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Tags eletrônicas rastreiam caminho das bagagens despachadas

Dispositivos do tamanho de uma moeda permitem que passageiros identifiquem o paradeiro das bagagens pelo celular

Por Duda Vasconcellos
Atualizado em 13 abr 2023, 23h21 - Publicado em 13 abr 2023, 23h17
air tag apple
O AirTag, da Apple, é um dos produtos mais populares do mercado (Đức Trịnh/Unsplash)
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O escândalo envolvendo Jeanne Pinho e Kátyna Baía, brasileiras vítimas de uma quadrilha que colocou malas recheadas de cocaína em seus nomes, deixou os viajantes ainda mais ressabiados quanto ao caminho das bagagens despachadas. A partir de agora, fotografar todos os ângulos da bagagem e inspecioná-la muito bem antes de retirar da esteira devem virar hábitos. O uso de tags eletrônicas de identificação, como a Apple AirTag e o Galaxy SmartTag, também podem garantir alguma segurança a mais aos viajantes.

As tags funcionam como uma espécie de rastreador e podem ser colocadas em malas, mochilas, chaves, bicicletas e até em coleiras de animais. Os pequenos dispositivos utilizam as tecnologias Bluetooth (BLE) e Ultra-Wideband (UWB) para se comunicar com outros aparelhos da mesma marca das tags, mesmo quando não há internet. Ainda assim, as tags também podem ter suas falhas pois dependem que outros dispositivos (celulares, tablets ou smartwatchs) estejam sempre por perto.

Veja as principais características da AirTag e da SmartTag:

Apple AirTag

  • A bateria tem duração de mais de um ano;
  • É resistente à água (profundidade máxima de 1 metro por até 30 minutos);
  • A função “E aí, Siri, encontra meu objeto” emite sons para ajudar na localização e
  • É compatível com os modelos de iPhone 11, 12, 13 e 14.

 

AirTag

 

Galaxy SmartTag

  • A bateria tem duração de 300 dias;
  • Não é resistente à água;
  • Pode emitir sons para ajudar na localização e
  • É compatível com dispositivos Galaxy com Android OS 8 ou superior.

SmartTag

Pode ou não pode?

Em outubro de 2022, a aérea alemã Lufthansa proibiu por um curto período que tags eletrônicas ligadas fossem levadas dentro das malas sob o argumento de que os dispositivos seriam “perigosos” devido às suas funções de transmissão. Dias depois, a Federal Aviation Administration atestou que as tags não representavam risco à segurança e que poderiam ser transportadas em aeronaves. A Lufthansa voltou atrás na decisão e agora permite que o dispositivo seja utilizado.

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