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Paris: loja de departamentos La Samaritaine reabre após 16 anos

A predominância de grifes e o novo anexo em estilo contemporâneo geraram críticas entre os parisienses apegados ao conceito original do La Samaritaine

Por Bárbara Ligero
Atualizado em 19 Maio 2022, 11h53 - Publicado em 25 jun 2021, 18h16
O presidente Emmanuel Macron participou da cerimônia de reabertura do La Samaritaine, tamanha importância da loja para Paris (LVHM/Divulgação)
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O fechamento da loja de departamento mais icônica de Paris, La Samaritaine, deixou uma lacuna na paisagem entre o Rio Sena e a Rue de Rivoli ao longo de 16 anos. Em junho de 2021, no entanto, a placa de ferro pintada de amarelo voltou ao topo do edifício para mostrar que o negócio está aberto mais uma vez. Tudo graças ao conglomerado de luxo francês LVMH, donos de marcas como Louis Vuitton, Givenchy, Dior e Fendi, que investiu US$ 750 milhões e cinco anos na renovação da joia arquitetônica do século 19.

Ainda que o edifício art noveau tenha sido restaurado de forma cuidadosa para não perder suas características originais, ele ganhou um anexo construído do zero que segue o estilo contemporâneo. Essa não foi a única mudança que incomodou alguns parisienses: o La Samaritaine, que era um lugar onde costumava-se encontrar um pouco de tudo, como dizia o seu próprio slogan, agora abriga majoritariamente grifes como Chanel, Yves Saint-Laurent, Dior e promete rivalizar com a Galeries Lafayette.

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Por outro lado, os sete andares foram projetados para parecer uma extensão das ruas de Paris. Em parte por causa da luz natural que entra pelo teto de vidro, mas principalmente por causa do piso de paralelepípedos e as estruturas de ferro no estilo Eiffel. O subsolo está repleto de marcas e serviços de beleza, incluindo um spa Cinq Mondes e um salão de cabeleireiro. O térreo se tornou uma loja conceito da marca Loulou, enquanto nos andares de cima estão os acessórios, calçados e itens de moda feminina e masculina. Espalhadas pelo La Samaritaine há ainda dez opções de alimentação casuais, incluindo cafeterias, casas de chá e uma padaria. Porém, o topo foi designado especialmente para os sofisticados restaurantes “Ernest” e “Voyage”. No total, são 20 mil metros quadrados dedicados às compras e alimentação.

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Em setembro, inaugurou ainda o hotel anexo Cheval Blanc Paris. O empreendimento cinco-estrelas terá 72 quartos com vista para o Rio Sena e fica a poucos minutos a pé de atrações como a Catedral de Notre-Dame e o Museu do Louvre. A localização privilegiada sai a partir de partir de 1.500 a noite. Nada mal para o La Samaritaine, que entrou em decadência na década de 1970, fechou as portas em 2005 e estava abandonado desde então.

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