Com 562 km de trânsito intenso e traçado por vezes bem sinuoso, dirigir pela Fernão Dias é sempre um desafio. Mesmo agora com a pista duplicada. Porém, quem viaja entre São Paulo e Belo Horizonte encontra boa mesa pelo caminho. Em alguns casos, são restaurantes que, mais do que uma simples parada, valem a viagem.
Veja a lista de 5 restaurantes na rodovia Fernão Dias, entre São Paulo e Belo Horizonte, para você dar uma paradinha:
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1. Fazenda Paraíso – Atibaia
Aqui cabe uma licença poética, na verdade, o local está a 2,5 km da Fernão Dias (parte do caminho em estrada de chão), mas é tão bacana, que vale a pequena desviada.
Com acesso pelo km 52 da estrada (entre Atibaia e Mairiporã) e imersa no meio da mata, a antiga fazenda cafeeira erguida no fim do século 19 abriga hoje um restaurante e alambique.
Mais do que apenas comer e cair fora, aqui o negócio é passar umas horinhas pescando no belo lago, correndo no gramado, relaxando na rede e nas almofadas, além de dar um rolê pelas construções da fazenda e provar uma cachacinha – mas lembre-se que álcool e direção não combinam, né! A criançada ainda pode andar de cavalo e pedalinho (pagos à parte) e visitar o minizoo.
Bom, vamos ao rango. Funcionando apenas nos fins de semana com bufê a preço fixo, o sábado é reservado para a tradicional feijoada, enquanto o domingão é dia das calóricas comidas de fazenda, como a costelinha de porco e a rabada.
Na manhã de domingo, ainda há um café regional, repleto de frios, pães e bolos.
Detalhe importante: leve dinheiro, nenhum tipo de cartão é aceito.
2. Restaurante do Francês – Vargem
Quando viajamos pela Europa, sabemos que qualquer vilazinha, por menor que seja, sempre terá um bom restaurante para saciar nossa fome.
A pequenina Vargem, no fim de São Paulo, quase entrando em Minas Gerais, é mais famosa pelo pedágio que divide a cidade. Porém, guarda um daqueles lugarzinhos que, tirando o pessoal que mora na região bragantina pouca gente conhece.
O Restaurante do Francês funciona numa ruazinha a 1,5 km da Fernão Dias, em um salão agradável rodeado por uma mata. O francês em questão é o chef Francis Pastoret que formulou um menu bem amparado nas suas raízes.
Fazem sucesso o pato com laranja, o boi com vinho tinto e o Barcelona – receita feita com peixes e frutos do mar.
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3. Taberna – Extrema
Quando a Fernão Dias tinha pista simples e viajar por ela era um tormento, parar na Taberna, no quilômetro 947, ao lado do trevo de Extrema, era quase uma obrigação. Quem vinha de São Paulo sabia que, se não fizesse um pit stop, demoraria para achar um local de qualidade e ainda iria dividir um trecho chato da rodovia com carretas nos dois sentidos. Do lado oposto vinha um pessoal cansado de andar em fila indiana e a parada servia como um último descanso até a capital paulistana.
Com a duplicação da rodovia, a parada perdeu um pouco de sua força, mas continua sendo uma boa opção para quem viaja pela Fernão Dias.
A simpática fachada colonial serve de chamariz. No almoço, é montado um bufê de comida mineira no fogão a lenha, acompanhado de churrascos. À noite, o restaurante é a la carte. Mas quem faz muito sucesso é a lanchonete a servir sanduíches e salgados a qualquer hora.
Difícil mesmo é resistir ao montão de doces caseiros estampando as prateleiras.
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4. Venda do Chico – Três Corações
No meio do caminho entre São Paulo e Belo Horizonte, mais do que a terra natal do rei Pelé, Três Corações é um local estratégico para quem viaja entre as duas capitais, pretendendo fazer apenas uma parada. Geralmente, o pit stop é feito por aqui, que tem uma gama maior de restaurante e lanchonetes, alguns deles localizados nas duas pistas da rodovia. Caso da Venda do Chico, cujas unidades ficam distantes um quilômetro (km 742 e 743).
Coerente com o espírito mineiro, o local tem astral de roça com laguinho, gramado com playground e aquele restaurante típico com uma porção de pratos regionais servidos em um bufê a preço fixo.
Quem não estiver a fim de uma refeição mais longa, pode mandar ver nos sandubas – o de pernil é campeão.
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