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Paris: roteiros a pé por cinco regiões da Cidade Luz

A capital francesa não se resume a Torre Eiffel, Notre Dame e Louvre. Conheça as atrações do Marais, Quartier Latin, Saint-Germain-des-Prés, Montparnasse...

Por Betina Neves
Atualizado em 19 ago 2022, 09h40 - Publicado em 18 ago 2022, 10h00

1° Arrondissement e arredores, o miolo nobre

São tantos estímulos visuais que é difícil não ficar inebriado numa ponte sobre o Sena. Ainda mais se o dia estiver ensolarado – e Paris deve ter algum tipo de pacto com o astro, centro do sistema planetário, porque a cidade brilha de um jeito enlouquecedor quando ele aparece no céu. É o momento que dá ao viajante a certeza de que aquele é o seu lugar no mundo – e de que não é preciso mais razões para largar tudo e ir morar naqueles apartamentos de 15 metros quadrados com encanamento enferrujado.

De lados opostos do rio, o Louvre e o D’Orsay são os museus óbvios dessa região. Se você já os visitou, sugiro que confira outros dois. O primeiro é o L’Orangerie, que fica dentro do Jardim das Tulherias, com seus arbustos bem podados e suas estátuas do século 17. A pequena construção abriga, entre outras obras, murais gigantes com as ninfeias do impressionista Claude Monet. Circulando-as, você admira a piração do pintor com os efeitos das mudanças da luz do dia sobre a água e as plantas. Para saber mais sobre as pinturas, confira o livro Monet e a pintura das Ninfeias: A história do projeto mais audacioso do Impressionismo de Ross King. O segundo museu é o de Artes Decorativas, uma continuação do prédio do Louvre, mas com entrada na Rue de Rivoli. Estranhamente pouco visitado, ele tem uma linha do tempo com a coleção mais importante do mundo de móveis, louças e objetos de decoração, além de joias e vestuário.

L'Orangerie, Paris, França
O museu L’Orangerie fica em meio ao Jardim das Tulherias. (Studio TTG/Paris Tourist Office/Divulgação)

O Jardim das Tulherias acaba na Praça da Concórdia, onde um obelisco e fontes bonitas dão poucas pistas da sua história trágica (mais de 1300 pessoas foram guilhotinadas ali durante a Revolução Francesa, inclusive Maria Antonieta). Ela está de frente para aquele trecho da Champs-Élysées que parece ser só uma avenida arborizada, e não um reduto de turistas e lojas de grife de tamanho desmesurado. Ali vale sempre conferir a programação do Grand Palais, que exibe uma exposição melhor que a outra. Seguindo o Rio Sena encontra-se uma das intervenções urbanas mais bacanas de Paris: as chamadas Berges de Seine. As pistas nas margens do rio em que antes circulavam carros foram transformadas em 2013 num parque que se estende por 2,3 quilômetros entre o Museu d’Orsay e a Ponte de l’Alma. Virou uma festa colorida, com gente andando de bike, fazendo ginástica e tomando sol em restaurantezinhos que estacionaram, ou melhor atracaram, por ali. Bares flutuantes como o Rosa Bonheur sur Seine são points nas noites de calor. O pessoal ultrapassa os limites do pequeno barco e transborda para o deque e a calçada com garrafas de vinho e cerveja, de cara para as torres e os anjos dourados da bela Ponte Alexandre III. Outro momento nunca-mais-quero-ir-embora.

