Alimentar expectativas é inerente ao planejamento de uma viagem. Da mesma forma, surpreender-se e decepcionar-se fazem parte das dores e delícias de materializar aquilo que você calculou, programou e imaginou. A Costa Rica me deixou maravilhada em muitos aspectos. A fauna, o colorido ostensivo das flores e plantas, os vilarejos de montanha, os contrastes climáticos e paisagísticos tão marcantes dentro de um território tão pequeno… tudo isso saiu melhor do que a encomenda. No entanto, devo confessar: esperava mais das praias costarriquenhas.
Mea culpa. Ando mal acostumada mesmo. Estive recentemente no Brasil, na Indonésia, nas Filipinas, nas Ilhas Baleares, no Sul da França, na Tailândia… Quando era adolescente e freqüentava Peruíbe nas férias, era bem mais fácil ficar boquiaberta diante de uma praia.
Sim, há diversidade de paisagem. Há cenários belíssimos. Há lugares que me fizeram suspirar. Ainda assim… sonhava com areais mais fofas e brancas, o azul-profundo do Pacífico (aquele que conheci no Chile!) mais marcante, o azul-calcinha do Caribe mais cristalino. Fazer o quê?
Então cheguei à praia Conchal (pertinho de Tamarindo, a praia mais famosa e badalada do país), respirei aliviada e pensei: ei-la.
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