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Ópera de Viena: o que ver na clássica casa de concertos austríaca

Berço dos músicos da Filarmônica local e com Mahler entre seus antigos diretores, espaço tem programação diária e até setor para ver funções em pé

Por Maurício Brum
15 nov 2024, 12h00
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Ópera tem mais de 1,7 mil lugares (Miguel Alcântara/Unsplash)
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Um dos prédios mais famosos da Ringstrasse, a grande avenida circular no centro histórico da capital austríaca, a Ópera de Viena nem sempre foi cultuada como hoje: primeiro grande prédio do que então era uma nova e moderna via pública na cidade, a estrutura chegou a provocar narizes torcidos em sua origem por ser considerada pouco impressionante.

Mas, passados 155 anos da inauguração do espaço que hoje sedia a companhia de balé nacional e a grande orquestra que abastece as fileiras da Filarmônica de Viena, não há dúvidas de que a Wiener Staatsoper, como é chamada em alemão, tornou-se um marco inseparável da cidade conhecida por sua ativa vida cultural.

História do espaço

A Ópera de Viena foi construída ao longo da década de 1860, como o primeiro grande investimento para povoar de prédios monumentais a então nova Ringstrasse (que depois foi subdivida em seções, por isso o endereço oficial, hoje, é na rua Opernring).

O lugar surgiu como um símbolo de uma Viena que queria se equiparar às grandes obras modernizadoras que vinham ganhando espaço nas capitais da Europa, deixando para trás suas características medievais – a própria Ringstrasse foi aberta como um boulevard que substituía as velhas muralhas de proteção do centro vienense, erguidas no século 13.

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Ópera de Viena à noite (Spoooky/CC BY-SA 3.0/Wikimedia Commons)

Inaugurada com a ópera Don Giovanni, de Mozart, a Staatsoper (que no início era chamada de Hofoper) não tardou a se consolidar como uma das grandes casas de concertos do continente. Entre os nomes que ajudaram a moldar sua fama, provavelmente o mais notório dos primeiros anos foi o compositor Gustav Mahler, regente da orquestra e diretor da Ópera de Viena entre 1897 e 1907.

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Décadas depois do início questionado, nem a destruição parcial sofrida na Segunda Guerra Mundial foi capaz de interromper o legado do espaço, que foi rapidamente reconstruído e permanece até hoje como uma central da cultura clássica no coração da Áustria.

O que fazer na Ópera de Viena

A Ópera de Viena tem uma programação efervescente, com a agenda repleta, que pode ser conferida no site. Praticamente todos os dias têm alguma apresentação diferente, entre matinês, ensaios abertos, óperas e espetáculos de balé – até o final de 2024, por exemplo, a única data em que a ópera fechará completamente é 24 de dezembro, a véspera de Natal. As funções costumam ocorrer à noite, com exceção das matinês e ensaios.

Os ingressos são vendidos antecipadamente pelo site, em nove seções diferentes com valores que vão de 15 a 220 euros, conforme a localização do assento. Também há uma peculiaridade que torna a Ópera de Viena famosa: a venda de ingressos para assistir às funções em pé, que só abre 80 minutos antes da apresentação – nesse caso, o valor vai de 13 a 18 euros, conforme o setor, com até 435 vagas. Saiba mais.

Além das apresentações normais, a ópera também tem produções e oficinas focadas no público infantil, adolescente e adultos jovens. Confira as opções aqui.

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