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Aplicativo que mapeia pontos perigosos vai te ajudar a não cair em roubada durante Olimpíada

Um dos assuntos que mais vem ocupando os noticiários ao falar dos preparativos no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos, que começam oficialmente no dia 5 de agosto, é a segurança. A expectativa com os placares tem caminhado paralela à preocupação com os índices de violência da cidade — além dos receios habituais, ameaças de […]

Por Rafael Gonzaga
29 jul 2016, 21h18

Um dos assuntos que mais vem ocupando os noticiários ao falar dos preparativos no Rio de Janeiro para os Jogos Olímpicos, que começam oficialmente no dia 5 de agosto, é a segurança. A expectativa com os placares tem caminhado paralela à preocupação com os índices de violência da cidade — além dos receios habituais, ameaças de terrorismo nas últimas semanas só contribuíram para aumentar o clima de insegurança no Rio. Ainda que a segurança na cidade não vá se resolver em um passe de mágica, um aplicativo lançado em maio pode ajudar a tranquilizar um pouco a vida de quem estiver pela cidade durante o evento.

Chamado Polícia Popular (não, apesar do nome infeliz, a ideia não é que civis atuem como a polícia), o aplicativo disponível para Android e iOS é útil em mapear as regiões mais inseguras da cidade com base na interação dos próprios usuários, ajudando que turistas não acabem passando por zonas com altas taxas de criminalidade ou onde determinadas ocorrências sejam recorrentes. Já foram mais de seis mil downloads do serviço que manda alertas em tempo real sobre episódios de riscos pela cidade como suspeitos, acidentes, roubos, furtos, violência contra a mulher e até mesmo animais perdidos.

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Imagem: Divulgação

Na descrição do aplicativo, seus idealizadores o definem como “a plataforma de segurança mais inteligente já implementada para dispositivos móveis, possibilitando integrações e dados valiosos para uma segurança pública mais eficiente”. Além disso, o Polícia Popular conta também com sinalizações sobre hospitais e delegacias mais próximos e rotas mais rápidas até eles em emergências, por exemplo.

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Como o serviço funciona utilizando como base a colaboração dos usuários e seus dados de geolocalização, quanto mais pessoas estiverem conectadas e interagindo com o serviço maior será seu alcance e eficiência. A ideia é que o aplicativo sirva não só para notificar sobre os problemas de segurança, mas também, dependendo da agilidade, inibir a atuação criminosa facilitando a denúncia junto às autoridades competentes. No caso específico do Rio de Janeiro, muita gente já percebeu que o aplicativo pode ser útil: a cidade já é a segunda em número de downloads no país.

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Imagem: Divulgação

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Para usar o app, não tem mistério: os usuários podem se conectar quase que automaticamente utilizando os dados do Facebook. Após a instalação e cadastro, o serviço abre um mapa onde, através de ícones, podem ser visualizados os alertas seja na região onde o usuário está ou em outras para onde ele pretende ir. Além disso, o Polícia Popular envia notificações e permite o rápido acesso aos principais números de emergência, como do corpo de bombeiros e da polícia militar.

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