Imagem Blog Piacere, Itália! Depois de passar um mês rodando a Toscana, Bárbara Ligero caiu de amores pela terra da bota e se matriculou em um curso de italiano. Atualmente, está aprendendo a gesticular com perfeição
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O Firenze Card vale a pena?

Por € 72, o passe dá direito a entrada nas principais atrações da cidade durante 72 horas sem pegar filas – mas nem sempre ele é sinônimo de economia

Por Barbara Ligero
Atualizado em 5 fev 2020, 16h32 - Publicado em 2 abr 2018, 17h14
Palazzo Vecchio, Florença, Itália
A torre do Palazzo Vecchio (Vvoevale/iStock)
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Assim como outras grandes cidades turísticas da Europa, Florença tem um passe que dá direito a entrada em várias atrações por um preço único, geralmente “furando as filas”. No caso, o FirenzeCard custa € 72, vale por 72 horas e inclui 72 museus e monumentos históricos – mais fácil de lembrar, impossível. Mas será que vale a pena adquirir um?

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Como funciona

Basilica di Santa Croce, Florença, Toscana, Itália
A Basilica di Santa Croce está na lista de atrações (Sylabo/Pixabay)

É possível comprar o cartão ainda no Brasil pelo site oficial, mas não há grandes vantagens em fazer isso. Depois de efetuar o pagamento online, você terá que imprimir um voucher e apresentá-lo em um dos pontos credenciados de Florença para retirar o FirenzeCard. Por isso, é mais prático deixar para comprar direto na cidade mesmo – não há diferença de preço e os passes nunca se esgotam.

O bilhete básico inclui o ingresso prioritário em todos os grandes pontos turísticos da cidade, além de várias outras atrações menos visitadas. A única exceção é a cúpula de Brunelleschi, que faz parte do complexo do Duomo: nesse caso, mesmo com o FirenzeCard é preciso agendar a visita na bilheteria do Museu dell’Opera (expliquei mais sobre isso aqui).

Vale mencionar que também é vendido um opcional chamado FirenzeCard+ por mais € 5. Ele permite o uso ilimitado do transporte público da cidade, mas só vale a pena se você se hospedar longe do centro histórico: as atrações são bem próximas entre si e é possível fazer quase tudo a pé. E, para referência, cada bilhete de ônibus custa € 1,20.

Com ou sem esse adicional, o passe pode ser adquirido em lugares como a Chiesa di Santa Maria Novella, a Galleria degli Uffizi, o Palazzo Vecchio e o Palazzo Pitti, pelos quais você certamente passará. Ele só começa a valer a partir do momento da primeira entrada em um dos museus ou monumentos incluídos, que só podem ser visitados uma única vez.

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Chegando na atração, é só procurar uma placa que indique o acesso especial do FirenzeCard. Esse fura-filas pode ser especialmente vantajoso na Galleria degli Uffizi e na Galleria della Accademia, que são os museus com as esperas mais longas (especialmente na alta temporada).

Na ponta do lápis

Galleria dell’Accademia, Florença, Toscana, Itália
David representando a nossa cara ao fazer essas contas (Twalmedia/Pixabay)

Você ama arte? Odeia museus? Vai ficar pouco tempo na cidade? É importante considerar tudo isso na hora de fazer seus próprios cálculos, mas vamos considerar que essa seja sua primeira vez em Florença e que você deseja conhecer  o principal:

Basilica di Santa Croce – € 8

Cappelle Medicee – € 8

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Duomo di Firenze – € 18

Galleria dell’Accademia – € 8

Galleria degli Uffizi – € 20

Palazzo Pitti – € 16

Palazzo Vecchio – € 10

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Total = € 88 (Diferença de € 16 em relação ao Firenze Card, que custa € 72)

Conclusão

Palazzo Vecchio, Florença, Itália
O Palazzo Vecchio é uma das atrações tão lindas por dentro quanto por fora (Thinkstock/Thinkstock)

Para começar, o FirenzeCard só vale a pena se você for ficar ao menos três dias na cidade. Em menos tempo, você dificilmente conseguirá visitar um número de museus e monumentos suficiente para fazer o valor compensar – até porque existem muitas atrações ao ar livre ou gratuitas em Florença, como a Ponte Vecchio, a Piazza della Repubblica e o Mercato del Porcellino.

Agora vamos considerar que você vai ficar 72 horas na cidade, mas a soma dos ingressos das atrações que você pretende visitar está um pouco abaixo € 72. Nesse caso, eu aconselharia a compra apenas para quem vai viajar na alta temporada (julho e agosto) e poderia fazer bom uso do fura-filas. Na baixa, a espera não chega a ser grande o suficiente para justificar o investimento.

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