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Um dia em Óbidos, a vila medieval que foi dote de casamento de rainhas portuguesas

Se você já visitou o básico de Lisboa e Sintra e quer fazer uma excursão de um dia, sem ir muito longe, Óbidos é uma boa pedida. A pouco mais de 80 km da capital, é fácil de chegar desde Lisboa (um ônibus da Rodotejo que sai da estação Campo Grande te deixa na porta […]

Por Renata Hirota
11 fev 2015, 21h00

Se você já visitou o básico de Lisboa e Sintra e quer fazer uma excursão de um dia, sem ir muito longe, Óbidos é uma boa pedida. A pouco mais de 80 km da capital, é fácil de chegar desde Lisboa (um ônibus da Rodotejo que sai da estação Campo Grande te deixa na porta da vila) e é uma boa opção também para combinar com outros destinos, como Fátima, Batalha ou Nazaré.

Doada como presente de casamento por D. Dinis (1279-1325) à rainha Isabel durante as núpcias ali passadas, a vila passou a integrar o dote de todas as rainhas de Portugal até 1834, e por isso também é conhecida como a vila das rainhas. A história de Óbidos, iniciada antes de Cristo, registra períodos de ocupação de vários povos, dos quais se destacam os romanos, visigodos e árabes.

Com cara de vila medieval típica da Península Ibérica, Óbidos tem aquele charme de cidade pequena do interior – a cidade tem pouco mais de 3 mil habitantes – e de alguns anos para cá o turismo na cidade tem ganhado uma força excepcional, principalmente devido a alguns eventos como o famoso Festival do Chocolate (geralmente em abril), Vila Natal (dezembro), a Semana Internacional de Piano e o Mercado Medieval, ambos no verão.

Mas mesmo fora dessas datas, Óbidos reúne turistas durante o ano inteiro, que se encantam com seu castelo, sua muralha, suas igrejas e ruas tortuosas com casas caiadas e vasos de flores nas janelas.

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Se no chão as ruas de pedra te convidam a se perder, de cima da muralha dá para curtir uma vista panorâmica e contemplar a cidade de diversos ângulos – é só subir e percorrer toda a muralha, o que demora cerca de duas horas, ou só um trecho dela.

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E se der vontade de ficar mais um tempinho para curtir a cidade com calma, é possível hospedar-se no próprio castelo, completamente restaurado e que hoje funciona como uma pousada. Se quiser ter uma ideia de como é por dentro mas sem dormir lá, comer no restaurante da pousada é uma boa alternativa.

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O Castelo de Óbidos, onde hoje funciona uma pousada, vista de cima da muralha da cidade (foto: Renata Hirota)

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Vista de Óbidos em um dos pontos da muralha (foto: Renata Hirota)

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E, para levar de lembrança, uma garrafa da famosa ginjinha de Óbidos é uma boa pedida! Como eu já falei aqui, a ginja ou ginjinha é um licor doce, feito a partir de uma fruta que se chama ginja, uma espécie de cereja. Na rua Direita, a principal da cidade, você vai ver várias lojas que vendem a bebida, que pode ser “com elas” ou “sem elas” – com a fruta ou sem. Além da ginjinha, artesanato das várias lojinhas coloridas também podem ser uma boa opção.

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O famoso galo de Barcelos, símbolo de Portugal (foto: Renata Hirota)

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Pratos e figuras de cerâmica, vendidas nas lojas de artesanato na rua Direita (foto: Renata Hhirota)

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Ginjinha de Óbidos: você precisa experimentar (foto: Renata Hirota)

 

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