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Anvisa endurece e proíbe alguns tipos de máscaras em aviões

Máscaras com válvula ou com apenas uma camada de tecido estão proibidas a bordo. A medida visa conter variantes mais transmissíveis da Covid-19

Por Bruno Chaise
Atualizado em 30 jun 2021, 16h22 - Publicado em 12 mar 2021, 15h29
 (Tumisu/Pixabay)
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Publicada na sexta-feira (12) no Diário Oficial da União, a resolução nº 477 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) traz alterações nas medidas a serem seguidas nos aeroportos durante a pandemia. A partir desta quinta-feira (25) estão proibidos dentro dos aviões, áreas de embarque e esteiras de bagagem os seguintes itens:  

  • máscaras de acrílico ou de plástico;
  • máscaras com válvulas de expiração, incluindo os modelos N95 e PFF2 (os modelos SEM válvula são permitidos – e são os mais recomendados);
  • lenços, bandanas de pano ou qualquer outro material que não seja caracterizado como máscara de proteção;
  • protetor facial (face shield) sem máscara por baixo;
  • máscara do tipo caseira (ou não profissional) com uma só camada, como as de crochê, que não observem os requisitos mínimos previstos na ABNT PR 1002 – Guia de requisitos básicos para métodos de ensaio, fabricação e uso.

A resolução vai ao encontro do que companhias aéreas como a Latam têm adotado dentro de suas aeronaves desde o início de março, quando proibiu o uso de máscaras com válvula em seus voos. Especialistas da saúde já apontaram que este tipo de máscara é ineficaz e traz risco em um contexto de pandemia. As máscaras com válvulas são chamadas de “egoístas” porque protegem quem a usa, mas se a pessoa estiver infectada poderá expelir gotículas e contaminar quem estiver ao redor. 

Já o problema das máscaras de pano com uma só camada, que também estão proibidas a partir de agora, é a baixa proteção contra as novas variantes de Covid-19. Máscaras feitas de algodão que possuem três camadas protegem 70% contra a entrada de partículas. Estudos comprovam que o uso de duas máscaras simultaneamente, uma cirúrgica e outra de pano por cima, são altamente recomendadas na situação pandêmica atual e faz com que a proteção suba para 92%.

Na nova resolução, a Anvisa também estabelece que as máscaras devem estar bem ajustadas ao rosto, cobrindo o nariz, queixo e boca, minimizando espaços que permitam a entrada ou saída do ar e de gotículas. A resolução também deixa claro que tanto dentro dos aeroportos quanto dentro dos aviões, a retirada da máscara só é permitida para beber ou comer, tendo em mente o distanciamento de outras pessoas. 

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Dica da VT: a máscara mais indicada para viagens de avião ou ônibus são as do tipo PFF2 ou N95 – sem válvula! Saiba mais aqui.

O único motivo para que uma pessoa seja autorizada a não utilizar máscara a bordo é quando existe problemas respiratórios comprovados, transtorno do espectro autista, deficiência intelectual ou transtorno psicossocial. Para ser liberado do uso, o passageiro deve preencher um formulário, ter em mãos um laudo médico e falar com a companhia aérea para solicitar a liberação. 

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