A Gol anunciou no fim da tarde de ontem (1), a aquisição de 60 Boeing 737 MAX, que serão incorporados à frota da companhia a partir de 2018. Em um investimento de US$ 6 bilhões, estas novas aeronaves devem ser usadas para o aprimoramento e renovação gradual da frota. As duas primeiras já estarão à disposição da empresa no primeiro ano do contrato.
“Este será a maior encomenda já feita por uma empresa aérea da América do Sul até hoje”, afirmou o presidente da Gol, Paulo Kakinoff. O executivo também disse que por ser mais econômicos do que as atuais 737 NG (13% a menos de combustível), os novos aviões poderão voar distâncias mais longas, como os possíveis voos para os Estados Unidos, já aprovados pela Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) na semana passada.
Diferentemente dos últimos pedidos feitos à Boeing pela Gol, este terá todas as aeronaves “firmes”, ou seja, os 60 modelos 737 MAX serão entregues até 2026 sem a opção de conseguir só parte deste montante.
O comunicado da aquisição de novas aeronaves acontece em um momento em que a empresa amarga prejuízos e corte de serviços e funcionários. Segundo Kakinoff, o investimento segue uma estratégia de longo prazo adotada pela companhia, com plano de entrega de aeronaves de 2018 até 2026.
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