O melhor de Buenos Aires selecionado por porteños da gema

Entre ruas arborizadas, parques bucólicos e bairros novidadeiros, a cidade tem achados, enclaves criativos e segredos – indicados aqui por genuínos porteños

Por Carolina Reymúndez / Tradução e edição: Fabrício Brasiliense
Atualizado em 1 jul 2022, 12h22 - Publicado em 2 ago 2019, 17h11
Vista aérea do Palacio Barolo, Buenos Aires, Argentina
Vista aérea do Palacio Barolo (Fabian Schmiedlechner / EyeEm/Getty Images)
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Michaela Trimble é uma jornalista que escreve sobre viagens. Do Alaska ao Japão, de Paris ao Rio de Janeiro, o mundo é praticamente o quintal dessa nova-iorquina. Mas foi Buenos Aires, onde ela já havia estado em várias ocasiões, que ela elegeu para uma temporada de três meses. Enquanto bebemos uma limonada em um bar com mesas na calçada em frente à Plaza Castelli, em Belgrano, pergunto o que a faz gostar daqui.

— A criatividade. Aqui tem sempre alguma coisa acontecendo. A cidade me inspira, por isso venho.

Não foi um comentário bajulador, mas uma percepção comum para os que, como eu, vivem na cidade de Evita e Gardel, Borges e Maradona. E também do papa e das mulheres que criaram o movimento Ni Una Menos para denunciar o feminicídio e a violência de gênero. Buenos Aires sempre teve gente disposta a arriscar, mesmo na grande crise de 2001, quando muitos perderam as economias de uma vida inteira. Ainda assim, a cidade viu surgir uma cena criativa e artística.

Enquanto Michaela fala, me vem à mente o resultado desses tempos minguados, mas fecundos: o FoLa, museu de fotografia; os concertos gratuitos de jazz ao meio-dia no Centro Cultural Kirchner; o centro cultural Usina del Arte, em la Boca; a livraria Falena, em Colegiales, que montou no lindo casarão não apenas um café, mas uma adega de vinhos em seu subsolo, onde é possível pedir um malbec enquanto folheia os livros.

Nunca é demais lembrar que Buenos Aires tem a maior concentração de livrarias por habitante no mundo – ah, a El Ateneo Grand Splendid!

El Ateneo Grand Splendid, Buenos Aires, Argentina
El Ateneo Grand Splendid, que em 2008 foi eleita pelo The Guardian como a segunda livraria mais bonita do mundo. Crédito: (Divulgação/Divulgação)

Sem contar as galerias de arte, as cafeterias que servem blends da Guatemala, do Equador, da Indonésia e da Etiópia; na vibrante cena gastronômica, que se renova constantemente, cosmopolita como a cidade. Cozinha peruana, coreana, italiana, russa, judaica, árabe. Parrillas? São centenas. Vegetarianos? Sí, los hay.

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Hebe e Evita

Michaela não é a única que vem passar uma temporada. Há estudantes, jornalistas, investidores. A cidade já foi comparada a Paris.

Daqueles anos, início do século passado e fim do anterior, ficou o esplendor dos belos palacetes e mansões da Avenida Alvear, como o antigo Palacio Pereda, hoje residência do embaixador do Brasil, e do vizinho Palacio Ortiz Basualdo, sede da Embaixada da França. 

Há também o magnífico edifício do Centro Naval, a um pulo das Galerias Pacífico. A monumentalidade da Avenida de Mayo não fica atrás: dois incontornáveis são a Casa de la Cultura, em frente à Plaza de Mayo, e também o eclético e imperdível Palacio Barolo, já quase na Plaza del Congreso, que guarda no topo um farol giratório que emite sinais para seu “irmão” uruguaio, o Palacio Salvo, de Montevidéu.

Dos anos de esplendor e belle époque, o Palais de Glace, na Recoleta, já foi rinque de patinação no gelo e salão de baile – em uma noite que entrou para a história, Gardel levou um tiro enquanto tentava defender um amigo.

E, já que falei em Recoleta, o passear ali reserva algumas das maiores árvores de fícus da cidade e senhoras com penteados à la Hebe Camargo, que deixam rastros de perfume de duty free.

