Trilha na Mantiqueira, em Monte Verde (MG), é ideal para famílias
Veja fotos das espécies da mata atlântica e da trilha na cidade de Monte Verde, em Minas Gerais, que leva até a Pedra Redonda, a 1930 metros
Por Ludmilla Balduino
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Atualizado em 9 set 2021, 15h52 - Publicado em 26 jun 2014, 19h01
1/32 Na subida a pé até a Pedra Redonda, em Monte Verde (MG), a maior atração são as espécies de plantas que naturalmente adornam o caminho. Na foto, três delicadas flores da espécie brinco de princesa recebem o visitante, logo no começo da trilha (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
2/32 Delicadas florezinhas rasteiras acompanham os passos dos visitantes (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
3/32 Flor do maracujá - fruta natural da América do Sul - na trilha até a Pedra Redonda, em Monte Verde (MG) (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
4/32 A trilha da Serra da Mantiqueira, na divisa entre Minas e São Paulo, é marcada por árvores da Mata Atlântica (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
5/32 Troncos cobertos de líquen na subida da Serra da Mantiqueira (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
6/32 A altitude e o frio de Monte Verde ajudou a proliferar espécimes originárias do sul do país, como as coníferas. Elas fundem-se à Mata Atlântica, formando um cenário peculiar (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
7/32 Musgos e líquens estão por todos os lados da trilha (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
8/32 Bromélias aparecem em toda a trilha, revelando pontinhos vermelhos em meio à exuberância verde (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
9/32 Em alguns trechos da trilha, escadas de madeira com corrimão ajudam os menos preparados fisicamente (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
10/32 Em alguns trechos da trilha, escadas de madeira com corrimão ajudam os menos preparados fisicamente (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
11/32 Singela flor na beira do caminho (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
12/32 No meio da subida há um mirante, em que é possível parar para descansar, reabastecer as energias e observar o que ainda está por vir (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
13/32 Aparência peculiar de uma folha da flora nativa da região (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
14/32 Troncos, raízes e samambaias de todos os tamanhos espalham-se pela trilha de dificuldade fácil (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
15/32 A exuberância da Mata Atlântica pode ser aprecidada na subida da trilha até a Pedra Redonda, em Monte Verde (MG) (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
16/32 Florezinhas de todas as cores podem ser observadas (e admiradas) pelos caminhantes (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
17/32 Coníferas e espécies de plantas nativas da Mata Atlântica misturam-se à paisagem das trilhas de Monte Verde (MG) (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
18/32 Dentre as espécies de líquens que crescem nos troncos das árvores, está o vermelho - esse tipo só se desenvolve em ambientes onde o ar é totalmente despoluído e há grande presença de oxigênio (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
19/32 A chegada à Pedra Redonda - o ponto mais alto da subida - revela uma formação rochosa fácil de ser escalada (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
20/32 Do mirante da Pedra Redonda é possível ver o distrito de Monte Verde (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
21/32 Quando as nuvens permitem, também é possível ver a cidade de São José dos Campos (SP), que fica ali pertinho (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
22/32 Aviso aos que sentem vertigem: o fim da trilha é cheio de precipícios (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
23/32 Espécies da Mata Altântica nascem nos lugares mais improváveis: até mesmo no paredão de uma das rochas, no meio de um precipício de centenas de metros de altura (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
24/32 Suculentas rasteiras sobrevivem aos ventos fortes e baixa temperatura do topo da Pedra Redonda, aos 1930 metros de altitude (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
25/32 Suculentas rasteiras incrustadas na rocha sobrevivem aos ventos fortes e baixa temperatura do topo da Pedra Redonda, aos 1930 metros de altitude (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
26/32 Mesmo com a ventania do alto da Pedra Redonda, a sensação de paz ao chegar ao topo toma conta dos visitantes (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
27/32 Detalhe da rocha (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
28/32 Detalhe da rocha no fim da trilha (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
29/32 Charmosas bromélias pontuadas pelo caminho nascem em lugares totalmente inesperados (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
30/32 Fungos cobrem o tronco morto de uma árvore da trilha para a Pedra Redonda (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
31/32 A trilha promove uma imersão de pelo menos uma hora (30 minutos para subir e outros 30 para descer) pela abundante Mata Altântica (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
32/32 Raízes tornam-se obstáculos naturais na trilha de Mata Atlântica (Ludmilla Balduino/Viagem e Turismo)
Fazer uma trilha subindo montanhas e encarando o ar rarefeito da altitude pode ser desafiador. Mas, em Monte Verde, a altitude não é obstáculo para que famílias inteiras, de crianças pequenas a senhores de idade, pratiquem o turismo de aventura em um trekking até a Pedra Redonda.
Não é preciso ser alpinista para subir a montanha, cujo ponto alto – a Pedra Redonda – fica a 1930 metros. A trilha é larga, espaçosa, bem definida e conservada – alguns trechos são até reforçados com escadarias de madeira. É possível subir em cerca de 30 minutos a passos bem lentos, admirando a paisagem. Afinal, o objetivo maior dos visitantes não é praticar atividade atividade física. É, antes disso, admirar as belezas da flora da Mata Atlântica pelo caminho.
Do alto da Pedra Redonda, é possível ver Monte Verde (o distrito de Camanducaia abriga não mais que 5 mil habitantes) e, ao longe (se as nuvens, que às vezes ficam lá embaixo, permitirem), a cidade paulista de São José dos Campos.
Monte Verde fica a 167 quilômetros de São Paulo e é uma opção de passeio de fim de semana para os paulistanos. Principalmente no inverno, quando as pousadas e os restaurantes da região abastecem-se de fondue, mantas e lenha para as lareiras.
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Como chegar:
A trilha começa no quilômetro 4 da Avenida das Montanhas – que cruza com a avenida principal da cidade, a Monte Verde (a Avenida das Montanhas fica na altura da Praça da Árvore).