Descubra quanto a família real britânica gasta com viagens
A rainha e seus parentes gastam milhões de dólares por ano em visitas a países estrangeiros. Veja quais foram as mais caras e quais membros gastam mais
Apesar de ter um papel mais simbólico do que decisivo hoje em dia, a família real britânica ainda possui uma série de compromissos. Alguns deles incluem apoiar causas, ajudar instituições de caridade, apaziguar crises – e representar a Rainha Elizabeth II ao redor do mundo. Só no período entre abril de 2018 e março de 2019, 3 200 eventos oficiais tiveram a presença de algum membro da realeza mais famosa do mundo.
É claro que a conta não sai barata. Somando essas viagens oficiais com viagens de férias, que em alguns casos também são bancadas pelo Reino Unido, os valores ultrapassam os US$ 5 milhões ao ano. Para ser exato, em 2017 foram US$ 6 milhões e, em 2018, US$ 5,87 milhões.
Os membros da família que realizaram as viagens mais caras durante 2017 e 2018 foram o príncipe Charles e a sua esposa Camilla, a duquesa de Cornwall. O casal foi responsável pelos quatro maiores gastos em excursões. Depois deles vêm o príncipe William e Kate Middleton, duques de Cambridge.
Confira a lista com as viagens que mais tiraram dinheiro dos cofres britânicos:
1) Caribe – US$ 530 mil (príncipe Charles e duquesa Camilla)
2) Gâmbia, Gana e Nigéria – US$ 275 mil (príncipe Charles e duquesa Camilla)
3) Itália, Romênia e Áustria – US$ 204 mil (príncipe Charles e duquesa Camilla)
4) França e Grécia – US$ 200 mil (príncipe Charles e duquesa Camilla)
5) Índia e Butão – US$ 129 mil (príncipe William e duquesa Kate Middleton)
6) Austrália, Nova Zelândia, Fiji e Tonga – US$ 100 mil (príncipe Harry e duquesa Meghan Markle)
7) Israel – US$ 97 mil (príncipe Charles)
8) Omã, Emirados Árabes Unidos e Barém – US$ 96 mil (príncipe Charles e duquesa Camilla)
Em parte, os gastos inflacionados podem ser justificados pela necessidade de contratar seguranças durante a viagem e pelo costume dos herdeiros do trono britânico viajarem em voos diferentes. A ideia é proteger a linhagem real em caso de acidentes, mas a regra não oficial vem sendo quebrada diversas vezes nos últimos anos, quando o príncipe William viaja com seus três filhos.
Assim como a manutenção dos palácios e outras despesas da família real britânica, as viagens são bancadas pelo chamado “Sovereign Grant”. O fundo vem de uma parte dos lucros do Crown Estate, que é o conjunto de terras e propriedades que pertencem à monarquia.
O montante para o período entre abril de 2018 e março de 2019 foi de cerca de US$ 104 milhões, o que equivale a uma contribuição de US$ 1,58 por pessoa do Reino Unido. No site da realeza, é possível conferir todos os gastos da coroa, incluindo todas as viagens que custaram acima de US$ 18 mil.