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E como não citar o famoso cemitério fundado pelos padres recoletos. Retornei ali dias atrás e lembrei da história que envolve o mausoléu mais visitado, o da família Duarte, onde os restos de Evita descansam.

Cemitério da Recoleta, Buenos Aires, Argentina
Cemitério da Recoleta, onde Evita Perón está enterrada. Crédito: (Pixabay/Pixabay)

Quando morreu, em 1952, seu cadáver mumificado foi roubado e levado clandestinamente à Itália, onde permaneceu escondido em um cemitério em Milão por 14 anos. Para trasladá-lo de volta, fizeram-na passar por uma imigrante, Maria Maggi de Magistris. Foi só em 1971, quando estava exilado em Madri, que Perón recuperou o corpo de Evita e, cinco anos depois, finalmente ela chegou à Recoleta.

Cantinhos

Amo a Punc Librería, especializada em quadrinhos, livros independentes, graphic novels, fanzines e revistas. Na Villa Crespo, o Café Crespin tem supostamente o melhor cinnamon roll do mundo – eu não provei todos, mas adoro o de lá. Já a Mar Dulce é uma galeria de arte contemporânea em Palermo Soho, com excelente seleção de artistas que trabalham com pintura, desenho, gravura, fotografia e objetos.

– Laura Caracciolo, designer gráfica e guia da agência Gyde & Seek

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Flowers everywhere

Uma das coisas de que eu mais gosto em Buenos Aires são os parques. O corredor verde formado ao longo da Avenida Libertador reserva muitos lugares para descansar, caminhar, correr e andar de bicicleta.

E ainda estão perto de edifícios de referência, como a Biblioteca Nacional, desenhada por Clorindo Testa, o Automóvil Club Argentino, exemplo da arquitetura racionalista, e o Malba, um dos grandes museus da cidade.

Biblioteca Nacional, Buenos Aires, Argentina
Biblioteca Nacional escoltada por floridos jacarandás. Crédito: (Biblioteca Nacional/Divulgação)

O percurso tem seu ápice nos Bosques de Palermo, com seu Jardim Japonês (deslumbrante em setembro, quando florescem as azaleias), o Planetário, o Rosedal, com seu pátio andaluz e suas milhares de rosas.

O paisagista de Buenos Aires foi Jules Charles Thays, um francês que depois se naturalizou Carlos e tinha como meta nunca deixar ruas sem árvores nem árvores sem flores. À frente do cargo de diretor de Parques y Paseos da cidade, que assumiu em 1891, Thays mandou plantar mais 150 mil árvores, fazendo a cidade transbordar de verde e praças notáveis.

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As largas avenidas e os parques possuem espécies que desabrocham uma atrás da outra. Em novembro, os jacarandás pintam a Avenida Corrientes de lilás; em dezembro, explodem as delicadas flores amarelo-ouro das tipuanas na Avenida del Libertador; em seguida vêm as paineiras da 9 de Julio, os ipês cor-de-rosa do Parque Centenário e os ceibos vermelhos na Costanera Sur.

Em Las Barrancas, praça no bairro de Belgrano, longe do circuito turístico, há palmeiras, pinheiros, umbus e uma curiosidade que não é do mundo vegetal: em uma extremidade da praça há uma réplica da Estátua da Liberdade de 1886 – mesmo ano em que foi descerrada a de Nova York.

Até pouco tempo atrás, a versão portenha tinha uma pichação escrita em spray preto: “La libertad no es esta estatua”. No outro extremo da praça, embaixo de um belo coreto (diga “glorieta”), portenhos da gema se reúnem diariamente, às 20 horas, para uma milonga. Nada mais autêntico. É só chegar, achar seu par e bailar. Quem não souber, sugiro que apareça às segundas e às quartas, às 19h, e no fim de semana, às 17h30, e faça uma aula.

Mais além de Palermo

Sempre que caminho por Palermo vejo turistas e mais turistas. Creem eles que a cidade acaba caso ultrapassem os limites do bairro? Como os navegadores de outrora, ou os atuais terraplanistas, que temiam despencar no oceano infinito e mortal caso avançassem a linha do horizonte? Pois existe vida muito interessante além de Palermo, restaurantes, galerias de arte, história e personalidade.

