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Argentina antecipa abertura de fronteiras para outubro

O Ministro dos Transportes da Argentina fez o anúncio no sábado (12), mas não quis precisar uma data. A retomada não deverá contemplar as viagens de lazer

Por Da Redação
Atualizado em 22 set 2020, 01h13 - Publicado em 1 Maio 2020, 09h38

No sábado, 12 de setembro, o Ministro do Transportes da Argentina, Mario Meoni, anunciou que o país deve retomar o tráfego aéreo a partir de outubro, mas sem data definida. “Os protocolos já estão praticamente prontos”, anunciou o ministro ao site A24. “Não quero colocar como data o dia 1, o objetivo é que durante o mês de outubro isso aconteça, mas tudo vai depender da evolução da epidemia”, disse Meoni, que também condicionou a abertura dos aeroportos ao aval dos governadores das províncias, que terão a palavra final.

A retomada neste primeiro momento não deverá contemplar as viagens de lazer, mas apenas incrementar uma malha aérea que estava reduzida ao mínimo e que visará atender questões de saúde, trabalho ou familiares. Todos os que chegam ao país neste momento são obrigados a fazer 14 dias de quarentena.

No dia 4 de setembro decolou do aeroporto de Ezeiza o primeiro voo para Miami depois de seis meses de rota suspensa. A Argentina planejava reabrir as fronteiras em 1 setembro, mas em 11 de agosto a ANAC local anunciou que a retomada dos voos só aconteceria em novembro, medida que acaba de ser revista.

Argentina reabriria em setembro

Em 26 de abril, a ANAC da Argentina havia proibido voos comerciais, tanto domésticos quanto internacionais, de pousarem em qualquer aeroporto do país até 31 de agosto. Essa foi mais uma medida do governo no combate ao coronavírus e que foi vista com bons olhos por especialistas em saúde pública. 

Em abril, o Presidente Alberto Fernández prolongou a quarentena até o dia 10 de maio, duas semanas a mais do que a data estabelecida anteriormente. O isolamento esteve vigente na Argentina desde 20 de março. Porém, na ocasião o líder do governo decidiu pela liberação de saídas recreativas de uma hora, mas que dependeriam do aval de governadores e prefeitos. No caso de cidades maiores como Buenos Aires, Santa Fé e Córdoba os prefeitos não aderiram à liberação e as pessoas ficaram proibidas de sair de casa, exceto para supermercado e farmácia. 

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