Imagem Blog Achados Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas

8 programas para impressionar gringos no Centro de São Paulo

Um rolê por cafés charmosos, bares do momento e cartões postais da metrópole

Por Adriana Setti
Atualizado em 17 mar 2023, 12h41 - Publicado em 18 fev 2020, 16h39

Que São Paulo tem um zilhão de problemas, ninguém discute. Focando o olhar naquilo que a cidade tem de bom, porém, dá pra ser feliz de sobra. Garimpar e registrar lugares incríveis na metrópole é justamente a paixão – e um dos jobs – da diretora de TV e editora de arte Andrea Setti (ela compartilha seus achados no Insta @asetti), que levou a prima gringa aqui em vários rolês para redescobrir a própria cidade, depois de vários anos de ausência. Compartilho com vocês um dos roteiros mais bacanas que fizemos, a pé e tranquilamente, pelo centro de São Paulo:

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A imensidão do centro de São Paulo do mirante do Farol Santander. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)

1. Almoço na Casa de Francisca

Cabaré? Restaurante? Centro cultural? De tudo um pouco. Comece o rolê almoçando na Casa de Francisca, no primeiro andar do Palacete Teresa, um dos edifícios mais lindos do centro de São Paulo (que abrigou a primeira loja de instrumentos da cidade e a rádio Record em seus áureos tempos). Ainda que toda a ambientação seja um teletransporte para a Europa, o menu de almoço é pura brasileiragem. Guarde a sobremesa para as próximas etapas do passeio e não deixe de passar na vizinha Casa Amadeus, uma das melhores lojas de instrumentos da cidade, que tem uma vista bacana do terraço.

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Palacete visto de fora. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)
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Interior do palacete onde fica a Casa de Francisca. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)
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Baião de doze e ragu de rabada na Casa de Francisca. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)

 

2. Visita ao antigo Banco de São Paulo

Ícone do estilo art déco em São Paulo, o antigo edifício do Banco de São Paulo traduz a pompa que o Centro teve em seus dias de glória. Poderia ser um belo museu, só que não é. Colocado à venda pelo governo do estado no fim do ano passado, o prédio só pode ser visitado com agendamento prévio neste link – mas pouca gente sabe disso. Abaixo, veja fotos incríveis do interior do edifício. Mesmo sem reserva, dá pra dar uma espiada no lindíssimo saguão.

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Interior do antigo Banco de São Paulo. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)
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Elevador do antigo Bando de São Paulo. (Adriana Setti/Arquivo pessoal)

3. Mosteiro de São Bento reloaded

Depois de um trabalho de restauração que durou mais de uma década, o Mosteiro de São Bento reabriu há cerca de oito anos com exatamente o mesmo look que tinha no século 17. Dê uma chance a ele no meio do seu rolê.

4. Café com pudim no Girondino

O Café Girondino original funcionou na Praça da Sé no século 19. Mas quem se importa com isso? Com jeitinho e alma vintage, o atual rende uma homenagem à casa “raiz” e serve um pudim perfeito – com vista para o Mosteiro de São Bento.

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O melhor pudim no Café Girondino, de alma vintage. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)

5. Farol Santander

Não é segredo para ninguém: depois de revolucionar o antigo Edifício Banespa, o Farol Santander converteu-se num dos principais cartões postais da cidade. Como um parque de diversões vertical, tem um espaço de exposições  e uma espécie de museu com a história do prédio e do banco Santander, entre outras atrações. Mas boa parte dos visitantes vai direto ao mirante no 26º andar, onde também funciona um café. Em hipótese alguma deixe de visitar a GE-NI-AL obra do artista plástico Vik Muniz, no 4º andar, e entenda porque o cara é considerado um dos grandes nomes da arte contemporânea internacional atualmente. Um mesmo tíquete dá direito a todas as atrações. E você não pode nem ir ao café se não comprá-lo. E mais: as entradas costumam se esgotar, principalmente nos finais de semana e feriados. Compre com antecedência!

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Vik Muniz no Farol Santander: não deixe de ver. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)
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Exposição do Farol Santander. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)

6. Bar do Cofre

No subsolo do Farol Santander, o Bar do Cofre é, provavelmente, o mais impressionante de São Paulo. Como o nome sugere, funciona no antigo cofre do edifício e leva a assinatura do SubAstor (sinônimo de coquetéis perfeitos). Para não amargar na fila, faça reserva pelo site ou chegue logo na hora de abertura, às 17h.

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Bar do Cofre: o mais poderoso de São Paulo. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)

7. Bar dos Arcos

Nas mitológicas “catacumbas” do Theatro Municipal, o Bar dos Arcos bate do Bar do Cofre no quesito “maior fila para entrar” de São Paulo (e também consegue ser ainda mais caro), a menos que você chegue pontualmente às 18h. Mas vale a pena. Com um lindo balcão iluminado e drinques perfeitos, é a chave de ouro da sua odisseia pelo centro.

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Bar dos Arcos, o mais badalado da cidade atualmente. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)

8. A Casa do Porco Bar fast food

No lugar de investir seu suado dinheiro nos petiscos do Bar dos Arcos, guarde a fome para o sanduba de porco desfiado da Casa do Porco Bar. A versão fast food do melhor restaurante do Brasil funciona numa janelinha que dá pra calçada até a meia-noite. Cervejinha artesanal da casa para acompanhar.

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O fast food glorioso da Casa do Porco Bar. (Andrea Setti/Arquivo pessoal)
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