Por ser uma cidade “caminhável”, plana e com uma escala humana, a partir de Palermo, por exemplo, se pode chegar a Villa Crespo (a dos outlets das ruas Aguirre e Loyola), Chacarita (as imobiliárias batizaram-na de Palermo Morto pela proximidade com o cemitério) ou também Colegiales, todos bairros onde a palavra de ordem do momento é gentrificação.

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O fenômeno é conhecido: primeiro, surgem os grafites e murais, as baladas descoladinhas, os espaços dedicados às artes, os cafés gourmet. Em seguida, aportam as agências de publicidade e as produtoras de filme. Os aluguéis então disparam, e os moradores de toda uma vida vão em busca de outros bairros.

Mas a graça desses enclaves é que ainda preservam sua essência: a fábrica de massas dos imigrantes, a loja de ferragens da esquina que passou de pai para filho (o personagem de Ricardo Darín no filme O Conto Chinês era dono de uma delas), sua gente. São bairros com alma, sem maquiagem, com muito a se descobrir.

Se na Recoleta repousam os restos de Evita, no Cemitério da Chacarita a peregrinação se dá por causa de Gardel. A frequência é majoritariamente de portenhos que vão ali prestar sua devoção ao tangueiro como se ele fosse um santo. Além das placas de bronze afixadas ao mausoléu em sua homenagem, há uma estátua de Gardel onde muitos deixam um cigarro aceso entre os dedos.

Mas acredito que, para os brasileiros, o curioso é ver alguns dizeres escritos em “lunfardo”, gírias inventadas no submundo da cidade, na segunda metade do século 19, incorporadas ao falar das ruas e, em seguida, às letras do tango.

Uma das modalidades do lunfardo está na inversão da ordem das sílabas, assim: marido (“dorima”), mujer (“jermu”). Quando visitar o túmulo de Gardel, você não terá dificuldade nenhuma para entender a placa: “Al troesma del gotán, ¡gracias!”

Em Buenos Aires, tudo está mais ou menos próximo. Em meia hora de metrô – caso não esteja em greve –, chega-se ao cheiroso, limpo e arrumado Puerto Madero. Lugar do dinheiro novo e onde está o metro quadrado mais caro da cidade. O bairro do sushi e do champanhe. Quando ando por ali, me sinto em outro país. É bom para um passeio. Mas, no quesito poesia, Puerto Madero fica devendo. Menos mau que San Telmo, o berço do tango e da nostalgia, está do outro lado da Avenida Paseo Colón, a um pulo dali.

Babado forte

A Casa Brandon, em Villa Crespo, é ponto de encontro do público LGBTQIA+: sedia mostras de fotografia, saraus, karaokês e filmes. O Niceto Club, em Palermo, recebe shows de bailarinos e acrobatas. Nos pick-ups, de cumbia a batidas electroandinas.

– Paulo Caballero, diretor de teatro e membro da Comunidad Homosexual Argentina (CHA)

 

Guia do ócio criativo

PASSEIOS

Fototeca Latinoamericana (FoLa)

Um excelente espaço para pensar a fotografia que desde 2015 traz diversas exposições sobre o assunto.

Fototeca Latinoamericana, Buenos Aires, Argentina
A Fototeca Latinoamericana. Crédito: (Juan Hiters/Divulgação)

Colección Fortabat

A coleção privada de Amalia Lacroze Fortabat, uma das mulheres mais ricas do país, está em Puerto Madero. São 230 obras, a maioria de artistas argentinos, mas há também William Turner, Brueghel e Andy Warhol. Ótimas vistas e bom café.

Amalia Fortabat por Andy Warhol
Amalia Fortabat, por Andy Warhol. Crédito: (Divulgação/Divulgação)

Centro Naval

Uma joia arquitetônica, o fantástico prédio ao lado das Galerias Pacífico agora pode ser visitado mediante reserva. Destaque para o suntuoso Salón Almirante Brown.

Fundación Proa

A agenda de amostras é excelente. Também tem livraria e um maravilhoso café com as melhores vistas de La Boca: a Vuelta de Rocha e a antiga Puente Transbordador. Quer ir no Caminito? Veja aqui

Fundación Proa, Buenos Aires, Argentina
A Fundación Proa. Crédito: (Bernardo Galmarin/Alamy/Reprodução)

Livrarias

Buenos Aires é famosa pela monumental El Ataneo Grand Splendid, mas há outras onde é possível tomar um café ou almoçar enquanto folheia os livros. Em Palermo, busque a imperdível Eterna Cadência.

