Com ruas largas e arborizadas, Campo Grande não perdeu o jeito de cidade do interior. Ela é porta de entrada para o Pantanal Sul, a Serra da Bodoquena e o Parque Nacional das Emas (em Goiás). A temática pantaneira está presente nas pinturas que decoram alguns prédios e na gastronomia. Imigrantes paraguaios, bolivianos e japoneses também deixaram sua marca. O fuso horário marca uma hora a menos em relação a Brasília.
COMIDA TÍPICA
Linguiça de Maracaju
O embutido que ganhou fama em Campo Grande é criação de Maracaju, a 164 km da capital, onde todo ano ocorre a Festa da Linguiça. A receita leva carne bovina picada, deixada de molho num caldo de laranja, e depois temperada com sal, pimenta, alho, salsa e cebolinha.
Onde Comer: no restaurante Linguiça de Maracaju.
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Sobá
Os imigrantes japoneses que chegaram no início do século 20 trouxeram a receita que mistura macarrão com omelete desfiada, caldo de peixe e cheiro-verde. Com o tempo, a massa de trigo sarraceno ganhou a companhia do caldo de carne, shoyu, creme de gengibre e carne de frango, de porco ou de boi.
Onde comer: nas barracas da Feira Central (uma das mais antigas é a Barraca da Amélia).
Sopa Paraguaia e Chipa
Com receita importada do país vizinho, a “sopa”, na verdade, é uma torta salgada e úmida, que leva queijo curado, cebola, milho e leite. A origem é a mesma da chipa, um pão de queijo de massa compacta em formato de ferradura. Outra tradição paraguaia na cidade é o tereré (mate gelado).
Onde comer: na Panificadora Tietê.