Alter do Chão: como chegar, hotéis, restaurantes, passeios e mais
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![Com um Centro de Preservação da Arte e Cultura Indígena reconhecido internacionalmente, Alter do Chão é um bom local para conhecer a cultura e os artefatos produzidos pelos povos indígenas da região amazônica Com um Centro de Preservação da Arte e Cultura Indígena reconhecido internacionalmente, Alter do Chão é um bom local para conhecer a cultura e os artefatos produzidos pelos povos indígenas da região amazônica](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/alter-do-chao1.jpeg?quality=90&strip=info&w=817&w=636)
![Na época da vazante do Rio Tapajós, os bancos de areia de Alter do Chão são ocupados por quiosques, onde é possível petiscar e admirar a paisagem com a tranquilidade típica dos povos ribeirinhos Na época da vazante do Rio Tapajós, os bancos de areia de Alter do Chão são ocupados por quiosques, onde é possível petiscar e admirar a paisagem com a tranquilidade típica dos povos ribeirinhos](https://viagemeturismo.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/alter-do-chao.jpeg?quality=90&strip=info&w=928&w=636)
Saiba mais neste link sobre passeios em Alter do Chão. E, neste outro link, veja ótimas pousadas por lá.
Ainda pouco procurada pelos turistas do Sul e do Sudeste, Alter do Chão ganhou reconhecimento internacional em 2009, quando o jornal inglês The Guardian a colocou entre as dez mais belas praias do Brasil. O motivo? Inúmeras ilhas e extensas faixas de areia branca banhadas pelas águas do Rio Tapajós, cenário que se forma no período da vazante do rio (entre agosto e fevereiro). Mas não é má ideia visitar Alter durante a cheia. No período de exuberância das águas, dá para aproveitar os passeios de barco e as incursões pela floresta. Quando estiver curtindo as praias, fique atento para não pisar em arraias, cujo ferrão é venenoso.
COMO CHEGAR
A base para chegar a Alter do Chão é Santarém, que recebe voos diretos provenientes de Brasília, Belém e Manaus. De carro, são 38 km pela PA-457, que é asfaltada. Táxis a partir do aeroporto, distante 15 km de Santarém e 33 km de Alter do Chão, são a melhor alternativa para chegar no vilarejo. Ônibus de linha, opção menos indicada para quem está com malas, saem de hora em hora da Avenida Tapajós e de outros pontos da cidade. Gastando bem mais, é possível alugar um carro no aeroporto.
QUANDO IR
Há duas épocas bem definidas para conhecer Alter do Chão: entre agosto e janeiro, meses de vazante do Rio Tapajós, formam-se as praias de areia branquinha e o vilarejo recebe um grande número de turistas. De fevereiro a julho, as praias desaparecem na imensidão do rio cheio, mas o cenário é talvez mais belo ainda, tanto que os moradores dizem que é a melhor época para conhecer Alter do Chão.
O QUE FAZER
Formadas na vazante do Rio Tapajós, as praias fazem a alegria dos turistas. Central e mais famosa, a Ilha do Amor tem acesso por canoa ou, na maré baixa, em uma caminhada – são 10 km de areia branquinha e muita agitação em seu início, com cadeiras de praia e bares. No município de Belterra, com acesso de barco ou por estrada de terra, Pindobal também tem muitos bares e características parecidas com a Ilha do Amor. Ponta do Cururu é literalmente uma ponta de areia onde os botos bailam sobre as águas – o acesso é por barco ou caminhada a partir da Ilha do Amor. A Ponta do Cururu é muito procurada na hora do pôr do sol.
Também formado apenas nos períodos de seca, o Lago Verde fica bem próximo à Ilha do Amor, separado do Rio Tapajós apenas por um grande banco de areia. Lá, mergulha-se nos igarapés e caminha-se ao lado de macacos e cutias.
Uma imersão pela Floresta Amazônica: essa é a meta de quem faz o passeio para a Floresta Nacional do Tapajós, ou simplesmente Flona. Barcos saem de Alter do Chão e descem o Rio Tapajós com paradas em praias e comunidades ribeirinhas em roteiros de um a 5 dias de viagem – o ponto alto é a caminhada de cinco horas até uma gigantesca sumaúma.
Seguindo a mesma pegada, o passeio de barco até a Reserva Extrativista Tapajós – Arapiuns também costuma durar mais que um dia, visitando comunidades extrativistas. Além de fazer trilhas pela mata, o visitante conhece projetos sociais e convive com os nativos da região. Para saber mais sobre passeios consulte as agências Mãe Natureza e Selvagem Tours.
Lojas de artesanato se espalham pelo vilarejo. A mais conhecida – e cara – é a Araribá, com um vasto acervo de peças indígenas – cerca de 80 etnias estão representadas na loja.
FESTA TÍPICA
A Festa do Sairé tem origem no século 18, quando os jesuítas usavam música e dança para catequisar os índios, nas missões evangelizadoras pela bacia do Rio Amazonas. A parte religiosa, ainda presente, é hoje misturada com manifestações ritmadas pelo carimbó e o lundu e pelo “confronto” entre os botos cor-de-rosa e tucuxi (na verdade, duas agremiações folclóricas). As apresentações ocorrem em setembro, na praça conhecida como “Sairódromo”.
ONDE FICAR
O vilarejo não tem tantos lugares para se hospedar então, na alta temporada, se não quiser fazer bate voltas diários para Santarém, corra para reservar uma vaga. Em um cantinho da vila, onde uma praia praticamente privativa se forma no período da vazante está o Beloalter, um dos hotéis mais tradicionais de Alter. Com 60 apartamentos, o Mirante da Ilha é o maior hotel da vila. Para fazer jus ao nome, algumas unidades ficam de frente para a Ilha do Amor. Pequenina, a Pousada Sombra do Cajueiro ocupa um terreno bem arborizado na área central. Também ladeada de muitas árvores, a Pousada Vila da Praia ainda conta com uma piscina bem agradável para fazer frente ao banho no rio. Com muita madeira, a Vila de Alter Pousada Boutique Amazônia é uma das mais novas da vila, equipada com camas queen size e enxoval de 400 fios – o café da manhã é servido na varanda dos apartamentos. Em frente a praia central de Alter,o Hostel Pousada do Tapajós tem quartos privativos e coletivos, além de um gostoso redário no gramado.
ONDE COMER
Na pracinha principal, o Arco-Íris da Amazônia serve crepes, sucos e um prato do dia. O descolado Espaço Alter do Chão serve uma famosa coxinha de frango com jambu e um sanduíche de pirarucu defumado – mas receitas tradicionais como o filé a poivre vert também consta do cardápio. Outra casa com perfil mais regional é a Tribal, com um redário para descansar pós-refeição. De frente para o Rio Tapajós, o Farol da Ilha é um ótimo endereço para provar peixes amazônicos. Quer mandar ver num hamburguão? Se mande para o Xbom.
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Saiba mais neste link sobre passeios em Alter do Chão. E, neste outro link, veja ótimas pousadas por lá.
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