prepare-se para um grande e cênico trecho rodoviário – e torça pelo sol: 62 quilômetros serpenteando montanhas com grandes visuais. Depois de quatro dias na região sem avistar nenhuma igreja barroca, nem parecia Minas Gerais. Chegou o dia, o centrinho de Conceição do Mato Dentro tem alguns exemplares, como a grande Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e a singela Igreja do Rosário. Agora, se você quiser postergar a visita e deixar para ver igrejas nos próximos destinos, drama zero.

A principal atração da cidade é a Cachoeira do Tabuleiro que, com seus 273 metros de queda-d’água, é nada menos que a terceira mais alta do país. Chegar lá exige perseverança. Primeiro, é preciso encarar 18 quilômetros de estrada de terra até o distrito de Itacolomi. Depois, a partir da portaria do Parque Estadual do Tabuleiro, caminha-se uns 20 minutos em uma trilha tranquila rumo ao mirante de onde se avista a queda, ao longe. Até aí, moleza. Mas, para ver a queda do alto, é preciso subir mais três horas em um trecho que é difícil mais pela distância que pelo terreno acidentado.

Cachoeira do Tabuleiro, Minas Gerais
Sente só a Cachoeira do Tabuleiro, em Conceição do Mato Dentro. Crédito: (André Dib/Divulgação)

Ficar

Quem quiser curtir apenas a Cachoeira do Tabuleiro, pode ficar na Pousada Da Gameleira, a melhor opção no distrito de Itacolomi. A pousada tem quartos privativos e coletivos bem simples, mas os funcionários te ajudam um bocado para conhecer a região, inclusive guiando passeios. Na saída para Serro, a 1 km do Centro, o Hotel Splendore é o mais moderno da cidade, com camas confortáveis e bom sinal de wi-fi. Busque outras opções de hospedagem em Conceição do Mato Dentro.

Comer

Como um bom restaurante de interior, o La Fattoria tem cardápio bem eclético: no almoço, funciona como self-service com churrasco. À noite, é hora de pizza e, durante o inverno, dos caldos. Quem percorre as trilhas da Cachoeira do Tabuleiro geralmente corre para garantir um rango no Rupestre, no distrito de Itacolomi.

Dia 5: Serro

Cidade de Serro, Minas Gerais
Vale conferir a vista da cidade lá da Igreja da Santa Rita, em Serro. Crédito: (Fernando Piancastelli/Reprodução)

Todos os símbolos mineiros estarão bem representados nesse dia: o casario colonial do século 18 com as igrejas barrocas, a geografia acidentada do vilarejo, o povo pra lá de simpático e um dos mais famosos queijos do estado, o queijo do Serro, Patrimônio Cultural Imaterial – que pode ser comprado na Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro.

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Queijo do Serro, fabricado na Fazenda Vitória, Minas Gerais
Nem pense em sair da cidade sem um queijo do Serro… Crédito: (Renato Weil/Dedoc Abril)

Apesar do sobe e desce, vale a pena abandonar o carro e explorar o centrinho munido de um sapato confortável. As atrações ficam relativamente próximas. A Igreja de Santa Rita é a que tem o acesso mais chatinho, por meio de uma escadaria com 58 degraus. Mais do que visitar o seu interior, vale admirar a vista da cidade inteirinha e do Pico do Itambé, a maior montanha da Serra do Espinhaço.

Aliás, se você for adepto de longas caminhadas, pode colocar um dia a mais em seu roteiro para alcançar o cume – mas só acompanhado de um guia.

Ficar

Não espere por luxo, as hospedagens no Serro são bem simples. Recentemente reformada, a Pousada Mariana tem atendentes bem simpáticos e alguns quartos apresentam uma bela vista da Serra do Espinhaço. Busque outras opções de hospedagem em Serro.

Comer

No almoço, self-service. No jantar, fartos pratos da culinária mineira: os restaurantes do Serro seguem essa linha, casos do Dodoia E Junior e do Rancho Serrano.

Saiba mais

Ninguém ousa sair da cidade sem comprar um queijo na Cooperativa dos Produtores Rurais do Serro. A visita externa já vale para a Igreja De Santa Rita, mas se quiser entrar, paga-se um ingresso.

