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Nova York: cartão MetroCard está com os dias contados

Novo leitor digital substituirá o uso do passe de plástico por smartphones e cartões de crédito

Por Lilian Hamatsu
Atualizado em 24 out 2018, 14h49 - Publicado em 23 out 2018, 19h07

Além de enfrentar longas filas, constantes falhas nos trens e mal funcionamento dos sistemas em pleno horário de pico, os moradores da cidade que nunca dorme ainda têm que lidar diariamente com uma infraestrutura ultrapassada nas estações de metrô, o que também inclui o prosaico deslizar do MetroCard na catraca para ter acesso à estação. A cena é comum: pessoas deslizando seus cartões inúmeras vezes até que o leitor o reconheça e libere a entrada.

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No intuito de acalmar os ânimos da população insatisfeita, que vivenciou os mais graves incidentes relacionados ao desempenho do metrô de Nova York (de superlotação de vagões em decorrência de atrasos a trens desgovernados que deixaram dezenas de feridos) em 2017, a MTA, companhia responsável pela manutenção do transporte local, decidiu tomar providências e implantar novas tecnologias que devem facilitar a vida dos usuários.

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A primeira delas marca a paulatina substituição do MetroCard por smartphones e cartões de crédito e débito. Trate-se de uma premissa simples: passageiros poderão encostar seus celulares e cartões no leitor digital instalado nas catracas para liberar a passagem. A tarifa será cobrada automaticamente.

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Em maio de 2019 começa a fase de testes do sistema e quem pegar as linhas que circulam entre Lexington Avenue, Grand Central, 42nd Street, Atlantic Avenue e Barclays Center poderá conferir em primeira mão o novo recurso. Até o fim do próximo ano, 600 ônibus espalhados pela cidade também terão recebido o leitor digital.

Uma estimativa indica que todas as unidades de transporte público nova-iorquino, incluindo trens, metrô e ônibus, serão contempladas com a novidade até 2020. A partir de 2021, o MetroCard começará a ser recolhido e deve sumir de vez até 2023, data limite para o uso dos cartões com tarja magnética.

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De acordo com Joseph Lhota, presidente da MTA, a medida mira na geração millenial como principal público durante a primeira fase e, futuramente, atingirá um total de 6 milhões de pessoas que usam o metrô todos os dias.

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A empresa responsável pela mudança é a Cubic Transportation, a mesma que opera o sistema metroviário nas cidades de Londres e Chicago.

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