Caem as máscaras, reabrem as baladas: Portugal e o novo desconfinamento
No fim desta semana a vida volta quase ao normal no país que tem o maior índice da população com as duas doses da vacina no mundo
Portugal começa esta semana com grandes novidades. Os dados mais recentes da pandemia, referentes ao último domingo, apontam os índices mais baixos dos últimos quatro meses: 1 morte e 230 novos casos de coronavírus. Mais: a meta de 85% da população completamente vacinada está praticamente atingida e o país ocupa nada menos que o topo do ranking mundial nesse quesito. Para completar, a partir da sexta-feira, dia 1 de outubro, entramos na terceira – e última! – fase do desconfinamento. Há motivos de sobra para comemorar.
A mudança do estado de contingência para o estado de alerta trás com ela uma série de novas medidas. A mais comemorada delas? A volta das baladas. Bares e discotecas vão poder reabrir pela primeira vez desde o início da pandemia, mais de 18 meses depois. Sem exigência de máscaras. O único requisito para frequentar é o certificado digital da vacinação ou um teste negativo.
No universo dos hotéis, apartamentos de temporada e restaurantes as regras também caem. Até agora era obrigatório apresentar a prova da vacinação ou o resultado negativo de um teste para se hospedar e, no caso dos restaurantes, para se sentar no interior entre as sexta-feiras e os domingos. A partir de sexta-feira a circulação passa a ser livre.
O uso obrigatório de máscaras ficará agora restrito aos shoppings e grandes estruturas comerciais, transportes públicos e grandes eventos como congressos. Até nos recreios escolares ela deixa de ser exigida (ao ar livre já não era obrigatória desde meados deste mês).
Por fim, eventos como casamentos, batizados e comemorações em geral deixam de ter limites de lotação.
Como anunciamos neste post aqui, os brasileiros já podem viajar a turismo por Portugal tendo como exigência apenas um teste negativo para a entrada. Mas os certificados de vacinação ainda não são reconhecidos por aqui – enquanto as medidas seguem sendo estudadas para possíveis acordos entre os dois países, vale a apresentação de um teste negativo em todas as circunstâncias em que o certificado digital for exigido no país.
Vale lembrar que todas estas medidas só foram possíveis por causa do alto percentual de vacinação completa da população.