Dia 6: Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras

Cachoeira em Minas Gerais
Uma das cachoeiras no caminho entre Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras. Crédito: (Andrea Dallevo/Wikimedia Commons)

Eu poderia te mandar pelo asfalto para Diamantina, num caminho mais rápido. Mas talvez me odiasse pelo resto da vida se eu não sugerisse passar por Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras, distritos do Serro que parecem ter inspirado a criação da palavra bucolismo. Ficam nos primeiros quilômetros da Estrada Real, que, nos séculos 18 e 19, serviu para escoar o ouro da região até Paraty e Rio de Janeiro.

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Mas, pra tudo correr bem, é preciso madrugar. Só há asfalto nos 24 quilômetros entre Serro e Milho Verde e, no fim do roteiro, entre o vilarejo de Vau e Diamantina. Pela estrada, veem-se vales e a Serra do Espinhaço. Antes de chegar a Milho Verde, a pequena Cachoeira do Carijó e a Cachoeira do Moinho, com duas quedas-d’água, garantem um banho refrescante. No alto do distrito, a Capela do Rosário exala beleza e simplicidade.

Capela do Rosário, Minas Gerais
A Capela do Rosário, em Milho Verde, é simples e linda. Crédito: (Fernando Piancastelli/Reprodução)

A 8 quilômetros, São Gonçalo do Rio das Pedras é uma mini-Diamantina. Tem calçamento de pedras, claro, e é cercada por grutas, cachoeiras e montanhas. Ainda tem a Associação Sempre Viva, que produz belos tapetes. Com certeza, você chegará cansado a Diamantina, necessitando de uma noite revigorante para explorar o próximo destino.

Saiba mais

MILHO VERDE

Tanto a Cachoeira do Carijó como a Cachoeira do Moinho têm fácil acesso a partir da estrada Serro-Milho Verde – e são gratuitas. Basta prestar atenção às placas indicativas.

SÃO GONÇALO DO RIO DAS PEDRAS

A Associação Sempre Viva funciona apenas nos fins de semana.

Dias 7 e 8: Diamantina

Além das belas construções históricas que lhe garantiram o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco, Diamantina é uma cidade de personagens fortes que viveram em épocas distintas. Primeiro, Chica da Silva, a escrava que, no fim do século 18, encantou o controlador de diamantes João Fernandes de Oliveira e mandou e desmandou na cidade. Menos de dois séculos depois, nascia Juscelino Kubitschek, futuro presidente da República.

Vista de Diamantina, Minas Gerais
Vista do casario de Diamantina. Lá embaixo, é só sair andando pelos becos e ladeiras. Crédito: (Milton Shirata/Dedoc Abril)
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Guardadas as devidas proporções, eles funcionam como uma espécie de narradores da visita ao centro histórico, cada qual com sua casa. Estacione o carro na área central, caminhe pelos becos e ruelas, siga as placas indicativas para pedestres.

Igrejas barrocas, como a opulenta Nossa Senhora do Carmo, aparecem a caminho de outras atrações. A mais impactante é a Casa da Glória, com um passadiço sobre a rua ligando dois sobrados.

O Passadiço da Casa da Glória, em Diamantina
O Passadiço da Casa da Glória, em Diamantina. Crédito: (Renato Weil/Dedoc Abril)

Dedique o segundo dia às atrações próximas da cidade. No Garimpo Real, aprenda todo o processo de busca pelos diamantes conversando com os garimpeiros. A 15 quilômetros de Diamantina, com acesso por estrada de terra, a Vila de Biribiri é um vilarejo operário do século 19 mantido intacto. 

Vale a pena visitá-la num fim de semana, quando abrem os poucos restaurantes. Se você for visitar a cidade entre março e outubro, planeje dormir num sábado: nessa época, quinzenalmente, ocorre a Vesperata, em que músicos apresentam canções populares na sacada dos casarões.

Vila de Biribiri, Minas Gerais
A vila de Biribiri, de março a outubro, tem cantoria nos casarões. Crédito: (Fernando Piancastelli/Reprodução)

Ficar

Apesar de estar a dez minutos de caminhada do centro histórico, algumas acomodações da Pousada Do Garimpo têm vista privilegiada do casario e um ótimo restaurante de comida mineira. A Pousada Relíquias Do Tempo tem quartos com mobília dos séculos 18 e 19, e três pequenos museus homenageando o garimpo, Chica da Silva e JK. Busque outras opções de hospedagem em Diamantina.