Bar flutuante em Berges de Seine, Paris, França
Bar flutuante em Berges de Seine. (Amélie Dupont/Paris Tourist Office/Divulgação)

Voltando ao miolo do 1° Arrondissement, a região da Rue Saint Honoré é puro luxo. Mas não aquele luxo indecoroso que emana uma certa arrogância. É um luxo discreto e elegante, que faz de Paris um dos melhores destinos de turismo de compras sem que a pessoa precise necessariamente comprar alguma coisa. Onde mais você veria a Astier de Villatte, uma loja de pratos, jarras e xicaras de porcelana e cerâmicas lindas de morrer, a Moynat, que, desde 1849, fabrica malas e bolsas elevadas a obras de arte, a Ex Nihilo, que faz fragâncias personalizadas na hora, ou a Maison Causse, das luvas mais chiques da cidade? Ao norte e a leste estão as ruas Étienne Marcel e Tiquetonne, mais focadas em brechós, lojas de novos estilistas, multimarcas e algumas redes internacionais. Dificilmente você já entrou em algo parecido com o Espace Kiliwatch, um brechó de 600 metros quadrados que não tem aquela cara empoeirada de brechó e vende peças super selecionadas, principalmente jeans, camisetas e tênis.

A poucos quarteirões, o Frenchie é um restaurante que exemplifica bem o tipo de restaurante que faz sucesso em Paris (nada a ver com o que você imagina de um jantar top em Paris se nunca esteve lá): ambiente casual, climão descontraído, chef jovem e criativo (muitas vezes estrangeiro), pratos pequenos para dividir feitos com ingredientes frescos cultivados por produtores locais. O Frenchie foi tão bem sucedido que abriu também um bar de vinhos e o Frenchie to Go para lanches e pratos rápidos – os três na mesma rua. 

Paris pode ser excessivamente sóbria no inverno, com dias cinzentos e poucas horas de luz. Se for o caso, enverede pela Rue Montmartre até a Passage des Panoramas, uma galeria coberta de 1799, com pisos cheios de motivos geométricos e encimada por uma linda claraboia. Em seus corredores, às vezes meio apertados, há uma concentração de bons restaurantes. Entre eles o moderno Racines e o italiano Caffè Stern, decorado pelo mestre do design Philippe Starck.

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Passage des Panoramas, Paris, França
Restaurantes e cafés na Passage des Panoramas. (Marc Bertrand/Paris Tourist Office/Divulgação)

Aí você já está perto do prédio escandaloso da Ópera Garnier, um consagrado exemplo da reforma urbana do prefeito Georges-Eugène Haussmann entre 1853 e 1870, que varreu a cidade demolindo construções antigas e abrindo bulevares que terminam em praças com grandes monumentos (como a própria Ópera). Pode-se entrar para fazer um tour guiado ou esperar na fila da bilheteria para comprar um espetáculo – o que vale infinitamente mais a pena (a programação é bem mais farta no inverno e no outono). Nos intervalos dos balés e das óperas, dá para circular pela construção vendo as salas opulentas com mosaicos, lustres, pinturas, mármores, entalhes dourados. Puro luxo, este nada discreto. 

3º Arrondissement, o novo Marais

Ele já foi nobre, depois decaiu, e hoje, pelo menos do ponto de vista imobiliário, é nobre de novo. Agregaram-se ao bairro (que se pronuncia “marré”) um mix excêntrico com parte da vida LGBTQIA+ da cidade, um pessoal cult dono de galerias de arte, designers proprietários de lojas e uma antiga população judaica. Todos os guias de turismo classicões mandam ver a Places des Vosges, uma praça encomendada por Henrique IV, em 1612, que é linda e simétrica, e a Rue des Rosiers, onde estão judeus velhinhos e o L’as du Fallafel, local em que supostamente se come o melhor falafel do globo. 

Place des Voges, Paris, França
Enquadramentos da Place des Voges. (Daniel Thierry/Paris Tourist Office/Divulgação)

Há também alguns bons museus no Marais, e eu não perderia o Museu Picasso. É o melhor de todos os museus Picasso que existem por aí, talvez por causa da relação tão intrínseca do artista com a cidade. Tem gente que critica a casa do século 17 que abriga as 389 obras em exibição (que foram doadas pelos descendentes de Picasso para quitar impostos) por ter uma disposição ilógica e confusa. Eu não concordo: a casa é linda e a confusão é rapidamente suplantada por quadros geniais como o Mulheres no Banheiro

Há alguns anos, o Marais se expandiu em direção ao norte e deu origem a um “sub-bairro” de contornos pouco definidos chamado Haut Marais, ou “alto Marais”. É uma área para passear vendo butiques independentes, cafés artesanais que utilizam os melhores grãos da Etiópia e da Colômbia (uma modinha local) e galerias de arte de tamanhos sortidos. Muitas delas estão em ruas como a Rue de Bretagne e a Rue du Temple, adjacentes ao Square du Temple, uma pracinha bastante aprazível.