NOITE

Club Atlético Fernández Fierro

Em uma antiga oficina mecânica, o clube foi fundado, em 2004, pela Orquestra Típica Fernandez Fierro – um grupo jovem, que começou tocando nas ruas de San Telmo e revolucionou a cena do tango tradicional. Confira no site as datas dos shows. A programação musical é variadíssima.

Florería Atlántico

A Florería é um espaço hipster no Retiro, em uma área elegante de arquitetura parisiense. O bar funciona em um porão. Além de drinques, o lugar vende flores e discos de vinil – com direito a DJs a cada noite. 

Floreria Atlántico, Buenos Aires, Argentina
A hipster Floreria Atlántico. Crédito: (Divulgação/Divulgação)

Torquato Tasso

Centro cultural e clube de música em San Telmo, onde se apresenta uma ampla gama de artistas. Para comer, ouvir tango e outros gêneros latino-americanos.

Los Galgos

Na esquina da Callao com a Lavalle, foi um bar notável, frequentado por Borges e Luca Prodan, entre outras figuras das artes. O espaço foi recuperado por Julian Diaz, dono do mítico speakeasy 878. Tem garrafas de bebidas de todo o mundo e sifões para preparar vermute com soda.

E mais…

Outros bares escondidos, seguindo a melhor tradição speakeasy, são o Verne Cocktail Club, perfeito para ir a dois; e o Frank’s, que já é um clássico.

Verne Cocktail Club, Buenos Aires, Argentina
O Verne Cocktail Club, para ir a dois. Crédito: (Divulgação/Divulgação)
Dicas gourmet

No Las Pizarras, Rodrigo Castilla maneja como poucos os melhores ingredientes da estação. Comida saborosa e preço excelente. A comida do Aramburu Bis é de excelente padrão e, na sequência, você pode tomar uns coquetéis no Under, bar escondido no porão.

– Hernán Gipponi, chef do restaurante Naná

COMER

San Telmo

Pulpería Quilapán

Lugar autêntico, porções bem servidas e preços razoáveis. Perfeito para uma tábua de frios ou um jantar bem portenho. Sugestões: polenta com estofado, guiso de lentejas, locro (um tipo de cozido com diversos tipos de carnes), javali no forno de barro, lasanha de quinoa.

ALGO MAIS – O ambiente remete a uma Buenos Aires do início do século passado.

Pulpería Quilapán, Buenos Aires, Argentina
Clima do Pulpería Quilapán. Crédito: (Pulpería Quilapán/Divulgação)

Palermo

Asian Sunae Cantina

Os pratos têm a delicadeza da chef Cristina Sunae, que prepara iguarias da Tailândia, Vietnã, Coreia e Filipinas. 

ALGO MAIS – Opções vegetarianas para quem quer dar um tempo para as carnes.

Fukuro

Um bar de noodles de um casal de viajantes: ela americana, ele argentino. Chegue cedo: os preços muy camaradas fazem com que lote rápido.

ALGO MAIS – Cervejas artesanais de primeira.

Perón Perón Resto bar

“Fuerza, Cristina” ou “Gracías, Nestor” são algumas das homenagens nas paredes desse reduto de peronistas e kirchneristas. Mas o que importa é o fato de servirem empanadas excelentes (não aceitam cartões).

ALGO MAIS – Um altar com velas e uma imagem de Evita

Steaks by Luis

A moda dos restaurantes a “portas fechadas” pegou bem em Buenos Aires. Você reserva pela internet, toca a campainha e é recebido pelo próprio chef num ambiente intimista. Luis, no caso, prepara a extraordinária carne argentina em um menu de cinco etapas.

ALGO MAIS – Cada passo do jantar é harmonizado com um vinho diferente.

Sucre

Do chef-celebridade Fernando Trocca, eis um lugar badalado, caro e que dificilmente falha. Há muito o que provar: de tapas, passando pelo ojo de bife, até o aromático e suave coelho braseado.

ALGO MAIS – A espetacular e moderna adega.

