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Adriana Setti escolheu uma ilha no Mediterrâneo como porto seguro, simplificou sua vida para ficar mais “portátil” e está sempre pronta para passar vários meses viajando. Aqui, ela relata suas descobertas e roubadas
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Dez motivos para amar Cingapura

Para muita gente, Cingapura é apenas uma escala de avião para conhecer o sudeste asiático ou Austrália e Nova Zelândia. Baita sacanagem! Levando na mala zero de expectativa, fiquei apaixonada pela cidade. E eis aqui os motivos: 1. É um resuminho do oriente. A população da cidade é formada basicamente por chineses, malaios e indianos. […]

Por Adriana Setti
Atualizado em 27 fev 2017, 16h14 - Publicado em 12 jan 2008, 08h01

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Para muita gente, Cingapura é apenas uma escala de avião para conhecer o sudeste asiático ou Austrália e Nova Zelândia. Baita sacanagem! Levando na mala zero de expectativa, fiquei apaixonada pela cidade. E eis aqui os motivos:

1. É um resuminho do oriente. A população da cidade é formada basicamente por chineses, malaios e indianos. Mas após o Tsunami, muito mais gente apareceu por ali. Para completar, foi colônia britânica e invadida pelos japoneses na segunda guerra. O resultado é uma cidade absolutamente cosmopolita onde cada um fica na sua, o respeito impera e o inglês é usado como ponte entre mundos absolutamente diferentes.

2. O povo é o supra-sumo do amável. Acostumada com a frieza européia, fiquei comovida com a recepção calorosa. Fui bem tratada em TODOS os lugares, do hostel ao restaurante, das lojas ao guichê de imigração. Contrariando todas as minhas expectativas, os chineses (pelo menos os de Cingapura) têm um baita senso de humor. Fazem piada, entendem a sua piada e riem de tudo. Além disso, puxam conversa, têm a maior boa vontade para explicar de tudo e parecem super orgulhosos do lugar onde vivem. Exemplo: fugindo de uma bomba d’água (o que nessa época é muito freqüente) entramos em um shopping e acabamos passando uma hora testando máquinas de massagem fantásticas em um stand enquanto o simpaticíssimo vendedor nos explicava o que a cidade tinha de bom. Algumas dicas foram totalmente imprescindíveis.

3. Em um raio de um quilômetro é possível visitar um templo budista, um templo hindu, uma mesquita e uma igreja. Da mesma forma, é possível comer curry, noodles e várias outras coisas que não tive tempo de descobrir o que era em um mesmo quarteirão.

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4. É o paraíso encantado das compras. Vende os eletrônicos mais baratos da Ásia depois de Taiwan e Hong Kong.

5. Apesar de ser uma cidade cara, é perfeitamente possível conhecê-la de uma forma econômica. Um pint de cerveja custa 4 ou 5 euros? Ok, mas dá pra jantar por 3 euros na boa. Os “food centers”, praças de alimentação compactas onde os jovens comem alegremente em mesas enormes, são uma verdadeira pechincha. Mas, claro, não espere alta gastronomia.

6. Tudo é limpo, organizado e seguro. E apesar do país ser famoso pela rigidez exagerada de suas leis, mascar chiclete e pular de bungee jumping foram liberadas nos últimos anos, o que já é um bom começo. O xixi na rua, porém, continua rendendo uma multa de 25º euros (melhor fazer na calça)!.

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7. O metrô dá um banho em muita cidade européia. É moderníssimo, rápido, fácil de entender e une a cidade de ponta a ponta, incluindo o aeroporto.

8. Mesmo fazendo um calor de matar e uma umidade capaz de transformar cabelo de japonês em black power, é a capital mundial do ar condicionado. Se bobear, neva dentro dos restaurantes (já dizia a vovó: leva um casaquinho!).

9. Em muitas cidades ocidentais, “Chinatown” é sinônimo de caos, muvuca e comida gordurosa. Em Cingapura, no entanto, Chinatown é a bolacha mais gostosa do pacote. Galerias, restaurantes fofos, lojinhas, spas, um templo budista maravilhoso e bares são apenas uma das atrações.

10. O contraste arquitetônico é fantástico. No centro, edifícios do período colonial convivem em harmonia com arranha-céus modernésimos. Em little índia, casinhas coloridas ficam entre edifícios high tech e assim por diante.

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