Square du Temple, Paris, França
Flores na agradável Square du Temple. (Daniel Thierry/Paris Tourist Office/Divulgação)

É uma maravilha almoçar no Marché des Enfants Rouge, um mercado de 1615, meio escondido, a 100 metros do Square du Temple. Entre partes cobertas e ao ar livre há mesas espalhadas sem muita organização, bancas de frutas e hortaliças e minilojas e minirrestaurantes onde dá para pedir desde ostras até comida marroquina. Um quarteirão ao norte está o Carreau du Temple, um antigo mercadão todo envidraçado que foi transformado em centro cultural. Dê uma chegada até a porta, pois poderá estar rolando algum show de jazz. Dali também parte a ótima Rue Dupetit-Thouars, cheia de restaurantes com mesinhas na calçada. Os moderninhos leem na fantástica livraria OFR, cheia de publicações de arte e design, guias de viagem fofinhos e originais (não daqueles que só mandam ver a Places des Vosges).

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Marché des Enfants, Paris, França
Tentações à venda no Marché des Enfants. (Marc Bertrand/Paris Tourist Office/Divulgação)

Quartier Latin, Saint-Germain-des-Prés e Montparnasse 

Quase todas as suas ideias pré-concebidas sobre Paris se confirmam aqui: prédios históricos e varandas de arabescos, boutiques que vendem até guarda-chuvas de grife, pâtisseries que dispõem chocolates em caixas de joia, floriculturas que montam uma pequena selva cheirosa na calçada, livrarias com publicações de arte a preço de banana, cafés com garçons engravatados e franceses fumando em mesas externas. É uma maldade ir a Paris sem pisar no Quartier Latin e em Saint-Germain-des-Prés, porque quase não tem nada de novo ali. E essa é justamente a graça. É uma reunião das idiossincrasias parisienses, intactas. O enorme Jardim de Luxemburgo, o principal parque da região, é indiscutivelmente bonito, mas, na primavera e no verão, o menos visitado Jardin des Plantes, ali perto, é mais florido. Lá dentro tem um jardim botânico (com grandes estufas herdeiras do jardim de plantas medicinais de Luís XIII), um museu de história natural e um zoológico antiguinho. E um canteiro mais colorido que o outro. Saindo do jardim, você pode tomar o Boulevard St. Germain, uma das artérias do bairro, desde o começo. E lá estão as boutiques, as pâtisseries, as floriculturas, a Igreja de Saint Germain. Eventualmente, surgem vielas tortas à direita e à esquerda como a adorável Cour du Commerce, uma rua de paralelepípedos cheia de lugarzinhos interessantes para comer.

Jardin des Plantes, Paris, França
Jardin des Plantes, um segredo bem guardado de Paris. (Daniel Thierry/Paris Tourist Office/Divulgação)

A pracinha Fürstenberg, de 1699, é um desses cantos discretos onde você sente que fez um grande achado. Ela é pequena e charmosa e guarda o Museu Delacroix, ateliê e casa do pintor até a sua morte, em 1863, com algumas obras e um jardim. Depois de visitá-lo, siga até a Rue du Bac, com mais lojas e pâtisseries e floriculturas. Para compras em maior escala, entre na La Grande Epicerie, a mãe de todos os empórios gourmet, com 3500 metros quadrados. Vinhos, foie gras, trufas, caviar, geleias, chás e chocolates são bem melhores como suvenires do que miniaturas da Torre Eiffel – fica a dica. Se tiver sede de arte contemporânea, em Montparnasse, mais ao sul, não perca a Fondation Cartier, uma construção do arquiteto Francês Jean Nouvel que tem exposições arrasa-quarteirão. Se não, rume direto à Torre Montparnasse, um prédio feioso de 56 andares que guarda um mirante. A subida é carinha (€ 19), mas ainda assim metade do valor que é cobrado para subir a Eiffel – e a vista é para própria, simplesmente imbatível.

