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4 motivos para explorar a arqueologia de Florianópolis

Povos pré-históricos que viveram no litoral brasileiro por mais de 5 000 anos deixaram marcas impressionantes em Santa Catarina

Por Abril Branded Content
Atualizado em 1 nov 2017, 16h08 - Publicado em 1 nov 2017, 16h00
 (Costão do Santinho/Divulgação)
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Além de sol, mar e areias branquinhas, Santa Catarina tem muita história. Ao contrário do que muitos podem pensar, ela data de bem antes da época do Brasil Colônia. A capital, Florianópolis, por exemplo, abrigou pelo menos três povos diferentes antes da chegada dos europeus. Registros da história de tribos autóctones – que viveram no litoral do país entre 8 500 e 2 000 anos atrás – encantam viajantes brasileiros e turistas de todo o mundo.

Na ilha, a Praia do Santinho é um verdadeiro santuário da arqueologia, com inscrições rupestres, oficinas líticas e monumentos. É lá onde está localizado o Museu Arqueológico ao Ar Livre, criado pelo famoso resort all-inclusive Costão do Santinho, que também ergueu o Museu dos Brunidores, na Praia dos Ingleses. Nesses locais, é possível conferir uma vasta cultura material preservada, como artefatos esculpidos em pedra.

Abaixo, listamos quatro razões para você explorar a arqueologia da região:

1. As inscrições rupestres impressionam

A Praia do Santinho abriga um grande número de inscrições rupestres, conhecidas popularmente na ilha como “letreiros”. Esses símbolos são encontrados, principalmente, nos paredões de diques de diabásio de difícil acesso e sempre voltados para o mar.

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(Costão do Santinho/Divulgação)

2. Ainda hoje, ninguém as decifrou

As inscrições rupestres do Museu Arqueológico ao Ar Livre expressam grafismos geométricos e figurativos. O verdadeiro significado delas ainda é um mistério, mas já se sabe que o povo que as grafou era uma cultura evoluída, com conhecimentos sofisticados de filosofia, astronomia e ciência em geral. “O museu revela um conhecimento milenar e é um legado deixado pelas antigas populações que habitaram a região na Pré-História”, conta Ciro Couto, coordenador de ecologia, cultura e meio ambiente do Costão do Santinho.

3.Uma dose de aventura – e uma vista incrível

O Museu Arqueológico ao Ar Livre é acessado por meio de uma trilha, resguardada pelo resort, e culmina em uma vista privilegiada para a Praia do Santinho. No caminho, sinalizadores apresentam informações sobre o acervo e sobre a população que ali viveu. “A trilha conduz o visitante até o local do acervo: um paredão rochoso com as inscrições. Elas estão protegidas por uma estrutura de madeiras e cordas que ameniza o impacto da chuva e da incidência solar, resguardando o sítio arqueológico”, diz Couto.

4. É um orgulho para o Brasil

Os museus arqueológicos em meio à natureza em Florianópolis representam também espaços de grande valor histórico e artístico não só para o estado de Santa Catarina e para o país, mas também para o mundo, acredita Couto. “Eles apresentam ao público a riqueza do patrimônio arqueológico brasileiro, que, infelizmente, ainda é pouco valorizado e conhecido”, conclui.

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