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5 passeios surpreendentes por rios do Estado de São Paulo

Aventura ou contemplação: tem atividade que não acaba mais para quem se dispõe a conhecer os rios paulistas

Por Fernando Leite
Atualizado em 12 jul 2018, 14h00 - Publicado em 18 set 2017, 19h06

Os rios de São Paulo são um programaço para todas as idades! Desde passeios em grandes barcos até solitárias descidas em boias, há muito o que fazer no leito e também nas margens dos cursos d’água

1 – Passeio eclusa – Rio Tietê –  Barra Bonita

Passeio pela eclusa de Barra Bonita, na hidrovia Tietê-Paraná, em Barra Bonita, São Paulo
Passeio pela eclusa de Barra Bonita, na hidrovia Tietê-Paraná (André Penner)

O clássico passeio da eclusa do Rio Tietê, em Barra Bonita, é um dos campeões de audiência no interior paulista. Todo fim de semana, famílias aportam na cidade para conhecer a mais famosa barragem do rio.

São dois tipos de roteiro com duração de três horas (com almoço) ou 1h30 (sem refeições, apenas serviço de bar). Os roteiros mais longos percorrem 15 km de rio: para cima, atravessam a eclusa e vão até a confluência do Tietê com o Rio Piracicaba; para o lado oposto, com mais vegetação e pássaros, passa por uma antiga pousada usada pelo Imperador D. Pedro II.

Na opção mais curta, a embarcação apenas sobe e desce a eclusa, retornando para o porto.

Preço: R$ 30 (passeio sem almoço) e R$ 90 (passeio com almoço). Grátis para crianças até 5 anos; de 6 a 12 anos paga meia

Informações: 14/3641-2422

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2 – Rafting – Rio Jacaré-PepiraBrotas

Turistas praticando rafting, Brotas (SP)
Em Brotas (SP), a capital paulista do turismo de aventura, as principais atrações são o rafting e o boia-cross nas corredeiras do Rio Jacaré-Pepira. (Divulgacao/Divulgação)

O Rio Jacaré-Pepira é o grande responsável pelo sucesso turístico de Brotas. Por suas corredeiras, a molecada da cidade jogava suas boias feitas de pneus de caminhão para se aventurar. Cientes de que tinham um ouro puro, alguns jovens resolveram empreender no mercado turístico.

O sucesso foi rápido. Brotas entrou fácil no roteiro de viagem de quem buscava adrenalina. A joia da coroa sempre foi o rafting, considerado um dos melhores do país, pelo seu desnível muito técnico.

Antes da descida, há um rápido treinamento em terra com orientações de remadas e segurança. Uma vez na água, as três horas de descida num trecho de 10 km parecem passar voando. A primeira queda até demora um pouquinho, mas depois é uma sequência atrás da outra. Com direito a algumas “surfadas”, quando o bote retorna à queda  e os ocupantes tentam vencê-la. Dependendo do volume de água, há uma corredeira que se pode descer escorregando, fora do bote.

Preços: a partir de R$ 110

Informações: 14/3653-5656 (Alaya), 14/3653-9140 (EcoAção), 14/3653-4700 (H2Omem), 14/3653-3248 (Território Selvagem Canoar)

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3 – Rafting – Rio do Peixe  – Socorro

Rafting em Socorro, São Paulo
Rafting nas corredeiras do Rio do Peixe, em Socorro, São Paulo (Jair Magri/Reprodução)

Até alguns anos atrás, Socorro era um destino exclusivo para compras de malhas e para relaxar nos hotéis-fazenda. Foi quando entrou em cena um terceiro elemento, o Rio do Peixe, curso d’água que divide a cidade.

Parques de aventura surgiram à beira do rio, na estrada para a mineira Munhoz, tendo o rafting como atividade protagonista. A base dos parques é próxima, porque a descida do rio segue o mesmo percurso.

Operante o ano inteiro, o trecho inicial de 4 km é tranquilo para qualquer pessoa. Mansas, dá tempo de contemplar a paisagem numa boa.

Os mais experientes podem continuar por mais 3 km no trecho mais radical do rio, onde a concentração e força física são mais exigidos para vencer corredeiras mais rápidas e técnicas. Esse percurso só é realizado de novembro a março, época das chuvas e em que o rio está mais cheio.

Preços: a partir de R$ 72 (descida de 4 km) e R$ 92 (descida de 7 km)

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Informações: 19/ 3895-1668 (Aui Mauê), 19/99685-1365 (Kango Jango),19/99898-8118 (Monjolinho Parque de Aventura), 19/99935-7179 (Rios de Aventura)

4 – Boia-Cross – Rio Betari – Petar/Iporanga

Descendo o Rio Betari com boias (Divulgação/Divulgação)

Viajar para explorar as cavernas do Parque Estadual Turístico do Alto da Ribeira (PETAR) pede que você leve suas piores roupas, aquelas que não farão falta no seu guarda-roupas. A regra vale também para a descida do Rio Betari em câmaras adaptadas de caminhões.

Depois de visitar as cavernas do parque, descer o Betari é uma aventura complementar e divertidíssima. São 2 km de percurso, aproveitando o rápido curso do rio. Pode se preparar, tem pedra para caramba e, apesar dos guias, é difícil escapar ileso de alguma escoriação. Por isso, além do capacete e colete cedido pelos organizadores, o uso da calça jeans(!) é altamente recomendável.

Preço: R$ 45 (Ecocave) e R$ 27/descida + R$ 35/monitor por grupo (Parque Aventuras)

Informações: 15/ 3552-2188 (Ecocave), 15/3556-1320 (Parque Aventuras)

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5 – Rua do Porto – Rio Piracicaba – Piracicaba

A Rua do Porto é um point piracicabano (Edson Aoki/Wikimedia Commons/Wikimedia Commons)

Aqui cabe uma licença poética, você não entrará ou navegará por um rio, mas percorrerá as duas margens do Rio Piracicaba na parte mais central da cidade, no exato ponto do famoso Salto do Piracicaba. Pode parecer mas é passeio para umas boas horas.

Na margem esquerda, a Rua do Porto (ou Avenida Beira-Rio) está cheia de casinhas coloridas, antiga moradia de ribeirinhos. Hoje, a maioria delas abriga restaurantes, mas quem deseja almoçar ou jantar, a pedida é sentar nos restaurantes do calçadão com as mesas voltadas para o rio e comer um rodízio de peixes feitos no tambor. Nos fins de semana, chegue bem cedo, as mesas são disputadíssimas.

Ao lado do Salto, o Museu da Água está instalado na primeira estação de captação de água da cidade. Mais voltado para a educação ambiental, vale para uma rápida apresentação para as crianças.

Aberto apenas nos fins de semana, o Elevador Panorâmico propicia uma bela vista do salto.

Uma ponte pênsil apenas para pedestres faz a travessia mais turística para curtir dois parques na outra margem do Piracicaba, em que um dos principais trunfos é justamente observar o colorido da Rua do Porto. O Parque do Mirante é bom para andar pelas vias frondosas e sentir o cheiro de mato. O vizinho Engenho Central é mais um centro cultural – aqui é a sede do famoso Salão Internacional de Humor e uma exposição permanente expõe as obras do evento ao longo dos anos.

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