Tour Montparnasse, Paris, França
A feiosa Tour Montparnasse é polêmica porque destoa do skyline de Paris, mas possui a melhor vista da cidade. (//Divulgação)

Montmartre e Pigalle

Tem gente demais na colina de Montmartre. Os degraus da Basílica de Sacré Coeur, a igrejona que coroa o bairro, parecem tremer com o enxame de turistas de olho na vista com a Torre Eiffel ao fundo. A Sacré Coeur foi construída no fim do século 19 com uma arquitetura romana e bizantina que os parisienses acham horrorosa, mas, pelo visto, são só eles. A multidão continua em procissão pelas ruas entre barracas de comida até a Place du Tertre, onde artistas pintam sua caricatura por muitos euros, ambulantes empurram suvenires, oportunistas aplicam golpes em turistas incautos e bistrôs servem comida ruim. Mas há algumas rotas de fuga. Uma mais conhecida é visitar o Espace Dalí, dedicado ao mestre espanhol do surrealismo. Numa sala subterrânea, a coleção tem uma porção de esculturas e gravuras divididas por temas: as duas mais interessantes são as que Dalí produziu inspirado em Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e na Divina Comédia, de Dante Alighieri.

Sacré Couer, Paris, França
A icônica basílica de Sacré Couer. (Daniel Thierry/Paris Tourist Office/Divulgação)

E agora um pequeno segredo: o Museu de Montmartre, cuja entrada pouco atraente na Rue Cortot não entrega o que tem dentro. O museu recria ambientes, como ateliês e cabarés da Montmartre boêmia, que inspiraram e abrigaram artistas como Toulouse-Lautrec e Modigliani, com também obras deles. Os jardins, que Renoir costumava representar em seus quadros, têm uma vista cênica para a região, dessa vez sem a multidão. Morro abaixo, no Boulevard de Clichy, entra-se no bairro de Pigalle e, contiguamente, no South Pigalle (ou SoPi). Essa região passou por uma “gentrificação”, na última década, ou seja, sofreu uma valorização imobiliária. Coisas novas se abriram e expulsaram o comércio prosaico e os bordéis que antes definiam o bairro. Antigos moradores suspiram, nostálgicos, com Pigalle distanciando cada vez mais daquele pintado por Edgar Degas e cantado por Edith Piaf, perdendo a cara sujinha e sendo invadido pelo pessoal da moda. Tire suas próprias conclusões sobre o processo na Rue des Martyrs e na Rue Henry Monnier. Ambas partem do metrô Pigalle e concentram um conjunto de lojas de roupas de marcas locais, livrarias, delicatessens, queijarias, pâtissieries, lojas de chá, bares e restaurantes modernos. 

Moulin Rouge, Pigalle, Paris, França
O icônico Moulin Rouge fica em Pigalle. (Marc Bertrand/Paris Tourist Office/Divulgação)