Vulcão de Doce de Leite do restaurante Sucre, Buenos Aires, Argentina
Vulcão de Doce de Leite do Sucre. Crédito: (Sucre/Divulgação)

Tegui

Arte e cozinha se unem no espaço de Germán Martitegui, celebridade da gastronomia e um dos jurados do programa MasterChef. Menu degustação de oito etapas com muita desconstrução de sabores e ingredientes (há quem ame, há quem odeie).

ALGO MAIS – O restaurante está no ranking latino-americano da revista britânica Restaurant.

Hambúrgueres

Duas recomendações: Pérez H, que tem unidades no Centro, Palermo e San Telmo. Muito boa a opção de hambúrguer de cordeiro com chutney de pera, rúcula e tomate seco. Entre as ruas Borges e Costa Rica, o hit do Burger Joint é o que leva queijo de cabra.

Lanche do Burguer Joint, Palermo, Buenos Aires, Argetina
Lanche do Burguer Joint. Crédito: (Burguer Joint/Divulgação)

Retiro

BASA

Ambiente badalado, atmosfera cool, cozinha de autor. No fim de semana, vira praticamente uma balada e pode ser que você tope com celebridades locais, como o cartunista Liniers.

ALGO MAIS – O bar é excelente para provar uns bons drinques.

DORMIR

Carles

Hotel-butique a poucos metros da Plaza San Martín, que, eras atrás, abrigou uma praça de touros.

ALGO MAIS – Fica na região do Retiro e a um pulo do Museo Fernández Blanco, que alguns portenhos acreditam ser assombrado.

Continental 725

Situado em um edifício de 1927 projetado pelo renomado arquiteto Alejandro Bustillo, tem 192 quartos, restaurante e spa.

ALGO MAIS – Fica a três quarteirões da Plaza de Mayo e você pode ir andando até San Telmo ou à Corrientes.

Hotel Continental 725, Buenos Aires, Argentina
Prédio histórico do Hotel Continental 725. Crédito: (Continental 725/Divulgação)

Intersur

No coração da Recoleta, tem excelente serviço e instalações.

ALGO MAIS – O restaurante do hotel, o Marcelo, e, descendo a Callao, chega-se ao Museo de Arquitectura y Diseño (Marq), interessante e pouco conhecido.

Palo Santo

Um hotel ecologicamente sustentável em Palermo, a um pulo do metrô homônimo e com design argentino. Os quartos dos fundos são mais silenciosos.

ALGO MAIS – O restaurante Namida, sob o comando do chef Facundo Kreiman, que foca em sushi e cozinha nikkei (peruana e japonesa).

Hotel Palo Santo, Palermo, Buenos Aires, Argentina
Fachada do hotel Palo Santo, em Palermo. Crédito: (Divulgação/Divulgação)

Vitrum Hotel

Um pequeno hotel com design moderno, quartos espaçosos e recantos aconchegantes com espreguiçadeiras.

ALGO MAIS – A excelente localização no coração de Palermo Hollywood.

Y los niños?

No shopping Abasto, o Museo de los Niños é o playground perfeito! Em Belgrano, o Museu Larreta fica em uma bela casa com pátio andaluz e apresenta peças infantis (e tem ainda o Croque Madame, um café com mesas em um lindo jardim).

A uma hora da capital, em Escobar, o gigantesco bioparque Temaikèn reproduz o habitat de animais selvagens, muitos resgatados de contrabando. Destaque para os aquários. Os ônibus saem do metrô Plaza Italia.

O Temaikèn é uma visita mais “humanizada” que a do agora fechado zoo de Luján, a uma hora da capital, que tinha um modelo de exibição em cativeiro perverso: os animais eram alimentados o tempo inteiro pelos visitantes, que também podiam interagir com leões e tigres nas jaulas.

AGENDA

Tango BA Festival y Mundial

Geralmente em agosto, vários espaços recebem shows, aulas e uma feira específica. 

Buenos Aires Market

A feira BA Market, de comida de rua, rola mensalmente.

Feira Buenos Aires Market, Buenos Aires, Argentina
Feira Buenos Aires Market, onde são vendidos alimentos saudáveis. Crédito: (Buenos Aires Market/Divulgação)

Maratona de BA

Acontece anualmente desde 1903.

Festival Internacional Buenos Aires Jazz

Anualmente em novembro, parques e centros culturais recebem expoentes do jazz.

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