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Cripta da Catedral da Sé receberá série de concertos em 2022

As apresentações musicais gratuitas acontecem na capela subterrânea, que fica sete metros abaixo do nível da Praça da Sé

Por Da Redação
Atualizado em 7 abr 2022, 11h08 - Publicado em 29 mar 2022, 11h09

A ideia de realizar concertos na Cripta da Catedral da Sé surgiu em 2019, como parte das comemorações do centenário da inauguração do espaço. Felizmente, o projeto teve continuidade em 2020 e 2021 e as apresentações musicais serão retomadas em 2022. Elas acontecerão aos sábados, às 16h, de forma gratuita: os 70 ingressos disponíveis por apresentação são distribuídos a partir das 15h ao lado da Secretaria da Catedral da Sé (à direita do altar principal).

No dia 30 de abril, as cantoras líricas Marly Montoni e Juliana Taino apresentarão duetos e arias de grandes óperas de Verdi, Puccini, Mozart e outros. Soprano e mezzo-soprano, respectivamente, ambas têm presença de destaque em montagens de alguns dos principais palcos do Brasil, como o Theatro Municipal de São Paulo e o Theatro da Paz de Belém. Elas serão acompanhadas pela pianista Luciana Simões.

Já no dia 28 de maio, será a vez do Quarteto da São Paulo Chamber Soloist se apresentar no espaço. Formado por dois violinos (Alejandro Aldana e Matthew Thorpe), viola (Gabriel Marin) e violoncelo (Rafael Cesário), o grupo traz um recorte da camerata de cordas criada em 2020. No repertório estarão peças de Arturo Márquez, Radamés Gnatalli e Antonin Dvorák. Veja mais informações no site da Série Concertos Cripta da Catedral da Sé.

Cripta da Catedral da Sé, São Paulo, Brasil
A Cripta da Catedral da Sé já foi palco de 36 apresentações. Crédito: (Thamara Lage/Divulgação)

Cripta da Catedral da Sé

A atual Catedral da Sé começou a ser construída em 1913 e foi inaugurada em 1954 com as obras ainda inacabadas. A sua cripta, porém, foi aberta antes, no dia 16 de janeiro de 1919. Acessível por duas escadas localizadas nas laterais do altar-mor, ela possui 365m², foi projetada em formato de cruz e fica sete metros abaixo do nível da Praça da Sé.

Dentre suas 30 câmaras mortuárias estão os túmulos do Padre Diogo Antonio Feijó, regente do Império do Brasil entre 1835 e 1837, e do índio Tibiriçá, cacique da tribo tupiniquim que habitava a região de Piratininga na chegada dos portugueses, em 1554.

Ali também estão também os restos mortais de todos os bispos da fase diocesana de São Paulo (entre 1745 e 1908) e do Padre Bartolomeu de Gusmão, que inspirou um dos personagens principais do livro “Memorial do Convento”, do escritor português José Saramago. Acusado de bruxaria por seus contemporâneos e denunciado à Inquisição, ele é considerado o inventor do balão de ar quente.

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