Arrondissements 10, 11, 19 e 20, o lado B

Os arrondissements 10, 11, 19 e 20 ainda são subaproveitados por nós, visitantes brasileiros. Eles orbitam mais ou menos em torno do Canal Saint-Martin, o ponto mais amigável para turistas inadvertidos. O canal foi encomendado por Napoleão I, em 1802, para ajudar a abastecer a população crescente de Paris de víveres e materiais de construção. Hoje, com água verdinha, margens arborizadas e pontes de pedestres acopladas a escadarias, o canal é um local aprazível para passeios e piqueniques. Muito graças à revolução dos “bobo”, abreviação de bourgeois-bohème – ou burguês-boêmio, em bom português, uma versão existencialista dos hipsters. Essa galera circula ali entre livrarias-cabeça, cafés artesanais, lojinhas descoladas, hotéis para a geração Y e alguns bistrôs descolados. A Comptoir General traduz bem o espírito do lugar: é uma loja-café-bar-brechó inspirada na cultura dos imigrantes, principalmente os africanos. O espaço tem dois andares e uma varanda e vende de sapatos a máquinas fotográficas antigas.

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Canal Saint-Martin, Paris, França
O Canal Saint-Martin é um ponto popular para piqueniques. (Jacques Lebar/Paris Tourist Office/Divulgação)

Belleville, mais a leste, é um bairro que, desprovido de monumentos e museus, é tipicamente da classe operária, habitado por estudantes, artistas e imigrantes asiáticos, africanos, árabes. Termine o dia no Le Perchoir, bar arrumadinho, com terraço e menu de cervejas do mundo todo.

Uma série de novos estabelecimentos aporta no 10° Arrondissement, a oeste do canal. Para conhecê-los, chegue depois que o sol se põem na Rue du Faubourg-Saint-Denis, povoada de uma dezena de bares e restaurantes à sombra da bela Porte Saint-Denis, uma arcada construída em 1672 para substituir parte de uma muralha medieval que um dia abraçou a cidade. Aí é só entrar no lugar que te apetecer mais. Minha sugestão é comer e depois seguir até o bar Le Syndicat, que só usa bebidas de proveniência francesa e faz drinques inventivos. Na noite em que estive lá, um garçom grego chacoalhava coqueteleiras, duas amigas de descendência argelina conversavam nos bancos do balcão ao meu lado. É, eu só poderia estar em Paris…

J'Aime bicicletas

Paris vive um caso de amor com as bikes. O sistema de compartilhamento público, chamado Vélib, é um sucesso e tem hoje 1800 estações com 20 mil bicicletas pela cidade. As ciclovias já somam cerca de 1000 quilômetros. Para usar o Vélib, é só inserir o cartão de crédito ou comprar um bilhete pelo site. Cada bicicleta pode ser alugada durante 45 minutos, por € 3. O trajeto mais óbvio e gostoso para pedalar é às margens do Rio Sena. Outra ideia é contratar tours com guias e conhecer partes da cidade, que é bastante plana – o que é bom para otimizar o tempo e também criar um mapa mental da cidade.

Ciclistas em Saint-Germain-des-Pres, Paris, França
Ciclistas em Saint-Germain-des-Prés. (Amélie Dupont/Paris Tourist Office/Divulgação)

Onde se hospedar

Próximo ao Louvre a à Ópera Garnier, o Hilton Paris Opera foi aberto num lindo prédio da belle époque depois de uma reforma de US$ 50 milhões. O coração do hotel é um salão espetacular, com lustres de cristal, colunas coríntias, afrescos e mosaicos. Os quartos espaçosos são bem equipados com escrivaninha, wi-fi, roupões e chão do banheiro aquecido. Em Rive Gauche, o Hotel Le Six é um hotel boutique com quartos elegantes, spa (aberto a não-hóspedes) e bom café da manhã. Em Marais, o estiloso hotel Jules et Jim tem 23 quartos clean e confortáveis, galeria com exposições de fotografia e bar. Em Montmartre e Piagalle, o hotel-butique Grand Pigalle apresenta uma decoração moderna com elementos vintage. No 11º Arrondissement, há uma filial da rede de hostels descolados Generator, com instalações excelentes e quartos privativos. No agito do 10º Arrondissement, está o Hotel Paradis, bem decorado e com preços imbatíveis.

Grand Pigalle, Paris, França
Decoração de um dos quartos do Grand Pigalle. (Grand Pigalle/Divulgação)

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