Visitar o Vaticano é a arte de ver um país inteiro em um só dia

Ir ao Vaticano, o menor país do mundo, exige métodos e roupas adequadas. Veja um roteiro de um dia perfeito no epicentro do catolicismo, no meio de Roma

Por Carlo Cauti
Atualizado em 1 fev 2019, 15h24 - Publicado em 15 fev 2017, 16h13
Sol ilumina a Praça de São Pedro, no Vaticano (Buena Vista Images/Getty Images)
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Atualizado em fevereiro de 2019

Dicas essenciais para visitar o Vaticano

O dia na terra do papa começa às 8 horas, na estação de metrô Ottaviano-San Pietro (Linha A). No caminho para o Vaticano, a dupla cornetto (croissant) e cappuccino do Forno Feliziani (Via Candia) é tentação a que convém sucumbir.

Os Museus Vaticanos só abrem às 9 horas, porém chegue antes para evitar filas apocalípticas. Além disso, há muitas coisas para ver no menor país do mundo. O conjunto dos Museus Vaticano é o mais importante de Roma e tem milhares de atrações, por isso concentre suas energias nas salas mais significativas.

Detalhe exterior do Museu do Vaticano
Detalhe exterior do Museu do Vaticano (Scapin/Pixabay)

Reserve com antecedência seu ingresso pela internet, especialmente se coincidir com festividades religiosas ou com o verão europeu. Assim você é direcionado para a fila de entrada, sem ter que enfrentar as filas enormes para compra. Na compra, você agenda o dia e horário e pode escolher entre visitas individuais ou guiadas. No último domingo de todo mês, a entrada é grátis. Compre seu bilhete aqui.

E lembre-se também de se vestir adequadamente: nada de shorts, regatas, chinelos ou bonés.

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As principais atrações do Vaticano

Hora de explorar os fascinantes e misteriosos Museus do Papa, repletos de tesouros antigos e surpreendentes coleções contemporâneas.

Além de estátuas greco-romanas e de obras-primas do Renascimento italiano, há até artefatos aborígenes australianos, objetos esquimós sagrados e pergaminhos de seda do Extremo Oriente. Em um canto escondido pelos 7 longos quilômetros de percurso dos Museus é possível encontrar até mesmo um pedaço (verdadeiro) da Lua.

Não deixe de olhar para o teto e apreciar os incríveis afrescos e ainda conferir a Galleria delle Carte Geografiche, uma galeria repleta de mapas pintados da Itália.

Teto do Museu do Vaticano
Teto do Museu do Vaticano (Dezalb/Pixabay)
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A arquitetura é incrível, com destaque para a Escada Helicoidal e, obviamente, para a grande estrela, a deslumbrante Capela Sistina, de Michelangelo.

Escada, Museus Vaticano, Vaticano, Roma, Itália
A escada dos Musei Vaticani (Juan Carlos Peaguda/Flickr)

Dependendo de quanto você gosta de arte, a visita aos Museus Vaticanos pode demorar mais ou menos tempo. Já passa da hora do almoço, mas o maior pecado da gula que você vai se permitir agora é um pit stop na gloriosa Gelateria Old Bridge (Viale dei Bastioni di Michelangelo, n° 5), bem no caminho da etapa seguinte: a Praça de São Pedro.

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No centro do catolicismo: Praça e Basílica de São Pedro

Chega-se então ao epicentro do catolicismo e belo exemplo da arquitetura barroca, a Praça de São Pedro. Enorme, ela pode acolher até 20 mil pessoas. Aos domingos, fica lotada de fiéis que vêm de todo o mundo para assistir à missa do papa.

Praça de São Pedro, no Vaticano
A Praça de São Pedro, no Vaticano, o coração religioso de Roma (Fábio Colombini/Reprodução)

Depois de tirar algumas fotos, é a hora de entrar na Basílica de São Pedro, construída sobre o túmulo do santo. A entrada é grátis.

A Basílica de São Pedro é um dos principais símbolos do catolicismo no mundo
A Basílica de São Pedro é um dos principais símbolos do catolicismo no mundo (Pablo Cabezos/Flickr)
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A igreja é caracterizada por mosaicos e grandes obras de arte, como a Pietà, também de Michelangelo. Descendo até as Grutas do Vaticano, embaixo da Basílica, visitam-se capelas dedicadas a vários santos, túmulos de reis, rainhas e papas, incluindo o de João Paulo II.

Após se recuperar da Síndrome de Stendhal que certamente o terá contagiado, ande mais um pouco em direção ao elevador para subir na cúpula de São Pedro.

A primeira etapa dessa subida é o terraço situado na base da cúpula. Para chegar a seu topo, a uma altura de 133 metros, não há elevador, mas a recompensa é Roma surgindo em todo o seu esplendor. O pôr do sol ali costuma ser aplaudido.

Quem não se der por satisfeito pode ainda descansar pertinho do papa, na Residenza Madri Pie, guest house administrada por religiosas e localizada a 150 metros do Vaticano. Do jardim dá para ver a cúpula da Basílica de São Pedro.

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Revista Viagem e Turismo – Dezembro de 2016 – Edição 254

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