Quem já não imaginou (ou viu) aquela imagem do senhor barbudo gordinho de vestes vermelhas descendo da chaminé? Dentro do enorme saco às suas costas, presentes para as crianças boazinhas que serão depositados dentro de meias sobre a lareira ou aos pés da bem decorada árvore de Natal.
Como esse cenário dos sonhos virou parte da celebração do nascimento de Jesus Cristo é uma longa história, mas o fato é que o bom velhinho hoje simboliza o 25 de Dezembro mais do que o próprio presépio. Para alegria dos consumistas de plantão…
A origem mais aceita para a lenda do Papai Noel remonta a São Nicolau, um religioso grego que viveu no século 4 onde hoje é a Turquia. As histórias sobre sua generosidade para com as crianças se espalhariam pela Europa, chegando a terras distantes como a Alemanha e a Holanda. Nesta última ele tomaria as feições de Sinter Klaas, já com longas barbas brancas e as vestes vermelhas de um bispo. Seu fiel companheiro é Zwarte Piet, que provavelmente inspiraria a figura dos elfos assistentes. O costume de entregar presentes começou por essa época e foi se desenvolvendo até chegar aos Estados Unidos – onde é conhecido como Santa Claus, para tornar-se arma infalível das lojas de departamentos para promover as vendas natalinas.
Várias cidades pelo globo clamam ser o lar do velhinho, mas Rovaniemi, na Lapônia finlandesa, é um dos destinos mais populares. A bucólica paisagem nevada, os rebanhos de renas e o fato de estar bem junto ao Círculo Polar Ártico formam um conjunto irresistível.
Localizada a 830 quilômetros de Helsinque, a capital da Finlândia, é um bom destino não só para conhecer a Vila do Papai Noel, mas também para passear com trenós de renas e cães, snowmobile e para ver as impressionantes luzes da aurora boreal.