Pesquisa atualizada pela Associação Brasileira da Indústria de Hotéis do Rio de Janeiro (Abih-RJ) mostra que a previsão de ocupação hoteleira na capital fluminense é cerca de 85% no período de 12 a 19 deste mês, em função da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.
O resultado ficou abaixo dos 95% projetados anteriormente. A assessoria da Abih-RJ ressaltou, porém, que entre os dias 20 e 22, quando ocorrerá a Cúpula dos Chefes de Estado da Rio+20, a ocupação se mantém nos 95% previstos.
Também a locação por temporada no Rio de Janeiro está aquecida por causa da Rio+20. Levantamento feito pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do estado (Creci-RJ) aponta que a procura aumentou 60% na zona oeste da cidade, nos bairros da Barra da Tijuca e do Recreio dos Bandeirantes, em comparação ao mesmo período do ano passado.
Os valores cobrados variam de R$ 7 mil o pacote de 20 dias a 30 dias, para imóveis de um quarto, a R$ 12 mil para imóveis de dois quartos. O diretor de Locação do Creci-RJ, Carlos Samuel Freitas, disse nesta terça-feira (12) à Agência Brasil que as delegações estrangeiras estão dando preferência para esse tipo de imóveis, porque o custo é mais baixo.
De acordo com o Creci-RJ, entre 15% e 20% da oferta de imóveis estão disponíveis ainda para alugar na zona oeste, área mais próxima do Riocentro, local da conferência oficial da ONU.
Na zona sul, a procura por imóveis de temporada não está ainda muito aquecida, segundo a pesquisa. Freitas avaliou, entretanto, que a tendência é crescimento da demanda, a partir da ocupação da totalidade dos imóveis disponíveis na zona oeste. “Vai aquecer, sem dúvida alguma”.
Os aluguéis por temporada na zona sul oscilam de R$ 150 a diária para imóveis de um quarto, a R$ 200 por dia, para imóveis de dois quartos.
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