A partir de 15 de dezembro, quem visitar o Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, poderá ter contato com inteligência artificial, através da nova plataforma IRIS+. A atração está sendo inaugurada em comemoração ao aniversário de dois anos do museu, que acontece no domingo, dia 17.
A IRIS+ foi desenvolvida em parceria com a IBM e promoverá uma extensão às experiências interativas já existentes no Museu do Amanhã. Ao chegarem ao museu, os visitantes recebem um cartão que armazena os dados da pessoa e as interações realizadas por ela ao longo do percurso. O cartão já existia anteriormente e as informações registradas nele eram utilizadas internamente para promover melhorias internas.
Agora, o visitante poderá utilizá-lo para iniciar um diálogo com a IRIS+, um equivalente da Siri, a assistente virtual dos produtos Apple que é acionada com comando de voz. IRIS+ questionará o que mais chamou a atenção no percurso e, entendendo as preocupações, instigará os visitantes a pensar em melhorias para a sociedade, apresentando possibilidades de mudança.
“A IRIS+ é um suporte para sustentar a narrativa construída ao longo da visitação, que quer promover o debate sobre o futuro e o engajamento dos visitantes”, comenta Rafael Veras, diretor de comunicação do Museu do Amanhã. “Ela estende a experiência do museu e seu intuito é ajudar o visitante a se conectar com o objeto da sua preocupação, chamando-o para a ação”. Ricardo Piquet, presidente do Museu do Amanhã, afirma ainda que a IRIS+ é uma possibilidade para o museu refletir sobre como utilizar a tecnologia em favor da união das pessoas.
Temas como sustentabilidade e convivência, os dois eixos temáticos do museu, guiarão a conversa, que será totalmente interativa (deficientes auditivos e quem mais quiser poderá conversar por chat). Além de fazer perguntas, IRIS+ está programada para responder aos questionamentos levantados pelos visitantes.
Além da IRIS+, o Museu do Amanhã tem outras atividades planejadas para a comemoração do aniversário, como novas exposições. A nova plataforma será uma atração permanente, mas, além dela, o museu fará uma série de exposições, debates e seminários em 2018, que serão focados em três diretrizes: águas e oceanos; alimentação e Brasil.
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