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5 sítios arqueológicos pelo mundo

Ruínas de monumentos e até de cidades inteiras são chave para entender antigas civilizações

Por Luana Pazutti
Atualizado em 2 ago 2024, 11h01 - Publicado em 25 jul 2024, 14h00
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Inscrições e cores preservadas são uma atração exuberante no sítio de Luxor (Dmitrii Zhodzishskii/Unsplash)
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Os sítios arqueológicos abrigam vestígios de ocupação humana. Só a presença, contudo, não basta: há mais um critério importante para delimitar esse conceito. Eles são, sobretudo, lugares com relevância científica para entender a história da humanidade, reunindo desde pinturas rupestres e artefatos rudimentares até construções monumentais. Veja a seguir cinco sítios arqueológicos que ensinam sobre antigas civilizações:

1. Angkor Wat, Camboja

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O Templo de Angkor Wat é a maior estrutura religiosa já construída (allPhoto Bangkok/Unsplash)

Segundo a Unesco, Angkor Wat é um dos mais importantes sítios arqueológicos do Sudeste Asiático. Além de abrigar um dos maiores monumentos religiosos do mundo – o templo homônimo Angkor Wat -, o complexo é um marco para a tradição budista e para a identidade cultural do Camboja. Com cerca de 400 quilômetros quadrados, ele é um símbolo da ascensão do Império Khmer entre os anos 900 e 1400, e atualmente reúne ruínas de templos, obras, fortificações, monumentos e estradas hidráulicas. A base para conhecer Angkor Wat é a cidade de Siem Reap, que recebe voos da capital do país, Phnom Penh, e de países vizinhos. Por isso, é fácil incluí-lo em um roteiro maior pelo Sudeste Asiático.

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2. Machu Picchu, Peru

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Machu Picchu é a atração número um do Peru (Eddie Kiszka/Unsplash)

Considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, a cidadela inca de Machu Picchu está localizada 2.430 metros acima do nível do mar. O mais visitado sítio arqueológico do Peru representa um dos principais capítulos da América pré-colombiana. Desde que sua descoberta científica foi anunciada pelo historiador americano Hiram Bingham em 1911, sua complexa arquitetura atrai milhares de turistas de todo o mundo. Para chegar em Machu Picchu, é preciso ir primeiro para Cusco e de lá embarcar em um trem para Águas Calientes (também conhecida como Machu Picchu Pueblo). Existe ainda a possibilidade de ir a pé, fazendo uma caminhada de quatro dias de duração.

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3. Luxor, Egito

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As inscrições e as cores bem preservadas chamam a atenção dentro das ruínas de Luxor (Dmitrii Zhodzishskii/Unsplash)
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O Complexo de Gizé, onde estão localizadas as famosas Pirâmides, até podem ser o sítio arqueológico mais famoso do Egito: afinal, elas ficam pertinho da capital do país, o Cairo, e são consideradas uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno. Mas as ruínas mais impressionantes ficam mesmo no sul do país, no sítio arqueológico de Luxor. Com mais de três mil anos de história, a cidade foi construída pelo faraó Amenhotep III e abandonada na geração seguinte. Mas restaram os resquícios de templos grandiosos e bem preservados, onde chamam atenção as paredes revestidas de desenhos e hieróglifos, as colunas, as esfinges e as esculturas. Mais próximo ao Rio Nilo, mas ainda em Luxor, o chamado Vale dos Reis e Rainhas guarda importantes túmulos de faraós.

+ Veja um roteiro completo pelo Egito

4. Pompeia, Itália

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Vesúvio continua a dominar a paisagem da cidade que devastou (Felix Mulderrig/Unsplash)

Situada a 22 quilômetros de Nápoles, Pompeia desapareceu no início do século I após a erupção do vulcão Vesúvio. Suas edificações foram destruídas e seus cidadãos foram exterminados, mas ruínas foram conservadas pela lava e descobertas em meados do século 18. Na área escavada de 44 hectares foram encontrados vestígios do cotidiano na época. Isso inclui o mais antigo coliseu romano ainda existente, o Anfiteatro de Pompeia, construído no ano 70 a.C. para receber até 20 mil espectadores. Novas escavações continuam sendo feitas e, a cada ano, novas áreas e achados de Pompeia são revelados aos visitantes. Perto de Pompeia, outro sítio de interesse é a cidade de Herculano, devastada pela mesma erupção do Vesúvio.

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5. Chichén Itzá, México

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Considerando o patamar do topo, a Pirâmide de Kukulcán em Chichén Itzá possui um total de 365 degraus – a mesma quantidade de dias do ano (Mario La Pergola/Unsplash)

A antiga cidade maia-tolteca de Chichén Itzá foi um importante centro religioso, comercial, militar e político, onde moraram cerca de 35 mil pessoas entre os anos 550 e 1550. O sítio arqueológico, que é uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, fica a 200km de Cancún e abriga a misteriosa Pirâmide de Kukulcán (também conhecida como El Castillo), que possui 55,5 metros de comprimento e 30 metros de altura. Visitá-la é ainda mais encantador nos equinócios de primavera e outono, quando uma composição de sombras forma a ilusão de uma serpente na escadaria. Outras importantes construções incluem El Caracol e o Templo dos Guerreiros.

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