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Artista constrói museus submarinos com esculturas de concreto

Se a sua onda é mergulhar pelo mundo, precisa ver isso: o artista britânico Jason deCaires Taylor é um especialista em criar museus submarinos com esculturas de concreto que interagem com a exuberante vida aquática. Escultura “Inertia”, a 5 metros de profundidade, no MUSA, em Punta Nizuc, México (Foto: julie rohloff/Flickr/creative commons) Jason tem esculturas […]

Por Ludmilla Balduino
23 fev 2016, 18h29

Se a sua onda é mergulhar pelo mundo, precisa ver isso: o artista britânico Jason deCaires Taylor é um especialista em criar museus submarinos com esculturas de concreto que interagem com a exuberante vida aquática.

Escultura "Inertia", a 5 metros de profundidade, no MUSA, em Punta Nizuc, México (Foto: https://www.flickr.com/photos/julierohloff/14043398504/)

Escultura “Inertia”, a 5 metros de profundidade, no MUSA, em Punta Nizuc, México (Foto: julie rohloff/Flickr/creative commons)

Jason tem esculturas espalhadas por várias áreas de mergulho no mundo. Seu último trabalho foi realizado neste mês de fevereiro na ilha de Lanzarote, na Espanha. Ali, ele “depositou” várias esculturas a 14 metros da superfície do mar. Entre elas, está a obra “The Rubicon”, que inspira-se nas rotinas das pessoas que vivem na ilha. As esculturas são realistas e têm até expressões.

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As obras no fundo do mar de Lanzarote, uma das ilhas Canárias da Espanha (Foto: reprodução/Jason deCaires Taylor)

As esculturas no fundo do mar de Lanzarote, uma das ilhas Canárias da Espanha (Foto: reprodução/Jason deCaires Taylor)

Muitas obras do artista têm apelo social e questionam o modo de vida, o consumismo exagerado e os problemas políticos do planeta.

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"The Raft of Lampedusa" também fica no fundo do mar da ilha de Lanzarote, na Espanha

“The Raft of Lampedusa” também fica no fundo do mar da ilha de Lanzarote, na Espanha, e coloca em evidência a migração em massa de refugiados sírios para a ilha de Lampedusa, na Itália (Foto: reprodução/Jason deCaires Taylor)

Com o passar do tempo, as esculturas de concreto que, segundo o artista, não prejudicam o meio ambiente, viram a moradia de cracas, recifes e outros animais marinhos. Por isso, elas têm um prazo de validade: de acordo com os cálculos de Jason, as obras de arte “definham” em cerca de 300 anos.

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Detalhe de "The Last Supper" (A Última Ceia), já tomada pelos corais

Detalhe de “The Last Supper” (A Última Ceia), já tomada pelos corais (Foto: reprodução/Jason deCaires Taylor)

Quer saber mais? Jason falou sobre o seu trabalho em um TED. Assista:

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Também é possível ver mais fotos no site de Jason deCaires Taylor.

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