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Cambará do Sul: famoso Parador inaugura cabines de luxo

Barracas em formato casulo aderem ao conceito de glamping e permitem que o hóspede se conecte à natureza sem abrir mão do conforto

Por Bruno Chaise
Atualizado em 2 abr 2024, 10h54 - Publicado em 23 fev 2021, 08h58
Casulo: nova categoria de acomodação do Parador, em Cambará do Sul (Sérgio Azevedo/Divulgação)
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Veja como é se hospedar em um dos casulos do Parador nesta outra matéria

Acampar é abdicar de mordomias como uma boa cama, ter que compartilhar banheiro e ainda conviver com mosquitos e outros insetos, certo? Nem sempre. Os lodges africanos são o maior exemplo de que é possível estar no meio da savana e ter todo o conforto do mundo. O glamping, combinação das palavras em inglês glamorous e camping, é um derivado dos lodges, geralmente barracas onde é possível acampar com luxo e ter todo conforto térmico mesmo em temperaturas extremas. O conceito é mais difundido em outros locais do mundo, mas o Brasil já tem seus representantes. 

O primeiro hotel a adotar o conceito foi o Parador, em Cambará do Sul, que até 2018 era chamado de Parador Casa da Montanha e que faz parte do grupo Casa Hotéis, donos de outras três hospedagens em Gramado. A partir de março, o Parador passa a oferecer uma nova opção de glamping: barracas em formato de casulo. São sete unidades construídas com estrutura de madeira de reflorestamento. Para quem vê de fora, elas lembram casulos de abelhas – não à toa, as barracas foram batizadas com nomes de abelhas nativas como Mandaçaia, Jataí e Guaraipo. Os casulos somam-se a outras seis opções de acomodação do hotel, que incluem bangalôs, chalés e suítes. 

© sergioazevedo2020
Vista do quarto e o deck com hidro, que na foto foi coberta pela mesinha com as taças #prioridades (Sérgio Azevedo/Divulgação)

Da porta para dentro, o conforto se traduz em elementos naturais na decoração como galhos de árvores na cabeceira da cama e lã de ovelha na luminária. O espaço de 24 metros quadrados tem ainda um deck com banheira de hidromassagem, lareira e ar condicionado. 

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© sergioazevedo2020
Design e conforto andam juntos nos casulos, que ganharam nomes de abelhas da região (Sérgio Azevedo/Divulgação)

Os hóspedes podem usufruir da estrutura do Parador, como massagens e tratamentos da grife L’Occitane, pagos à parte. Há um restaurante próprio, fundamental pelo fato do hotel estar a 7 quilômetros de Cambará do Sul por uma estrada esburacada. A cozinha do Alma RS é comandada pelo chef Rodrigo Bellora, que também está à frente do Valle Rústico, em Garibaldi. No cardápio, almoço campeiro, carreteiro, churrasco e outros pratos da culinária gaúcha.

Para além do hotel, Cambará do Sul tem natureza bruta e singular, já que possui a maior cadeia de cânions do Brasil e desfiladeiros descomunais tingidos pelo verde da Mata Atlântica. As alternativas variam de visitas à cachoeiras, passeios a cavalo em fazendas e algumas coisas mais gourmetizadas, como voos de balão e passeios panorâmicos de helicóptero. Mas o que vale mesmo é andar e andar pelas várias trilhas dos cânions Fortaleza e Itaimbezinho.

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Serviço:

Parador Cambará do Sul

Diária nos casulos a partir de R$ 1.400 (inclui café da manhã, chá da tarde e alguns itens de frigobar). Na acomodação mais simples, a barraca luxo, sem deck e sem hidro, a diária sai a partir de R$ 940 com café da manhã.

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Estrada do Faxinal, s/n° – Morro Agudo – Cambará do Sul/RS

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