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Porto Alegre: Parque da Redenção é programa incontornável na capital

Oficialmente chamado de Parque Farroupilha, a área verde no centro da capital tem novidades gastronômicas e abriga aos domingos a tradicional feira do Brique

Por Valentina Bressan
Atualizado em 22 set 2024, 12h27 - Publicado em 22 set 2024, 10h00
O Monumento ao Expedicionário homenageia os "pracinhas" que lutaram na Segunda Guerra Mundial
O Monumento ao Expedicionário homenageia os "pracinhas" que lutaram na Segunda Guerra Mundial (FlyTri Imagens Aéreas/Wikimedia Commons)
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O Parque Farroupilha, mais conhecido como Parque da Redenção, é uma paisagem tão clássica da capital gaúcha que dá para evocar aqui um pouco de bairrismo: se você visitou a cidade num domingo e não deu uma passada no Brique, definitivamente não conheceu Porto Alegre de verdade.

A parte boa é que a Redenção oferece programas não só aos domingos. Além de uma convidativa área verde distribuída em 37,5 hectares, o local reúne opções para comer, diversão em família e passeios culturais.

Passeios para toda a família

Para aproveitar a Redenção, vale planejar um passeio de bicicleta, um piquenique ou simplesmente se programar para conhecer o espelho d’água, o lago e as áreas verdes do local. Ponto de concentração cultural da cidade, frequentemente há músicos e artistas se apresentando por lá.

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Mas também há outras atrações para visitar no local. O Refúgio do Lago é a mais nova delas: o espaço de lazer foi inaugurado em 2022 e trouxe restaurantes, café e bar para o centro do parque. O complexo gastronômico fica aberto de segunda a quinta-feira, das 10 às 19 horas, estendendo-se até às 22 horas de sexta a domingo. O Mercado Público do Bom Fim também fica na Redenção, beirando a Avenida Osvaldo Aranha, e tem outras opções de lojas de conveniência, lancherias e o tradicional Botânico Buffet Vegetariano.

Visitar um parque é sempre uma boa ideia quando a viagem inclui pequenos turistas – e o Parquinho da Redenção é a atração certa para crianças na capital gaúcha. O parque de diversões funciona de terça a domingo: de terça a sexta-feira, o horário vai das 14 horas às 17h30, e em finais de semana e feriados, o horário vai das 10 às 18 horas.

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O ingresso para entrada no parque custa R$ 11, e há opções de pacotes para famílias e grupos maiores. As crianças (e adultos!) podem brincar de carrinho auto-choque (ou bate-bate), andar numa roda gigante e se divertir no barco pirata. Quadras de esporte também ficam abertas para práticas no parque.

Por questões de segurança, não é recomendado circular pelo parque quando a noite cai, exceto quando o programa é um show no Auditório Araújo Vianna – pegue um táxi e desça na frente. O espaço fica no parque e é palco frequente para apresentações musicais, teatrais e palestras, e vale consultar se há programação durante sua estadia em Porto Alegre.

Para finalizar a noite, o bairro Bom Fim, vizinho da Redenção, concentra uma animada vida boemia com diversos bares e restaurantes.

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Roteiros para o final de semana

Aos finais de semana, não faltam ideias de passeios para aproveitar o ambiente da Redenção. Do ladinho do parque, na primeira quadra da rua José Bonifácio, a Feira dos Agricultores Ecologistas ocorre aos sábados, das 7 às 13 horas.

Uma das primeiras feiras agroecológicas da América Latina, o evento de rua oferece opções de frutas, legumes e verduras. As bancas também vendem pães, sucos e outros alimentos que podem ser consumidos ali mesmo ou levados para casa. Uma feira de artesanato acontece no mesmo local aos sábados.

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Já aos domingos, o Brique da Redenção um Patrimônio Cultural do Rio Grande do Sul – ocupa a mesma rua com expositores dos mais diversos tipos de artesanato. Os artesãos comercializam obras em crochê, madeira, metal, cerâmica, argila e tecido. Também tem opções de bijuteria, roupas e decorações.

Turistas que desejam levar uma lembrança de Porto Alegre encontram no Brique o destino certo, mas o programa também é um clássico para os gaúchos, especialmente em dias de sol e com um chimarrão na mão.

Parque Farroupilha ou Redenção? Um pouco de história

Toda a área verde que hoje é o parque era alagadiça, por isso, o local era conhecido originalmente como Campos da Várzea. A urbanização definiu as ruas que hoje delimitam a área da Redenção – nome que surgiu no final do século 19, para homenagear a libertação de pessoas escravizadas do terceiro distrito de Porto Alegre.

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O início da história do parque data de 1807, quando o governador Paulo José da Silva Gama doou o espaço para concentrar gado. Na década de 1930, um projeto arquitetônico formou a paisagem da Redenção como a conhecemos hoje.

Já o nome Parque Farroupilha foi decretado em 1935, para celebrar o centenário da revolta homônima – na ocasião, uma grande exposição internacional foi realizada no local. Mas, até hoje, essa denominação não pegou entre os moradores, sendo mais comum encontrá-la em mapas e guias turísticos oficiais do que na boca do povo, que segue chamando o parque de “Redenção”.

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