Os melhores parques de Curitiba
Capital paranaense é famosa pelo número de áreas verdes em seu entorno com muito espaço para caminhada ou um agradável piquenique
Atualizado em março de 2019.
Reconhecida como uma cidade verde com boas ações sustentáveis, Curitiba trata com muito carinho seus parques e bosques – 29, segundo o Portal da Prefeitura. Foi a partir do início dos anos 70, com a ascensão do arquiteto e urbanista Jaime Lerner à prefeitura, que o número de áreas verdes começou a crescer pela cidade.
Listamos nove parques e bosques curitibanos. Coincidentemente, todos são assistidos pela Linha Turismo, um ônibus que passa pelos principais atrativos da cidade, com direito a três desembarques.
1 – Jardim Botânico
A primeira impressão é impactante: um tapete de flores ladeado de jardins geométricos conduz a uma imponente estrutura metálica em estilo art-nouveau inspirado em um palácio de cristal londrino do século 19. Só esse cenário já explica a razão do local ser tão querido por turistas e moradores.
Na verdade, a estrutura é uma estufa climatizada exclusiva de exemplares nativos da Mata Atlântica brasileira.
Óbvio que conhecer a estufa é a primeira coisa a fazer, mas saiba que há muito mais o que ver por lá – muita gente visita a estufa e vai embora. O Jardim das Sensações conta com 50 plantas de diferentes cores, aromas, cheiros e texturas para serem tocadas e cheiradas – pode-se fazer o percurso às cegas. O Jardim das Sensações não funciona às segundas-feiras. Com 400 mil plantas secas catalogadas, o Museu Botânico é um dos maiores herbários do país.
Muita gente vai ao jardim Botânico apenas para caminhar pelos jardins e pelo bosque de araucárias.
Onde fica: Rua Ostoja Roguski, s/n (Jardim Botânico)
Horário: diariamente, das 6h às 19h30 (durante o horário de verão, fecha às 20h)
2 – Tanguá
Um dos campeões de audiência em Curitiba – pelo menos em número de turistas – ocupa o lugar de duas pedreiras desativadas. Originalmente as pedreiras dariam lugar a uma usina de lixo industrial, mas alguém teve a brilhante ideia de transformar o local em um parque e todos nós agradecemos.
Dividido em duas partes, quem chega pelo alto, encontra um belíssimo jardim francês com espelho d’água, plantas, pequena cachoeira artificial, restaurante e um mirante show de bola com vista espetacular do parque.
Uma escadaria leva à parte baixa, onde o barato é sentar-se no deque e apreciar os superlativos lago e cachoeira (artificiais, mas muito cênicos). Um túnel escavado na rocha ligando a área das duas pedreiras está fechado para visitação.
Dica para quem tem problemas de locomoção: ambas as partes do Tanguá têm estacionamento. Ao invés da escadaria, os visitantes podem se deslocar com o próprio carro. O restaurante do local está temporariamente fechado.
Onde fica: Rua Doutor Benbem, s/n (Pilarzinho)
Horário: diariamente, das 8h às 18h
3 – Tingui
Por ser um parque comprido, com várias entradas, é preciso um pouco de disposição para conhecê-lo. Tanto que o Tingui é um dos prediletos dos curitibanos quando o assunto é caminhada – há uma pista de 5 km ligando o parque. Lagos e pontes cobertas de madeira conferem um charme ao parque
Aberto de terça a domingo, das 10h às 18h, o Memorial Ucraniano é o maior diferencial do local. Uma réplica de uma igreja serve para mostrar o artesanato ucraniano, todos aprendem mais sobre a pêssanka, aquele ovo colorido a mão.
O nome deriva de uma antiga tribo indígena que habitava a região.
Onde fica: Avenida Fredolin Wolff, s/n (Pilarzinho)
Horário: funciona 24 horas
4 – Barigui
Antes da existência do Google Maps e do Waze, quando alguém perguntava como sair de Curitiba e ir para o interior do Paraná, a resposta era: “basta seguir as placas do Parque Barigui”. Gigante, com 1,4 milhões de m², o Barigui pertence a quatro bairros curitibanos e é a grande área de lazer da cidade.
O enorme lago ao lado da BR-277 é ladeado por uma pista de cooper, várias quadras esportivas e quiosques com churrasqueiras.
Trilhas para caminhada estão espalhadas pelo parque, que ainda conta com três bosques com matas nativas e muita fauna. Avistar aves e capivaras é uma certeza, já para ver um jacaré-do-papo-amarelo que habita o lago há anos, é preciso um pouco de sorte.
