A partir do dia 1º de março, o Metropolitan Museum of Art, mais conhecido como MET, irá cobrar uma entrada fixa de US$25 dos visitantes que não residem no estado de Nova York. O sistema de “pague quanto quiser”, utilizado pelo museu desde 1970, vai continuar funcionando para cidadãos nova-iorquinos, porém agora, eles serão solicitados a apresentar um comprovante de residência.
Turistas estudantes e idosos pagarão tarifas reduzidas de US e US dólares, respectivamente.
A medida foi tomada após ter sido constatada uma redução drástica nas contribuições voluntárias. De acordo com o jornal The New York Times, apenas 17% dos visitantes pagaram o valor sugerido de US$25 pelo ingresso no ano passado, percentual que já chegou a 63% em 2004. As tarifas dos ingressos representam hoje 14% do orçamento anual de US$305 milhões do museu.
Além da cobrança de ingresso, o museu irá aumentar a extensão da validade do bilhete de um para três dias consecutivos, o que, segundo o diretor executivo do museu, Daniel Weiss, irá incentivar a visitação dos outros dois anexos do MET. Com a medida, o museu se iguala a dois outros ícone da cidade, o Museu de Arte Moderna (MoMA) e o Guggenheim, que também cobram US$25 a entrada.
MET
O Metropolitan Museum of Art é considerado um dos maiores museus de arte do planeta. Além do principal na 5 ª avenida, o MET opera dois outros prédios: o The Met Breuer de arte morderna e contemporânea (localizado no edifício onde ficava o antigo Museu Whitney) e o Met Cloisters, dedicado à arte e arquitetura da Europa na Idade Média e fica afastado de Manhattan.
Em 2016, o Metropolitan foi o quinto museu mais visitado do mundo, com mais de 7 milhões de visitas no ano, de acordo com Themed Entertainment Association (TEA), perdendo apenas para o Museu Nacional de História Natural, em Washington; o Museu do Louvre, em Paris; o Museu do Ar e Espaço, em Washington e o Museu Nacional da China, em Pequim.