A primeira coisa que a maioria dos brasileiros – ou estrangeiro ocidental – traz à mente quando pensa em Malásia é nas icônicas Petronas Towers. Por um curto espaço de tempo os edifícios gêmeos, que simbolizavam a pujança econômica do país com sua herança cultural muçulmana, foram as mais altas do planeta. Há tempos já não ostentam este título, mas continuam sendo um símbolo duradouro do país.
Dividida em duas paisagens geográficas bem distintas – parte da grande ilha de Bornéu e o que há de mais sudeste no Sudeste Asiático – a ponta da península de Malaca, no continente asiático, o país ainda possui centenas de pequenas ilhas.
A maior parte da população – composta de malaios, chineses e indianos, entre outros – professa religiões como o islamismo, crenças populares chinesas, budismo, cristianismo e hindu. Se toda essa mistura não bastasse, o que se ouve nas ruas e campos Malásia afora são idiomas que vão do malaio ao tâmil. Toda essa mescla de religiões, grupos étnicos e um certo desequilíbrio político e religioso resultaram em muitos conflitos sociais, com ressentimentos vindos dos mais variados grupos.
Porém, todos esses contrastes é o que faz do país um destino a ser descoberto. Dos arranha-céus da capital Kuala Lumpur a paradisíacos vilarejos de pescadores, da incrível biodiversidade de Bornéu a praias estonteantes, a Malásia traz também uma gastronomia plural, repleta de distintos temperos e ingredientes.
Atividades como mergulho, off-road, trekking e kitesurfing caem bem ao gosto dos que têm espírito aventureiro, enquanto que aqueles que curtem luxo e conforto se satisfarão com bem equipados resorts com spas oferecendo todas as técnicas de massagens asiáticas, shopping centers moderníssimos, golfe e vela.
COMO CHEGAR
Não há voos diretos entre Brasil e Malásia. A forma mais fácil de alcançar o país é através de voos com uma ou mais escalas com companhias como Qatar, KLM e Emirates, com duração média a partir de 24 horas.