10 programas fundamentais em Florianópolis
Os melhores programas de Santo Antônio de Lisboa, Lagoa da Conceição, Jurerê, Ribeirão da Ilha e Centro
A paixão pelos esportes ao ar livre, a herança açoriana, a culinária ancorada no mar: além de belíssima, a capital catarinense também tem um estilo de vida invejável. Tanto é que grande parte de sua população de 250 mil habitantes a escolheu para chamar de sua, fazendo com que sotaques de todo o Brasil se misturem ao quase dialeto local.
A natureza foi gentilíssima com Floripa, que tem 98% de seu território acomodado em uma ilha, pontilhada por duas lagoas (a da Conceição e a do Peri) e cercada de 42 praias.
A seguir, uma check-list para devorar em dez bocados a cidade que ostenta o litoral mais cobiçado do Brasil:
1. Festejar em Jurerê Internacional
No verão, modeletes, celebridades de vários escalões, bon-vivants e afins desfilam o corpão esculpido à base de whey nessa faixa de areia ao norte da ilha. Além de mansões à la Beverly Hills, a praia de águas calmas é o endereço dos beach clubs mais badalados de Floripa como o bombadíssimo P12. É pra dançar com o dedinho pra cima e fazer chuveirinho de espumante.
2. Conhecer a Lagoa da Conceição
Sua posição é estratégica, no centro da ilha. Ao mesmo tempo, é um destino em si. Sua água salgada, ainda que poluída, é um grande playground para esportes náuticos. No verão e nos finais de semana, raramente é possível dirigir a mais 20km/h no centrinho e na Avenida das Rendeiras devido o trânsito – sorte que a paisagem entretém!
Na Costa da Lagoa, acessível de barco, a delícia é se encher de frutos do mar praticamente com o pé na água. No já citado centrinho é onde tudo acontece depois que o sol se põe. Tem boas lojas, restaurantes e bares.
3. Relaxar no Campeche
Ainda que o trecho do Riozinho seja badalado, na vastidão de areia branca cercada de verde, nunca falta espaço. Na frente do Pontal está a Ilha do Campeche, com vegetação intocada e uma praia perfeita, ainda que geladíssima!
A ilhota ainda tem sítios arqueológicos, trilhas pela Mata Atlântica e é boa para mergulho com snorkel. Os barcos partem da Praia da Armação. No verão é preciso reservar com antecedência de alguns dias.
4. Ir à Santo Antônio de Lisboa
O antes sonolento e quase esquecido bairro com construções açorianas entrou na moda. Não existe fim de tarde sem que o miolinho de ruas de pedra e o deque sobre a areia estejam tomados de gente ávida pelo pôr do sol. A Casa Açoriana, do Janga, com seu café nos fundos, junto com a cafeteria Amalfi, em frente ao restaurante homônimo. Se quiser continuar noite adentro, cacife uma mesa na Marisqueira Sintra.
5. Se hospedar no Costão do Santinho
Sob medida para quem curte o conforto de um resort, o Costão do Santinho é praticamente uma cidade. Tem complexo de quadras, parque de aventuras (com arvorismo, paintball, escalada), academia, piscinas animadas pela recreação e praia com dunas e sítio arqueológico. Funciona em sistema all-inclusive e tem nove bares e restaurantes, incluindo um infantil.
6. Experimentar a autenticidade do sul
As praias de Pântano do Sul e Ribeirão da Ilha mantêm vivo o jeitinho low profile da Florianópolis de antigamente, com suas colônias de pescadores, casinhas em estilo açoriano e manezinhos (como são conhecidos, carinhosamente, os nativos da ilha) de sotaque carregado.
Forrado de bilhetinhos deixados pelos turistas, o Bar do Arante é um dos botecos mais tradicionais da cidade para comer frutos do mar.
7. Curtir o agito do centro
Comer um pastel no tradicionalíssimo Box 32 ou petiscar nos novos botecos do Mercadão, que foi reformado recentemente, são um bom começo para bater perna pelo centro histórico, passando pela Praça XV de Novembro, em torno da qual orbitam alguns programas culturais interessantes.
Na Travessa Ratclif e arredores, por exemplo, há bares com diferentes propostas musicais. Lá perto também vale tomar uma no boteco-antiquário cult Tralharia e conferir as mostras no Instituto Meyer Filho.
8. Passear pela Rota do Sol Poente
A estradinha que vai de Cacupé a Sambaqui, passando por Santo Antônio de Lisboa, concentra alguns restaurantes tradicionais e outros incrementados, com belíssimas vistas, ora para o mar calmo da Baía Norte, ora para o skyline do Centro. Algumas boas pedidas são o Restinga Recanto, o Bate Ponto e a Marisqueria Sintra.
9. Comer as ostras de Ribeirão
Ficam em Ribeirão da Ilha as fazendas marinhas responsáveis por grande parte do cultivo de ostras do Brasil. E elas vão praticamente do mar ao prato em uma série de restaurantes, como o excelente Rancho Açoriano, em que são servidas por um preço camarada ao natural ou em várias receitas: gratinadas, ao bafo, à milanesa, com molhos inventivos…
10. Visitar as ondas da Praia Mole e da Joaquina
Se a ideia é trocar o salto pelo chinelão – e a champa pelo açaí –, essas duas praias são as favoritas dos surfistas e de todo o séquito de admiradores que a turma da prancha costuma arrastar consigo.
A “Joaca”, aliás, recebeu uma das etapas do circuito mundial de surfe em novembro de 2016. Nas dunas que cercam a praia, também dá para praticar sandboard (ou, vá lá, pelo menos um “esquibunda”).
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Publicado na edição 263 da Revista Viagem e Turismo