Comer

Localizado atrás do Mercado Velho, o Relicário Gastronomia funciona como um mix de bar e restaurante. Nas paredes estão expostos alguns antigos aparelhos de rádio televisão. Quem visita a Vila de Biribiri no final de semana pode se sentar à sombra de uma mangueira e provar comidas mineiras com cerveja gelada no Restaurante Do Raimundo Sem Braço.

Saiba mais

Construção mais famosa da cidade, o Passadiço da Casa da Glória abre para visitas diariamente. A Casa Chica Da Silva abre de terça à sexta-feira, das 9h às 12h.  A 9 km de Diamantina (BR-367 para Belo Horizonte), a visita ao Garimpo Real deve ser agendada pelo telefone.

Dia 9: Cordisburgo

É o dia de maior deslocamento entre destinos, mais precisamente 175 quilômetros. Mas, em Cordisburgo, tudo se resolve meio rapidinho. A cidade tem poucas, porém essenciais, atrações. Com 650 metros de extensão, passarelas e forte iluminação artificial, a Gruta do Maquiné é a mais famosa caverna mineira, repleta de estalactites e estalagmites.

Gruta do Maquiné, Cordisburgo, Minas Gerais
A Gruta do Maquiné, em Cordisburgo. Crédito: (Everaldo Vilela/Flickr)

No Centro, é emocionante conhecer a casa em que o escritor Guimarães Rosa passou a infância. Depois, você poderá dar uma conferida em uma das construções mais inusitadas do mundo, uma estranha casa feita dentro da escultura de um elefante. O lugar oferece uma visita interna (e cobra por ela), mas o que vale mesmo é vê-la por fora.

Ficar

Como a cidade é um destino bate e volta, não há opções relevantes no centrinho. Apesar do nome, o Maquiné Park Hotel fica em Caetanópolis, na BR-040, próximo ao trevo de acesso a Cordisburgo, a 23 km do Centro. Bom para quem viaja em família, tem piscina térmica, sala de jogos e quadras esportivas.

Comer

Na entrada da Gruta do Maquiné, o Chero’s é muito procurado pelos turistas. Você escolhe uma das opções do dia que chegam à mesa com os acompanhamentos. As fartas porções geralmente dão para duas pessoas.

Saiba mais

Principal atração de Cordisburgo, a Gruta Do Maquiné, a 5 km do Centro, funciona diariamente. No Centro, a Casa De Guimarães Rosa funciona de terça a domingo.

Dia 10: Sete Lagoas

O roteiro acaba em uma cidade de médio porte, mas com atrativos bacanas. Ah, e está a apenas 45 quilômetros do aeroporto de Confins. Formando com as grutas da Lapinha e do Maquiné o trio basicão das cavernas para turistas de todas as idades, a Gruta Rei do Mato é desnivelada em uns 30 metros, com algumas escadas e salões maiores com formações, digamos, mais exóticas, como as que lembram uma couve-flor.

Lagoa Boa Vista, Sete Lagoas, Minas gerais
A Lagoa Boa Vista, um dos cartões-postais de Sete Lagoas (Wikimedia/Reprodução)

Apesar do nome da cidade, são apenas duas lagoas mais relevantes: a Boa Vista é legal para praticar esportes em seu entorno, enquanto que a central Paulino tem bares e restaurantes que garantem uma noite mais agradável.

Ficar

Localizado em frente ao Shopping Sete Lagoas, o San Diego Suites Veredas tem quartos amplos e moderno fitness center. Apesar de estar no Centro, o Vila Serrana tem alma de pousada – afinal, são poucas unidades, algumas delas, chalés. Busque outras opções de hospedagem em Sete Lagoas.

Comer

Durante o dia, a pedida é mandar ver no variado bufê do Eufrásio Gourmet, bem próximo da Lagoa Paulino. Fazem sucesso os sushis preparados lá. Para jantar, o Vila Bistrô, restaurante do Hotel Vila Serrana, tem ambiente acolhedor e pratos variados.

Saiba mais

Distante 5 km do Centro, a Gruta Do Rei Do Mato fica bem no trevo de acesso à cidade.

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