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Londres: líquidos passam a ser proibidos na National Gallery

Medida foi implementada após obras de arte serem alvo de ativistas

Por Lucca Bessa
Atualizado em 22 out 2024, 10h41 - Publicado em 22 out 2024, 10h00
National Gallery, Londres, Inglaterra
Para preservar o acervo, itens como comidas, bebidas e sprays são proibidos no museu (Nathan Hughes Hamilton/Wikimedia Commons)
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Desde o dia 18 de outubro, a National Gallery, um dos mais importantes museus de Londres, proíbe a entrada de recipientes com líquidos. A medida foi instituída para evitar a reincidência de protestos como o de setembro de 2024, no qual uma dupla de ativistas derramou sopa sobre a tela Girassóis, de Van Gogh. 

A medida abre algumas poucas exceções: suplementos infantis, leite materno e remédios prescritos. Os demais líquidos não são permitidos e entram na lista de restrições já existente, que engloba ainda comidas, sprays, bandeiras, guarda-chuvas, e qualquer outro item que não caiba em uma mochila de até 44 x 66 centímetros (bagagens maiores também são proibidas). O museu, em sua página na internet, especifica todas as regras e restrições.

Apesar de também proibir qualquer tipo de protestos ou manifestações, a National Gallery virou um alvo constante desse tipo de ato nos últimos anos. 

Seja pela relevância do museu, seja pelo fato de sua entrada ser gratuita, cinco obras diferentes do seu acervo já foram atacadas desde julho de 2022. No último caso, uma dupla de ativistas jogou uma lata de sopa no quadro de Van Gogh para exigir o fim do uso de combustíveis fósseis no Reino Unido até 2030. 

O ato aconteceu no dia em que duas ativistas do mesmo grupo foram condenadas à prisão por também derramarem sopa na mesma obra, dois anos antes. A obra passa bem: o museu protege suas principais obras com uma folha de vidro para prevenir danos.

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