O artista gráfico belga Monk HF lançou uma série de cartazes que nenhum órgão de turismo tem coragem de mostrar: neles, as cenas têm detalhes sobre a verdadeira situação de destinos turísticos pelo mundo.
Sarcásticos, os cartazes mostram imagens “reais” dos lugares. No caso do Rio de Janeiro, ele criou um desenho com o Corcovado e o Pão de Açúcar acompanhados de uma bunda feminina, um rapaz segurando uma arma de fogo e muito lixo espalhado na areia.
As ilhas gregas não fugiram de suas críticas. A de Lesbos, que recebeu muitos imigrantes sírios nos últimos tempos, é retratada assim:
Israel, que investe muito em propaganda turística, também foi alvo do sarcasmo do artista. Ele trocou o nome do país por Palestina, que apesar de ser reconhecida como nação, ainda está longe de ser considerada um território livre:
E mesmo Bruxelas, a cidade em que o artista vive, não escapou de sua crítica. Em primeiro plano, há a silhueta de um homem se acabando em um cone de batatas fritas belgas (a iguaria típica), e muito trânsito, muita placa, muitas barreiras:
A paradisíaca Pukhet, na Tailândia, recebeu a imagem de um senhor provavelmente europeu, e provavelmente aliciando menores tailandeses:
O arquipélago de Faroé, na Dinamarca, é conhecido por seus fiordes deslumbrantes – e também pela matança desenfreada de baleias, que deixam o mar vermelho de sangue:
Bornéu, a ilha asiática que amam visitar por causa da vida selvagem endêmica e dos orangotangos, teve suas árvores decepadas:
Monk HF está aproveitando seu momento de fama para vender os cartazes impressos e autografados por € 50, cada.