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Hotel no Quênia tem girafas soltas pela propriedade

Girafas da espécie Rothschild costumam enfiar os pescoços pelas janelas da propriedade em busca de algum lanchinho

Por Barbara Ligero
Atualizado em 19 jan 2022, 11h23 - Publicado em 5 jun 2020, 12h58
Giraffe Manor, Nairóbi, Quênia
O hotel Giraffe Manor foi construído em 1932, época em que os primeiros europeus visitavam o país para fazer safáris. (Giraffe Manor/Divulgação)
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O Giraffe Manor é um dos principais destinos turísticos do Quênia. Considerada uma das propriedades mais “instagramáveis” do mundo, esse hotel boutique está instalado em um terreno de mais de quatro hectares que, por sua vez, está dentro de 56 hectares de floresta, no subúrbio da capital Nairóbi.

A mansão histórica de apenas doze quartos foi inspirada nos castelos de caça escoceses e remete à década de 1930, quando os primeiros turistas europeus começaram a viajar para África para fazer safáris.

Porém, o grande atrativo do Giraffe Manor é o fato dele ser frequentado por girafas da espécie Rothschild, que costumam enfiar os seus pescoços pelas janelas da propriedade em busca de algum lanchinho antes de retornarem ao seu santuário natural.

Giraffe Manor, Nairóbi, Quênia
Se deparar com um pescoço de girafa no meio do corredor é comum no Giraffe Manor, casa de girafas da raça Rothschild. Crédito: (Giraffe Manor/Divulgação)

A interação entre essas girafas e os hóspedes acontece principalmente durante o café da manhã e o chá da tarde, mas o hotel avisa que não pode garantir a experiência sempre, já que se tratam de animais selvagens.

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Para garantir a saúde das girafas, os hóspedes as alimentam apenas com petiscos especiais feitos de grama: dar um pedacinho de panqueca ou croissant é proibido. Porém, os funcionários da hospedagem ensinam os turistas a darem o petisco usando os lábios para ganhar um “beijo” das girafas – cuja saliva supostamente contém propriedades antissépticas.

Giraffe Manor, Nairóbi, Quênia
As fotos dos hóspedes alimentando as girafas fazem sucesso, o que levou o hotel a ser considerado um dos mais “instagramáveis” do mundo. Crédito: (Giraffe Manor/Divulgação)

O Giraffe Manor também está ligado African Fund for Endangered Wildlife (AFEW). A cada hóspede, o hotel doa dez dólares para a fundação, que possui um programa especial de preservação das girafas Rothschild.

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A iniciativa já é melhor do que nada, mas parece muito pequena quando comparada ao valor da diária all-inclusive, que custa entre US$ 965 e US$ 3 000 por pessoa. Com esses valores, já era de esperar que o local fosse frequentado por famosos como Ellen DeGeneres e Mick Jagger.

O Giraffe Manor disponibilizou um tour virtual, através do qual é possível conhecer exterior e o interior do hotel, incluindo os seus quartos. Além disso, a propriedade criou uma criou uma loja online e adicionou em seu site um link para quem deseja fazer doações ao projeto de preservação das girafas.

O vídeo abaixo mostra mais um pouco da experiência de se hospedar no Giraffe Manor:

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