Próximo da portaria da Avenida Cândido Hartmann, um grande galpão abriga o Museu do Automóvel, que expõe 80 dos 150 veículos do acervo, que se alternam na exposição – torça para que a Mclaren guiada por Emerson Fittipaldi esteja em exposição.
Onde fica: Avenida General Mário Tourinho, s/n (Campina do Siqueira), Avenida Cândido Hartmann (Santo Inácio) e Avenida Manoel Ribas (Santa Felicidade)
Horário: funciona 24 horas
5 – Bosque Alemão
Quem viaja com crianças precisa colocar o Bosque Alemão como uma das atrações obrigatórias. E quem viaja sem os pequenos garanto que não irá se decepcionar. O bosque ocupa a antiga chácara da Família Schaffer, ou seja, não é tão grande. Mas a homenagem ao povo alemão é perfeita
Envolto em uma densa mata nativa, a entrada se dá por um imenso portal com arcos. A história de João e Maria é contada através de totens no meio da mata, culminando com a visita à Casa Encantada, a residência da bruxa do famoso conto, que, na verdade, funciona como uma biblioteca de livros infantis.
Prosseguindo pelo bosque, a Torre dos Filósofos nem é muito alta, mas traz uma bela vista da área central de Curitiba. No fim do terreno, o Oratório Bach, uma réplica de uma igreja presbiteriana, usada para concertos musicais.
Onde fica: Rua Francisco Schaffer, s/n (Vista Alegre)
Horário: diariamente, das 8h às 20h
6 – Bosque do Papa João Paulo II
Se o Parque Tingui homenageia os ucranianos, aqui a reverência vai para os vizinhos poloneses. Inaugurado na época da visita do Papa João Paulo II a cidade em 1980, sete construções com pinheiros encaixados de colonizadores poloneses foram removidas das cercanias de Curitiba e transportadas para a área mais central com 300 araucárias.
Vizinho ao Museu Niemeyer e não muito grande, é ideal para caminhadas leves em meio à mata. Dentro de uma das casas funciona o Museu da Imigração Polonesa (3ª/dom 9h/18h) com artesanato típico e mobiliário. Em outra construção, há uma loja de souvenires e lanchonete.
Onde fica: Rua Mateus Leme, s/n (Centro Cívico)
Horário: diariamente, das 8h às 18h
7 – Bosque Zaninelli/Universidade Livre do Meio Ambiente
Uma rápida trilha suspensa de madeira em meio à mata leva a um dos cenários mais bonitos da cidade: na chegada, você se depara com um lago junto a uma antiga pedreira desativada (mais uma) e uma torre de madeira acessada por uma passarela espiral até chegar a um mirante. Aves coloridas ajudam a compor a bela paisagem
O Bosque Zaninelli foi o lugar escolhido para abrigar a Universidade Livre do Meio Ambiente, um local de cursos e seminários sobre educação ambiental. As salas ficam ao largo da torre, acessadas pela passarela aberta.
A visita por lá costuma ser bem rápida, a não ser que você faça um piquenique enquanto contempla o cenário.
Onde fica: Rua Victor Benato, 210 (Pilarzinho)
Horário: diariamente, das 8h às 18h
8 – Parque São Lourenço
Quem diria que uma das áreas mais queridas dos curitibanos nasceu de um infortúnio. Em 1970, a enchente do Rio Belém fez romper a Represa de São Lourenço causando danos em uma fábrica de cola às margens do rio.
Pois bem, o parque foi inaugurado dois anos depois, tendo como estrela da companhia, um lago contornado por pistas para caminhadas e até para andar de rolimã. Se você está de bike, aqui é um ótimo local para pedaladas. Quem preferir tranquilidade, pode fazer um piquenique no gramado.
A fábrica? Virou o Centro de Criatividade, com oficinas de artes plásticas e exposições
Onde fica: Rua Mateus Leme, s/n (São Lourenço)
Horário: funciona 24 horas
9 – Passeio Público
O decano dos parques da cidade não poderia ficar de fora da lista – apesar do problema com prostituição nas imediações e pedintes dentro da área verde.
Inaugurado em 1886, já foi o jardim botânico e o zoológico curitibano. Um pulmão verde no centro da cidade, com muitas espécies de árvores e dois lagos, um deles pode ser atravessado por uma ponte pênsil. Quem gosta de uma caminhada leve pode ir sem erro.
Do antigo zoológico, restou o aquário e o aviário, além das aves que circulam livremente por lá.
Onde fica: Rua Doutor Carlos Cavalcanti, 327 (Centro)
Horário: diariamente, das 6h às 20h
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